O POVO QUER MUDANÇAS, MAS NÃO QUALQUER MUDANÇA.

O POVO QUER MUDANÇAS, MAS NÃO QUALQUER MUDANÇA.

O exercício da cidadania tem que ser feito, sobretudo com ética. A transparência e a veracidade dos fatos são fundamentais para o avanço do Brasil como um país desenvolvido. Vivemos uma democracia de 29 anos. Passados os 21 anos de regime de exceção, o processo de reabertura política e a instalação de uma assembleia constituinte que levou à promulgação de uma nova constituição, a consolidação de nossa democracia tem como marco o processo de impeachment do presidente Fernando Collor, com a posse do seu vice-presidente Itamar Franco e as eleições gerais de 1994.

E assim tem sido a cada 4 anos: os brasileiros vão às urnas para escolher seus representantes a nível federal e o Presidente da República. Muitos chamam de festa da democracia. Neste ano de 2014 não foi diferente. Um novo pleito onde os partidos existem apresentaram 11 candidaturas no primeiro turno: Dilma Rousseff (PT). Aécio Neves (PSDB), Marina Silva – substituindo Eduardo Campos (PSB), Luciana Genro (PSOL), Everaldo Pereira (PSC), Eduardo Jorge (PV), José Maria Eymael (PSDC), José Maria de Almeida (PSTU), José Levy Fidélix (PRTB), Mauro Luís Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO). As várias candidaturas e propostas são salutares numa eleição em 2 turnos e com tantos partidos. Para o segundo turno vão as duas mais votadas para aí sim ser escolhido o vencedor. Parece justo e democrático.

O primeiro turno de nossa eleição começou com uma tragédia. Eduardo Campos candidato escolhido por PSB, PPS, PPL, PHS, PRP, PSL para representar uma 3ª via no processo eleitoral, é vitima de um acidente de aviação e vem a falecer. Após debates a coligação lança a então candidata a vice. Marina Silva em seu lugar, e escolhe o gaúcho Beto Albuquerque para candidato a vice. A escolha de Marina mexe com o tabuleiro eleitoral já que a candidatura da 3ª via saí de míseros 8% para 28% de intenção de votos superando em índices a candidatura de Aécio Neves e se aproximando da candidatura de Dilma, apresentando um quadro diferente da dualidade PT x PSDB das ultimas 5 eleições presidências. A partir deste fato os adversários passaram a desconstrução da candidatura de Marina Silva pelo perigo que, segundo eles, apresentava, e já nos dias que se aproximavam do dia eleição, o que se via é que a tática tinha dado certo, pois o tucano Aécio se aproximava a passos largos, reconquistando o eleitorado perdido e minando a proposta de mudança que Marina Silva apresentava. Resultado do 1º Turno: Um segundo turno com a dualidade PT x PSDB.

No segundo turno o que se aguardava era o embate entre Dilma e Aécio e também para onde Marina Silva e sua coligação levariam os de 21 milhões de votos recebidos no 1º turno. Marina, e para surpresa de todos, até o PSB, optaram por pedir voto para Aécio Neves. A campanha do segundo turno foi pautada nas denúncias de corrupção de ambos os lados. Aécio se apresentava como o candidato da mudança que no primeiro turno era representada por Marina Silva e a família de Eduardo Campos. O resultado final anunciado somente às 20 horas do dia 26 devido aos diversos fusos horários foi a vitória de Dilma Rousseff com 54 milhões de votos contra Aécio Neves que teve 51 milhões de votos.

Festa da democracia? Não! Utilizando os instrumentos que mais representam a liberdade da democracia brasileira que são as redes sócias, uma partes dos derrotados aderiu a uma campanha de ódio ao processo eleitoral. Conclamam das mais diversas formas para que a vitória nas urnas seja rejeitada. Uns defendem a divisão do País em um muro onde ao Norte estejam os eleitores de Dilma e no Sul os eleitores de Aécio. Outros iniciam uma campanha contra as urnas eletrônicas, pois o resultado teria, segundo eles, sido forjado. Outros pedem uma nova eleição e inacreditavelmente uma parte pede a volta da ditadura militar! Utilizam até o preconceito como forma de querer mudar o destino das urnas dizendo que o motivo da derrota de Aécio foram “os nordestinos do bolsa-família”. E aí temos que ressaltar que Aécio perdeu a eleição em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, ou seja, no Sudeste!

Mas o povo que mudanças! O povo não aguenta mais corrupção! Sim essa é uma grande verdade. E se formos olhar os números a mudança ou a esperança na mudança era Marina Silva, que não era representada pela corrupção do PT nem do PSDB. Que defendia uma nova política e por isso foi atropelada tanto por Dilma e o PT como pelo Aécio e PSDB. De Marina ambos só queriam o apoio num eventual segundo turno.

Mas o povo quer mudanças! Quer mudanças para melhor! Não que qualquer mudança! E na dúvida optou pelo continuar o que já conhece. Para o povo, Aécio não representa a mudança, nem Dilma. E a prova disto está no eleitor de Pernambuco que no primeiro turno votou em massa em Marina Silva (48%) e que no segundo turno, a despeito da indicação pelo voto em Aécio feita pela própria Marina e a família Campos, preferiu no segundo turno Dilma dando lhe a vitória no estado com 70% dos votos.

O povo quer mudanças! E essa mudança passa por apurar as denúncias de corrupção na Petrobras e punição de TODOS os Políticos envolvidos. Passa pela construção de uma 3ª via onde políticos de bem possa apresentar uma candidatura decente. Nada de golpes! Nada de uma minoria querendo encabrestar a maioria do povo brasileiro. E se é para ter IMPEACHMENT que se faça de todos os políticos envolvidos em corrupção neste país. Pois dizer que a corrupção está em um partido apenas é falácia de derrotado. Não desistiremos do Brasil DEMOCRÁTICO!

Marcelo Queiroz - Morador do Parque Real - lado sul

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – lado sul

Quem faz parte do Realengo Que Queremos

 

Ângelo Inácio, assessor parlamentar e membro da Pastoral do Meio-Ambiente da Paróquia Divino Espírito Santo – Diz que o movimento vem fazer eco às possibilidades de evolução das associações de moradores, agora relacionadas ao meio ambiente e ao amadurecimento da democracia, sendo baseado na Agenda 21 e o Rio+20. No âmbito da atuação da Pastoral foi feita uma enquete e a população colocou como prioridade área de lazer, para surpresa dos membros da pastoral que achavam que saúde ou segurança seriam mais pedidas. A pastoral abraçou a ideia, primeiro com o parque da serra do Barata, e agora com o terreno baldio de 142 mil m²no centro do bairro. Ângelo fala que o movimento em si realizou duas manifestações com abraço ao terreno, e uma dando a volta no quarteirão colocando galhardetes com os dizeres “Parque Verde queremos agora”,  abaixo assinado com a população, e que conseguiu  e contatos com políticos de diversos partidos.

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Luiz Fortes, editor do Blog Pro-Realengo: “A história do parque verde é recente. Mas o sonho de tornar aquela área uma área de lazer é antigo, já vem de muito tempo. Já fez parte de projeto de lei e seminário realizado. Agora a Pastoral do Meio ambiente concretizou com um movimento chamado Realengo que queremos. Fui convidado para as reuniões e participei de todas, apesar de não ter uma organização oficial, tem a possibilidade de participação de todos. Segundo Luiz Fortes, o IFRJ também tem interesse de ampliar suas instalações e vê com bons olhos esse movimento, tanto que a diretora Sandra tem dado apoio e cede uma sala para reunião do grupo.. Para ele, o maior empecilho ainda está na resistência do Exército”.

Luiz Fortes

Sérgio Sant’Ana – Psicólogo e morador da Av. Santa Cruz – Sérgio conheceu  Ângelo Inácio depois de um curso de desenho. Através do contato pelo Facebook, conheceu a luta pelo parque verde. Interessou-se em fazer algo pelo bairro, algo mais coletivo. O que levou Sérgio a se engajar no movimento Realengo que queremos foi a proposta de cultura e lazer, porque a comunidade é muito carente neste aspecto. Participou de várias reuniões e de várias atividades como a caminhada com colocação de galhardetes, além de colaborar na parte de informática. Ele vê como maior dificuldade o engajamento maior da população. Segundo ele, cada pessoa que chega ao grupo tem potencial para agregar ideias para o parque

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O QUE SONHAMOS PARA O PARQUE VERDE:

 

Faculdade de Educação Física (IFRJ)

Unirio

Instituto do Coração

 

 

Preservação da área verde

Jardins

Revegetação

Projetos sustentáveis (compostagem)

 

Pista de caminhada

Campos de futebol

Ciclovia interna

Pista de skate externa

Parquinho

Academia da Maior Idade

 

 

Museu da Fábrica

Teatro

Centro Cultural – (Nave do Conhecimento)

Sala de espetáculos

Sala de Oficinas

Biblioteca

Conservatório de música Museu da Fábrica

 

 

Bicicletário

Quiosque

Banheiro (fraldário, adaptado)

Bebedouros

Fraldário

Tratamento de esgoto

Centro administrativo – salas de exposições

Hoje só temos o abandono:

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PARQUE VERDE: UM SONHO POSSÍVEL

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De um lado uma área de 142 mil metros quadrados e de outro uma população carente de opções de lazer. Na Rua Prof. Venceslau, um quarteirão inteiro baldio há mais de 40 anos, cravado no centro de Realengo, representa um novo sonho para os moradores do bairro. O movimento Realengo Que Queremos levanta a bandeira de ocupação desta área com o intuito de satisfazer a maior das necessidades desta população, com a criação do Parque Verde.

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Um primeiro lote do terreno já teve a ocupação que modificou o local. O movimento “Pró-escola Técnica de Realengo” lutou para que lá fosse construída uma unidade de escola técnica. Após uma luta de mais 21 anos, este movimento teve êxito e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Lei 11.892, de 29 de Dezembro de 2008, criando o IFRJ.

O IFRJ ocupa uma área de 22 mil metros quadrados dos 142 mil metros quadrados e a luta desse novo movimento é para que o restante do terreno seja ocupado de acordo com a vontade dos moradores do bairro. O movimento partiu de uma pesquisa realizada pela Pastoral de Meio Ambiente da Paróquia Divino Espírito Santo, onde dentre as opções como saúde, segurança, educação e lazer, esta última acabou saindo vencedora, para a surpresa dos organizadores.

Integrantes da pastoral e antigos líderes locais então se organizaram no Movimento Realengo Que Queremos, para que este terreno baldio da antiga fábrica de cartuchos, desativado desde 1984 possa servir à população com equipamentos de lazer e cultura.

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A união do espaço e do anseio da população torna o sonho possível na visão de integrantes do movimento e a área poderá abrigar equipamentos de educação como a extensão do IFRJ com mais um curso, que é o de educação física. Além disto, também haveria na área um campus da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e o Instituto do Coração, cumprindo a finalidade do terreno que é de ser ocupados por unidades educacionais.

No parque também haveria diversos equipamentos de cultura como teatro, espaços culturais, oficinas de teatro, Museu da Fábrica, Nave do Conhecimento, biblioteca e conservatório de música. O projeto comtempla espaços de lazer como ciclovias, pistas de caminhada, pistas de skate, campos de futebol, parquinho, quiosques e até uma academia da terceira idade.

No projeto existe ainda a preocupação com os espaços verdes do terreno, que solicita manutenção da área verde, jardins, revegetação e projetos sustentáveis (compostagem).

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Os avanços do movimento “Realengo Que Queremos” passam pela conscientização da população de Realengo, para evitar que outras finalidades sejam dadas a área. O grupo tem como uma grande vitória a criação da lei nº 4840/2008 de 02/04/2008; esta lei dispõe sobre a utilização específica da Área 3, das instalações antiga Fábrica de Cartuchos do Exército, na AP. 5.1, Realengo, e dá outras providências. Ela é proveniente de um projeto de lei nº 1236/2007, de autoria do Senhor Vereador Rubens Andrade. Outra preocupação dos integrantes do movimento é garantir a preservação do verde evitando o derrubar de árvores, como aconteceu com a implantação do IFRJ. O grupo tem como uma das reivindicações a recuperação de um marco da antiga fábrica de cartucho que é a fonte de água que havia no terreno.

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DE NORTE A SUL “IN LOCO”

Rede de Esgoto sendo finalmente implantada.

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A Foz Águas 5 promoveu Reunião com lideranças comunitárias e mídias locais, para apresentar e explicar detalhadamente os serviços em execução na região.

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No dia 10 de outubro, na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Deodoro, o setor de comunicação da Foz Águas 5 reuniu lideranças comunitárias e a imprensa local (jornais, blogs ou sites de notícias), e a população em geral, para interagir, tirar dúvidas e receber diversas reclamações relacionadas a água  e esgoto. Foi preparada esta apresentação para que entendêssemos e transmitíssemos aos moradores as explicações da empresa.

O engenheiro Cristiano Galvão afirmou que o serviço que está sendo executado é da responsabilidade do Município. Essa explicação deveu-se ao fato de muitos acharem que, como a CEDAE está ligada ao Estado, a Foz Águas também estaria, o que não é o caso.

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Milhões de pessoas residem na Zona Oeste, onde 10 ETEs estarão em funcionamento em um prazo de 10 anos. Esta região é dividida em duas fluentes baías, que são a de Guanabara e a de Sepetiba. Segundo o engenheiro, a empresa pretende estar coletando 50% do Esgoto e fazendo o tratamento de 5% do mesmo nos primeiros 5 anos. Esse trabalho inicialmente estará focado nas ETEs Sarapuí e Marangá.

Com relação à rede que está sendo implantada, o tamanhos de cada encanamento será proporcional ao que se recolhe, ou seja casa , transmissor e receptor principal terão tamanhos diferenciados. Os das casas iniciam com 150 milímetros de largura.

Foi levantada a questão na plateia com relação à recomposição das calçadas que estão sendo danificadas para a obra. A assessoria e imprensa relatam que onde existem obras do Bairro Maravilha Oeste, a recomposição das calçadas será básica, no padrão da prefeitura, como era antes da obra, o que é obrigação da concessionária.

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A Foz Águas 5 já esta em operação a dois anos e tem contrato de 30 anos para implantar toda uma rede, que não existia, por isso, relatou o engenhiro. esses problemas iniciais. Ele declarou ter a certeza que após a implantação, tudo vai funcionar muito bem, pois foi muito bem planejado.

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Em relação ao pagamento, Cristiano Galvão explicou que a cobrança é feita pela Foz Águas 5 e repassada à CEDAE, que é a responsável pelo fornecimento.

Com toda essa rede implantada em funcionamento não poderá haver despejo de águas pluviais na rede própria para esgoto, ou seja será utilizada a rede antiga para este fim, e dentro das residências será necessário que a distribuição dentro das casas seja feita separadamente ou seja somente direcionar para o terminal instalado na calçada do cliente o que for esgoto. O que não for, será encaminhado com atualmente para as redes pluviais indo para os rios.

Exemplo: água de chuva, e da limpeza da casa etc.

Nas ETEs são feitos tratamentos biológicos tornando possível o reuso da água, conforme pudemos constatar durante a visita a um dos tanques.

Luiz Fortes para o Pró-Realengo

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Para que serviu esta eleição?

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Para nós, brasileiros, nos conhecermos mais profundamente. Atualizarmos nosso download.

Foi uma disputa incrível. Emocionante. Histórica. O país não rachou, concordo com a presidente reeleita, Dilma Rousseff, e sim se fortaleceu. Os mais jovens foram se empolgando gradativamente com a política conforme a campanha se desenrolava.

Não venceu o melhor orador. Não ganhou o candidato com sorriso mais bonito. Aécio não só tem dentes expressivos, herança extensiva à sua simpática filha, como forma um belo casal ao lado da sua linda esposa. Tudo certo, neste quesito. Só que estávamos discutindo os destinos do Brasil.

Os aplausos deselegantes dos assessores do tucano durante os debates quando Aécio encurralava a oponente serviram para trazer à tona um comportamento infantil. Os políticos mais bem posicionados na hierarquia social precisam percorrer mais o Brasil e conhecer melhor os conterrâneos.

A vencedora é uma senhora, já avó, que se veste com uns terninhos curtos de gosto duvidoso, gagueja praticamente a todo instante, não completa frases, e que se apresenta corriqueiramente com cara amarrada. Dilma não é simpática. E daí? Ela venceu a eleição. Democracia é assim. Quem vence, leva.

Por mais que derrotados que não saibam perder batam na porta dos quartéis, as Forças Armadas brasileiras merecem todos os aplausos, porque os militares não têm faltado com suas responsabilidades e são garantidoras das instituições. O Brasil saiu melhor da disputa do que entrou. Fosse Aécio ou Dilma. Tanto faz. Esqueçam o golpismo. Vamos cobrar as mudanças que a Nação precisa.

O derrotado ligou para a vencedora e teve altivez de vir a público reconhecer a grandeza do momento. No discurso de Aécio faltou um afago ao seu estado. Está bem que Aécio não ganhou na sua terra, mas e os que votaram nele? Eles não merecem o seu carinho?? Vamos dar desconto pela emoção do momento. Não é fácil para quem chegou muito longe e poderia ter vencido.

A presidente fez um discurso pós-vitória maduro, sincero, propositivo. Muito bom. Além dela se abrir para o entendimento, o diálogo com todos, foi sábia em eleger a reforma política como sua prioridade. A estrutura atual da política brasileira é um lixo.

Mas por que esta eleição foi útil para nos conhecermos? Porque é bom que saibamos de uma vez por todas que o voto de um não vale mais que o do outro. Tenho asco dos que odeiam os nordestinos em qualquer situação. Mais ainda quando alguns se sentem superiores no julgamento do voto. Aécio perdeu no Rio e Minas Gerais. Mas venceu em outros estados igualmente importantes. Faz parte do jogo.

Querer impor o mantra de que pobre vota no PT e o rico vota no PSDB também não é fiel ao que vimos vindo das urnas. O escore apertado após a conclusão da contagem de votos mostra um país desejoso de mudanças que nos coloque em sintonia com a contemporaneidade.

Tornar irrelevantes temas como homofobia, violência contra a mulher e descriminalização do uso de algumas drogas não se justifica. O pequeno grande Uruguai está aí a nos dar lições. Mujica foi votar de Fusquinha e ainda pediu ajuda para empurrá-lo. Eu sei como é isso, pois já tive 4 Fuscas na vida.

O brasileiro não quer só inflação baixa e crescimento econômico. Queremos liberdade e uma sociedade mais justa e menos mesquinha.

O jovem brasileiro de hoje não difere muito do jovem da década de 80. Se a canção dos Titãs não existisse, ela poderia ser composta hoje do mesmo jeito:

“A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida

A gente quer a vida

Como a vida quer”.

Abaixo o pensamento monolítico e viva a diversidade. Saber aceitar os outros é um princípio básico. Se o povo escolheu Dilma, a escolha do brasileiro está feita e agora é trabalhar para que o Governo mais acerte do que erre. Boa sorte, presidente!

 

Sidney Rezende

Diretor do SRZD, apresentador do “Brasil TV”, da “Rede Globo”, e âncora de telejornais da “GloboNews”. Sidney foi um dos fundadores da “CBN”.

Fonte:

http://www.sidneyrezende.com/noticia/239548+para+que+serviu+esta+eleicao

PARABÉNS REALENGO PELOS 199 ANOS!

Hoje é festa no Real Engenho! Viva! O feriado nesta côrte é por outro motivo. Em memoria a Zumbi dos Palmares. mas comemoramos hoje mais um aniversário de nosso bairro. Este jornal foi fundado em 2011, mas seus fundadores e editores estão em terras realengas a mais de 4 décadas, vimos funcionar aqui o percursor do nosso jornal, A Voz de Realengo do jornalista Aloysio Fialho e  o sistema de som que anuncia as noticias da Voz de Realengo. Nestas décadas também no horário de missas de crianças nas nossas igrejas. A minha em especial marcada pelas missas de Realengo não podemos deixar de lembrar nossa Infância. Do grupo de escoteiros, escalados nas paroquias do bairro como a São Jose Operário, Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora da Conceição. Esta igreja faz parte de minha vida antes mesmo de eu nascer, pois foi lá que meus pais se casaram. Aliás, a igreja matriz trás outras lembranças de tempos áureos do bairro. Daqui saiu um padre virou nome de bairro por tudo que fez aqui, Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, o Padre Miguel . Outro que se tornou Bispo mais recentemente, Dom Lessa. Lá tinha a maior diversão do bairro, o parque da boneca Eva. Tínhamos o cine-teatro Realengo. Tínhamos o futebol tanto no Realengo F.C e no Cruzeiro F.C além do CRIR onde matines de carnaval faziam a alegria dos foliões e as noites de baile de rua no Coletivo de Realengo. Não deixaria de citar a Fabrica de Cartuchos de Realengo e o esvaziamento com a transferência para Resende. Terrenos abandonados , mal aproveitados. Mas o povo se organizou num movimento chamado movimento Pro – Escola Técnica de Realengo. O fruto da luta de mais de 2 décadas está sendo colhido agora. O campus do Colégio Pedro II em Realengo e o campus do IFRJ revitalizam áreas antes sem uso. Nossa tristeza é uma noticia ruim que passou as fronteiras do nosso País, o massacre de Realengo. Queremos trazer notícias boas para o nosso bairro. Mas neste 20 de Novembro trazemos a tristeza de constatarmos que o aniversário do bairro passou em branco. Outrora tivemos a semana de Realengo aprovada pelo Ex-vereador Rubens Andrade no projeto de lei número 2138/2000. Percebemos que como o passar do tempo, não existiu um calendário oficial para esta semana, nem mesmo a Região Administrativa tem essa preocupação. Cobrimos uma iniciativa da Câmara Comunitária de Realengo que preocupou-se realizar um evento em 2011. A cultura aqui floresce nos Saraus em terras realengas e nas atividades de gente bamba como Maria Realenga e Lata Doida. Um bairro que é tão cobiçado nas eleições fica esquecido quando a apuração acaba. Mas um dia isso muda, temos Fé que sim. Parabéns, Realengo! Parabéns Real Engenho! Jamais seremos terras realengas no sentido pejorativo, pois a grandeza deste povo é imensa! Somos todos príncipes e princesas de uma linda côrte! Parabéns meu bairro querido!

MARCELO QUEIROZ – EDITOR DO REALENGOEMPAUTA

Marcelo Queiroz - Morador do Parque Real - lado sul

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – lado sul

Nota no nosso Facebook em 20/11/2014

 

Colégio Pedro II : Campus Realengo inaugura Teatro

Publicado em 3 de dezembro de 2014 por Realengo em Pauta

Teatro Bernardo de Vasconcelos

Teatro Bernardo de Vasconcelos

No dia  02 de Dezembro a comemoração pelos 177 anos do Colégio Pedro II, em uma belíssima cerimonia realizada no Campus Realengo mas quem acabou ganhando um presente foi o bairro de Realengo, Com a inauguração do Teatro Bernardo Pereira de Vasconcelos. A conclusão do teatro marca o encerramento da implantação do Campus Realengo que se iniciou em 2006.

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Esta cerimonia contou com a presença do  Reitor Oscar Halac, da ex Pro-reitora Vera Maria Ferreira Rodrigues e o Diretor Geral do campus Realengo II Miguel Villardi, dos professores, alunos, funcionários e autoridades convidados. O local escolhido para o projeto  é um prédio construído em 1918 para abrigar a usina termoelétrica  da antiga fábrica de cartuchos. O teatro teve projeto arquitetônico do ex- aluno do Colégio Pedro II professor Jose Dias. A solenidade de inauguração contou com discursos do Reitor Oscar Halac e da Professora Vera Maria. A fita de inauguração foi cortada por duas alunas da unidade. Uma representando o Pedrinho e outra representando a Alfabetização de Adultos (EJA).

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A cerimonia iniciou com a entrada da fanfara do Colégio Pedro II, sendo precedido pelo pelotão da bandeira, sendo executado o hino nacional e o hasteamento das bandeira do Brasil do Estado do Rio de Janeiro e do Colégio Pedro II.

Já dentro do Teatro o Diretor Miguel fez uso da palavra e deu inicio a apresentação do dia. As apresentações de inauguração ficaram a cargo de alunos e professores do Colégio Pedro II sendo iniciada com os alunos do Pedrinho apresentando o hino da Educação Infantil. O Coral do Campus Realengo II apresentou para o publico sua belíssima afinação. Depois os professores  Roberto Stepheson (sax) e Daniel Costa (violão) tocaram “Assanhado”, de Jacob do BandolimFelipe César e o professor Leonardo Masquio (violão) apresentaram “Sábado em Copacabana”, de Caymmi. A Orquestra de Flautas de Realengo tocou um forró de autoria do professor Stepheson . O Coral do Campus Realengo II encerrou o evento com  ”Prece ao Vento”, musica  do repertorio de Dorival Caymmi, e “Aleluia”, de Handel.

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