Sobre Realengo em Pauta

Um Jornal totalmente dedicado ao bairro de Realengo. Informando e dando espaço em suas paginas, para que seus moradores expressem suas opniões, encaminhem sugestões e abre espaço para que comerciantes e empresários divulguem seus produtos ou serviços e com isso alavancar o progresso do bairro, gerando emprego aos seus moradores e melhoria de renda.

REI DO BAIÃO MOSTRA MÚSICA E DRAMA NA ESTREIA DE “GONZAGA –DE PAI PARA FILHO”

 

 

 

 

REI DO BAIÃO MOSTRA MÚSICA E DRAMA NA ESTREIA DE “GONZAGA –DE PAI PARA FILHO”

Filme de Breno Silveira estreou no fim de outubro  na Rede Cinesystem Cinemas do Rio de Janeiro.

“Asa Branca”, “Luar do Sertão”, “A Vida do Viajante”. A maioria dos brasileiros sabe cantarolar pelo menos um refrão das composições de um dos maiores músicos do País, Luiz Gonzaga. O Rei do Baião comemora seu centenário em 2012 e, como parte da comemoração, o longa “Gonzaga – de pai para filho” chega às telas da Rede Cinesystem Cinemas do Rio de Janeiro neste final de semana.

Dirigido por Breno Silveira, o drama mostra a relação de encontros e desencontros entre Gonzagão e o seu filho, Gonzaguinha. Decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes e para apagar uma tristeza amorosa. Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaléia (Nanda Costa). Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora. Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos.

Mais de 5 mil “Gonzagas” participaram da seleção para o elenco do filme, que traz Nivaldo Expedito de Carvalho, mais conhecido como Chambinho do Acordeon, no papel principal.  Nando Cordel, Jozildo Sá e Santana e Nanda Costa também integram o elenco de mais uma promessa da bilheteria nacional, que pode ser conferida em todas as unidades Cinesystem cariocas: Recreio Shopping, Ilha Plaza, Bangu Shopping, Via Brasil Shopping e Cine 10 Sulacap.

739 cade você? – Fala Realenguense

Coluna FALA REALENGUENSE

Sou professora, artesã, nascida e criada em Realengo. Vejo as dificuldades deste lugar durante quase toda a minha vida!

Um dos grandes sofrimentos vividos aqui é a situação dos transportes… Moro no Batam, estudo na Simonsen e não existe uma condução para ir até lá! Vou até o Centro do Rio numa condução só, porém, para ir para Padre Miguel, são duas! Ou então, caminhar bastante… Mas nem preciso ir “muito” longe: sou consumidora de uma loja de artesanato que fica bem próxima da praça de Realengo e também preciso fazer caminhadas para chegar até lá, ou seja, de Realengo até o “outro” lado de Realengo. Dependo de kombis que vivem lotadas e, quem tem RioCard, não pode fazer uso pois as mesmas não aceitam esta modalidade de pagamento. E as crianças que estudam na Nicarágua? Bem, as mães colocam os filhos em escolas públicas e pagam transporte particular para que seus filhos possam estudar. Eu acho um absurdo! Ah, e os idosos? Esquece, esquecidos totalmente!

739 micro onibus

Existe também a dificuldade para ir até Marechal Hermes, ou até mesmo a escola Rosa da Fonseca. É a mesma situação. Tanto faz, 739 ou 820, não dão lucro, não é mesmo?

 A prioridade não é bem estar público e sim o lucro. Solução: ou pagar o que já relatei, transporte ruim de kombis, ir para a escola de carro particular e pago ou, mudar de bairro…

739 no coletivo micro onibus

O tempo não me permite falar mais, porém temos também uma deficiência em lazer, comércio, escola…

Deixo aqui um abraço esperançoso de alguém que gosta muito de viver neste bairro e que crê nas mudanças.

Cynthia Pessoa

Cynthia Pessoa

Moradora do lado Norte

SER CRENTE

Coluna Pensando em Deus

Pensando em Deus

 

SER CRENTE

A definição da palavra Crente, pelo nosso dicionário Aurélio é : TER FÉ RELIGIOSA. Mas a pessoa crente, (crente em nosso Senhor Jesus Cristo) é muito mais do que religiosa. É uma pessoa que tem fé no coração, que crê em Jesus Cristo, é um seguidor de Jesus Cristo, deixa as ilusões e tem a certeza da vida eterna após a morte terrena. Um cristão está sempre pronto para ajudar aos amigos e irmãos em Cristo. Para aconselhar (biblicamente falando) o cristão usa os ensinamentos do nosso Senhor Jesus Cristo.
É bem verdade que “EXISTEM” crentes e crentes. Mas quando se usa o discernimento e o conhecimento bíblico, (a palavra de Deus) fazemos a diferença.

Os tempos estão difíceis, “EXISTEM” igrejas e igrejas, pastores e pastores. Mas se usarmos de nossa inteligência vamos discernir o que é Igreja de Jesus Cristo e o que é marmelada. (artimanha, armação) A Bíblia nos fala que estamos no final dos tempos. Aparecerão falsos profetas. O que é falso? É O OPOSTO DA VERDADE.

Caro amigo e irmão em Cristo, tenha cuidado, tenha sabedoria, procure uma igreja verdadeiramente cristã. Uma igreja para você louvar a Deus, congregar com a sua família, para ter amigos. (amigos em Cristo Jesus) Graças a Deus Nosso Senhor, existem maior número de igrejas evangélicas, do que igrejas marmeladas. Existem mais pastores sérios, (homens de Deus) do que falsos profetas. A igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é: o Corpo de Jesus, é uma agência de assistência cristã, é uma agência de assistência social.

Eu louvo a Deus por pertencer a uma igreja que prima por esses itens citados. Igreja que pratica missões nacionais e missões mundiais. Igreja que visita, igreja que faz culto nos lares. Igreja que tem não só um pastor de ovelhas, mas um pastor amigo, um pastor que visita todos os dias. Tenho um carinho e um ardor muito grande, quando falo da Primeira Igreja Batista em Parque Real.

Que você amigo e irmão em Cristo, possa praticar o seu cristianismo louvando e adorando o nosso Deus, em uma igreja verdadeiramente cristã.

Deus nos abençoe e nos guarde de todo o mal. Amém

sigaabiblia2010@hotmail.com
Orlandino L. Cardoso  – Primeira Igreja Batista em Parque Real

NOSSO JOAO CRIBBIN- HOMEM DE NOSSA REGIÃO

Coluna Ética e Cidadania

MARCELO QUEIROZ

Em época eleitoral poderia escrever muita coisa. O mensalão do PT, o tempo de propaganda eleitoral do Eduardo, a aliança dos Maias e Garotinhos. As placas de propagandas que poluem o visual de nossa zona oeste ou os carros de som que irritam as pessoas.

Decidi escrever sobre o Pe. João Cribbin que durante 4 décadas esteve a frente da paroquia de São Jose em Magalhães Bastos. Poderíamos nos ater ao imenso trabalho pastoral que lhe foi confiado pela Arquidiocese. Mas este irlandês foi muito mais além de que poderiam esperar os seus paroquianos.

O Pe. João Cribbin foi um excelente exemplo de como devemos nos portar quando o assunto é Cidadania. Cidadania tem como base a educação. Através da educação que conquistaremos a cidadania. Através da educação é que alcançaremos a ética nas atitudes. E através deste tripé: educação, cidadania e ética é que poderemos modificar nossa sociedade.

O homem João Cribbin foi exemplo, pois junto ao exercício do sacerdócio, ele soube mostrar as pessoas qual a importância da educação. Incansável na luta para melhor o nível da escola na nossa região foi o grande apoiador da luta popular do movimento Pró-escola técnica de Realengo.

Ele poderia ser um grande incentivador e divulgador dessa luta. Teria um papel na historia. Mas ele foi muito, além disso. Arregaçou as mangas e não mediu esforços para cobrar dos políticos da época compromisso com o anseio de nossa população. Era firme nas cobranças para que a escola técnica saísse do papel.

Mas muito mais ação o nosso João Cribbin faria por esse projeto. Abriu os espaços da Igreja para que lá funcionasse o Colégio Pedro II. Nunca esmoreceu diante das dificuldades e através de sua ação incisiva trouxe para a população local não uma escola. Mais um legado que coloca Realengo no caminho de uma excelência educacional. Devido a sua luta temos hoje o campus Realengo do IFRJ e o Complexo do Pedro II.

Muitas outras lutas serão travadas para aumentar as ofertas de educação gratuita e de qualidade em nossa região. Mas agora sabemos que nos faltará o grande homem a nos guiar. Um ano completou que esse grande homem nos deixou, cabe a cada um de nós não deixar morrer o legado deixado por ele. Lutaremos pela unidade do hospital-escola e unidades de saúde que o movimento Pró-escola de Realengo tem e que sempre teve o apoio do grande homem que foi Pe. João Cribbin (29/10/1936-10/09/2011).

INAUGURAÇÃO DA BASE AVANÇADA ÁGUA BRANCA

INAUGURAÇÃO DA BASE AVANÇADA ÁGUA BRANCA

Ten Juliano no comando da compania

 

No dia 05 de outubro a Coordenadoria de Polícia Pacificadora concluiu a ocupação do antigo Fumacê, com a inauguração da base avançada da Água Branca, novo posto de policiamento da UPP Batam. A solenidade de inauguração aconteceu na Rua Ranulpho Bocayuva Cunha, em Realengo, contando com as mais altas autoridades do Governo do Estado do Rio de Janeiro, como o governador Sérgio Cabral, seu vice-governador Pezão, o secretário de segurança pública José Mariano Beltrame, da chefe de policial civil Martha Rocha, do Cel. Erir Ribeiro Costa Filho, comandante da Polícia Militar, do Coordenador das UPP’s, Cel. Rogério Seabra, do Cel Fontenelli, comandante do 14º BPM , de diversas  autoridades civis e militares, bem como do comandante da UPP Batam, capitão Marlow Rodrigo da Silva, e o subcomandante tenente Juliano Correa.

O coordenador da Upp's Cel Seabra entre Cap. Marlow e o Ten. Juliano

A ocupação

A instalação do posto avançado atendeu a um pedido dos próprios moradores. Após estudo da Secretaria de Segurança (Seseg), com o apoio da Policia Militar, foi definida a logística operacional, o efetivo e a implantação da base. A ocupação ocorreu no dia 17 de agosto pelas forças policiais (UPP Batan, Batalhão de Choque e Batalhão de Ações com Cães). A localidade passou a usar o antigo nome Água Branca, passando a integrar a área da UPP que já possui uma base avançada na comunidade de Corinto.

Secretário Beltrame discursa na inauguração da UPP

“Com a instalação da base avançada de Água Branca teremos a oportunidade de estender os projetos sociais e esportivos desenvolvidos no Jardim Batam para a nova comunidade  atendida. Estamos prontos  e à disposição dos moradores para estabelecer a aproximação com essa população, que somada as comunidades adjacentes, chegam a aproximadamente 29 mil moradores, de acordo com dados do Instituto Perreira passos(IPP)” ressalta o capitão Marlow Rodrigo da Silva, comandante da UPP Batam.

Crianças da comunidade com o Cap Marlow comandante da UPP Batan

O efetivo da UPP Batam passou de 106 para 146 policiais e recebeu ainda mais 02 viaturas.

A solenidade

Palanque das Autoridades

A cerimônia teve início com a chegada da comitiva do Governador Sérgio Cabral, que chegou ao local acompanhado pelo vice-governador Pezão e o secretário de segurança José Mariano Beltrame. No local já se encontravam o comandante da PM CEL Erir Ribeiro e a Chefe de Policia Martha Rocha e o Cel Rogério Seabra coordenador Geral  das UPP e a Banda da Policia Militar.  O subcomandante Juliano Correa comandou a apresentação de Tropa, após os discursos das autoridades presentes a começar pela benção do capelão da PM.

Crianças fazem a festa na inauguração

crianças mostram os jogos recebidos na inauguração

No dia da inauguração as crianças da comunidade foram agraciadas com brinquedos da UPP e várias delas fizeram questão de tirar fotos com as policiais e os comandantes da UPP e o coordenador geral das Upp’s. Houve a promessa, por parte das autoridades, de que os projetos sociais – como por exemplo, as aulas de Jiu-Jitsu, esporte praticado na sede do Batan – serão estendidos para a Água Branca.

viatura da UPP Agua Branca

UPP Batan

Inaugurada em 18 de fevereiro de 2009, a UPP Batan foi a 3ª unidade  a ser instalada pelo programa de pacificação e atende ainda à Vila Jurema e ao Conjunto Habitacional dos Ipês. Atualmente, a unidade possui diversos projetos sociais e esportivos e disponibiliza um programa de atividades físicas para idosos.

Curiosidades

O nome da base (Água Branca) foi escolhido pelos próprios moradores, devido á proximidade com a Estrada da Água Branca e do conjunto habitacional  que leva o mesmo nome. De acordo com os moradores, a escolha é para desvincular a população da localidade conhecida como Fumacê, estigmatizada por freqüentes ações de criminosos. Já o nome Batan é derivado da árvore Urubatã que existia no local durante a ocupação popular.

Compania da UPP Batan na Agua Branca

 

Na ocasião da inauguração da UPP da Água Branca, nos deparamos com este monumento que é uma homenagem do Exército.

Texto da placa:

FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

Placa da FEB

HOMENAGEM DA FEB.

O Capitão Antônio Alvares da Silva. Frei Orlando , era Capelão do 2º Batalhão do 1º Regimento de Infantaria, quando faleceu em ação às vésperas da conquista de Monte Castelo, no dia 20/02/1945 tornando-se patrono do Serviço de Assistência do Exército.

Seria ótimo se neste monumento fosse feito uma revitalização. 

Composto de Placa descritiva, um Capacete e 4 artefatos de tiro.

Monumento FEB com artefato e capacete.

UPP Batan: INAUGURAÇÃO DA BASE AVANÇADA ÁGUA BRANCA

INAUGURAÇÃO DA BASE AVANÇADA ÁGUA BRANCA

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Sérgio Cabral discursa para moradores.

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José Mariano Beltrame, ao fundo Cabral e Pezão.

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Apresentação da tropa.

 

 

 

 

No dia 05 de outubro a Coordenadoria de Polícia Pacificadora concluiu a ocupação do antigo Fumacê, com a inauguração da base avançada da Água Branca, novo posto de policiamento da UPP Batam. A solenidade de inauguração aconteceu na Rua Ranulpho Bocayuva Cunha, em Realengo, contando com as mais altas autoridades do Governo do Estado do Rio de Janeiro, como o governador Sérgio Cabral, seu vice-governador Pezão, o secretário de segurança pública José Mariano Beltrame, da chefe de policial civil Martha Rocha, do Cel. Erir Ribeiro Costa Filho, comandante da Polícia Militar, do Coordenador das UPP’s, Cel. Rogério Seabra, do Cel Fontenelli, comandante do 14º BPM , de diversas  autoridades civis e militares, bem como do comandante da UPP Batam, capitão Marlow Rodrigo da Silva, e o subcomandante tenente Juliano Correa.

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A ocupação

A instalação do posto avançado atendeu a um pedido dos próprios moradores. Após estudo da Secretaria de Segurança (Seseg), com o apoio da Policia Militar, foi definida a logística operacional, o efetivo e a implantação da base. A ocupação ocorreu no dia 17 de agosto pelas forças policiais (UPP Batan, Batalhão de Choque e Batalhão de Ações com Cães). A localidade passou a usar o antigo nome Água Branca, passando a integrar a área da UPP que já possui uma base avançada na comunidade de Corinto.

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“Com a instalação da base avançada de Água Branca teremos a oportunidade de estender os projetos sociais e esportivos desenvolvidos no Jardim Batam para a nova comunidade  atendida. Estamos prontos  e à disposição dos moradores para estabelecer a aproximação com essa população, que somada as comunidades adjacentes, chegam a aproximadamente 29 mil moradores, de acordo com dados do Instituto Perreira passos(IPP)” ressalta o capitão Marlow Rodrigo da Silva, comandante da UPP Batam.

 O efetivo da UPP Batam passou de 106 para 146 policiais e recebeu ainda mais 02 viaturas.

  A solenidade

 A cerimônia teve início com a chegada da comitiva do Governador Sérgio Cabral, que chegou ao local acompanhado pelo vice-governador Pezão e o secretário de segurança José Mariano Beltrame. No local já se encontravam o comandante da PM CEL Erir Ribeiro e a Chefe de Policia Martha Rocha e o Cel Rogério Seabra coordenador Geral  das UPP e a Banda da Policia Militar.  O subcomandante Juliano Correa comandou a apresentação de Tropa, após os discursos das autoridades presentes a começar pela benção do capelão da PM.

 Crianças fazem a festa na inauguração

No dia da inauguração as crianças da comunidade foram agraciadas com GEDSC DIGITAL CAMERAbrinquedos da UPP e várias delas fizeram questão de tirar fotos com as policiais e os comandantes da UPP e o coordenador geral das Upp’s. Houve a promessa, por parte das autoridades, de que os projetos sociais – como por exemplo, as aulas de Jiu-Jitsu, esporte praticado na sede do Batan – serão estendidos para a Água Branca.

 UPP Batan

 uppaguabranca701Inaugurada em 18 de fevereiro de 2009, a UPP Batan foi a 3ª unidade  a ser instalada pelo programa de pacificação e atende ainda à Vila Jurema e ao Conjunto Habitacional dos Ipês. Atualmente, a unidade possui diversos projetos sociais e esportivos e disponibiliza um programa de atividades físicas para idosos.

 Curiosidades

 O nome da base (Água Branca) foi escolhido pelos próprios moradores, devido á proximidade com a Estrada da Água Branca e do conjunto habitacional  que leva o mesmo nome. De acordo com os moradores, a escolha é para desvincular a população da localidade conhecida como Fumacê, estigmatizada por freqüentes ações de criminosos. Já o nome Batan é derivado da árvore Urubatã que existia no local durante a ocupação popular.


Na ocasião da inauguração da UPP da Água Branca, nos deparamos com este monumento que é uma homenagem do Exército.

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Texto da placa:

FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

HOMENAGEM DA FEB.

O Capitão Antônio Alvares da Silva. Frei Orlando , era Capelão do 2º Batalhão do 1º Regimento de Infantaria, quando faleceu em ação às vésperas da conquista de Monte Castelo, no dia 20/02/1945 tornando-se patrono do Serviço de Assistência do Exército.

Seria ótimo se neste monumento fosse feito uma revitalização.

Composto de Placa descritiva, um Capacete e 4 artefatos de tiro.

NOSSO JOAO CRIBBIN- HOMEM DE NOSSA REGIÃO

NOSSO JOAO CRIBBIN- HOMEM DE NOSSA REGIÃO

Em época eleitoral poderia escrever muita coisa. O mensalão do PT, o tempo de propaganda eleitoral do Eduardo, a aliança dos Maias e Garotinhos. As placas de propagandas que poluem o visual de nossa zona oeste ou os carros de som que irritam as pessoas.

Decidi escrever sobre o Pe. João Cribbin que durante 4 décadas esteve a frente da paroquia de São Jose em Magalhães Bastos. Poderíamos nos ater ao imenso trabalho pastoral que lhe foi confiado pela Arquidiocese. Mas este irlandês foi muito mais além de que poderiam esperar os seus paroquianos.

O Pe. João Cribbin foi um excelente exemplo de como devemos nos portar quando o assunto é Cidadania. Cidadania tem como base a educação. Através da educação que conquistaremos a cidadania. Através da educação é que alcançaremos a ética nas atitudes. E através deste tripé: educação, cidadania e ética é que poderemos modificar nossa sociedade.

O homem João Cribbin foi exemplo, pois junto ao exercício do sacerdócio, ele soube mostrar as pessoas qual a importância da educação. Incansável na luta para melhor o nível da escola na nossa região foi o grande apoiador da luta popular do movimento Pró-escola técnica de Realengo.

Ele poderia ser um grande incentivador e divulgador dessa luta. Teria um papel na historia. Mas ele foi muito, além disso. Arregaçou as mangas e não mediu esforços para cobrar dos políticos da época compromisso com o anseio de nossa população. Era firme nas cobranças para que a escola técnica saísse do papel.

Mas muito mais ação o nosso João Cribbin faria por esse projeto. Abriu os espaços da Igreja para que lá funcionasse o Colégio Pedro II. Nunca esmoreceu diante das dificuldades e através de sua ação incisiva trouxe para a população local não uma escola. Mais um legado que coloca Realengo no caminho de uma excelência educacional. Devido a sua luta temos hoje o campus Realengo do IFRJ e o Complexo do Pedro II.

Muitas outras lutas serão travadas para aumentar as ofertas de educação gratuita e de qualidade em nossa região. Mas agora sabemos que nos faltará o grande homem a nos guiar. Um ano completou que esse grande homem nos deixou, cabe a cada um de nós não deixar morrer o legado deixado por ele. Lutaremos pela

unidade do hospital-escola e unidades de saúde que o movimento Pró-escola de Realengo tem e que sempre teve o apoio do grande homem que foi Padre. João Cribbin (29/10/1936-10/09/2011).

Conheçam mais sobre este homem:

http://arquidiocese.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3250&sid=39 

Marcelo Queiroz - Morador do Parque Real - lado sul

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – lado sul

 

Coluna Ética e Cidadania por MARCELO QUEIROZ

UMA GRANDE DECEPÇÃO – Melhor Idade

UMA GRANDE DECEPÇÃO

Todos nós, principalmente os eleitores, tivemos uma grande decepção por não termos feito o melhor, por não termos escolhido um representante à altura de nossas escolhas. Nos momentos que antecederam as eleições, tudo parecia tão fácil.

A algazarra nos azucrinou os ouvidos, durante dois longos meses. Parecia um aglomerado de esfomeados à procura de alimentos. Tanto as fiscalizações, quanto os candidatos, se locupletaram num vai-e-vem sem paradoxo.

A ganância por um salário alto, desproporcional ao que eles pretendiam retribuir, incluindo vantagens e mais vantagens, chegaram-lhe a retidão.

No momento, O STF, julga os corruptos do mensalão. É tempo de refletir. É tempo de rever o que está errado. “o que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”, disse Martin Luther King.

O STF vem aplicando, devidamente, a cada um dos maus políticos a pena justa. Formaram uma grande quadrilha que, felizmente, foi desbaratada.  Na Suíça, na Espanha, na Inglaterra e mesmo na Alemanha, os vereadores somente recebem uma pequena ajuda financeira. Por que temos que pagar aos nossos vereadores tanto dinheiro? Devemos lutar, a partir de hoje, para acabar com tanto desperdício? Devemos então mãos à obra.

“Se tudo o que punge o coração, no rosto se estampasse…” Conseguimos ficha limpa, agora, diminuir o número de candidatos, o número de partidos ( são 28 partidos) e a obrigatoriedade do voto…

“Se a cólera que espuma, a dor que mora n’alma e destrói cada ilusão que nasce”… O autor destes versos viveu entre nós, nos anos 1859, escreveu uma verdade, até hoje, “verdadeira”… O que não expressamos, permanece reprimido.

Armando Silveira – Escreve para a coluna Melhor Idade exclusivamente para o Jornal Realengo em Pauta.

Armando Silveira - Morador de realengo a mais de 70 anos

Armando Silveira – Morador de realengo a mais de 70 anos

NOSSA IRMÃ MORTE

Francisco se deita nu na terra nua

Novembro nos faz lembrar os irmãos e irmãs, parentes e amigos, que se foram, todos esses que ocuparam um lugar importante em nossa viagem através do tempo e largaram suas mãos de nossas mãos. Nem sempre conseguimos  encarar com serenidade a chegada desse final inevitável para todos, esse fantasma da morte. Temos uma ânsia incontrolada de vida e, de repente, vemos a vida interrompida. Por vezes é um irmão, um filho que sofre com a luta contra a morte. Todos nós temos que “enfrentar” o mistério da morte.

Francisco de Assis experimentou a alegria de viver, júbilo de percorrer os campos e prados da doce Assis.  Sempre teve profunda alegria de conviver com seus irmãos e com as irmãs que Deus lhe havia dado.

Sua morte torna-se uma experiência de comunidade. Assis, a cidade, quer que seu grande Irmão morra dentro de seus muros, protegido e guardado no palácio episcopal.  Teria uma morte controlada.

Francisco queria ter uma morte “pública”. As coisas se passam diferentemente em nossos tempos.  Hoje, as pessoas morrem “escondidamente”  em clínicas, ou em casa, ou até mesmo sem ninguém nas unidades de tratamento intensivo. Em muitos lugares não há mais a proximidade e a presença de familiares. As pessoas morrem assistidas por enfermeiros e cuidadores. A vida moderna não tem jeito de abordar a morte. Como o homem se sente incapaz de prolongar a vida prefere distanciar-se do fato. Há pessoas que não querem assistir a morte de ninguém nem ver o falecido. Basta um caixão e uma coroa de flores…

A morte do Poverello será um fato inesquecível para todos os que ali estavam presentes.  Há todo um cerimonial de morrer que respira esperança. Anteriormente, em seu Cântico das Criaturas, Francisco havia dado à morte o delicado nome de Irmã, Irmã Morte… Porque ela nos leva à terra dos vivos.

O Pai Francisco não quer morrer no isolamento do palácio episcopal. Quer passar os últimos momentos de sua vida em sua amada Porciúncula. Abençoa sua cidade. Envia uma mensagem de consolação às Irmãs de São Damião. Faz com que venha ter com ele sua amiga Jacoba de Settesoli, degusta ainda uma vez o doce de amêndoas que tanto apreciava. Quer ainda ouvir uma vez o Cântico do Irmão Sol. Fala de seus sentimentos e deixa que os frades exprimam o que se passa em seu interior.

Quando percebe que está chegando a sua hora, celebra com seus íntimos mais íntimos uma refeição imponente antes de  esperar nu na terra nua a “Irmã Morte”. O Poverello vive sua morte numa celebração pascal. Esse italiano da Úmbria cria um modo novo de morrer…

Francisco se deu conta que os irmãos estavam tristes. Pediu que lhe trouxessem um pão, abençoou e deu um pedacinho a cada um. Pediu também que lhe fosse trazido o códice dos evangelhos e que fosse lida a passagem que começa:  Antes da festa da Páscoa… Queria efetivamente recordar a Páscoa de Jesus e associar sua passagem com essa passagem… Toda a sua vida tinha transcorrido de passagem em passagem… E chegou a hora… Tendo sido realizado para com ele todos os mistérios de Cristo… Ele voou de maneira feliz para Deus.

Francisco não morre sozinho. Faz-se acompanhar dos seus íntimos mais íntimos. Há uma dor compartilhada e uma esperança vivenciada. A morte passa a ser um sinal de esperança para quem morre e para quem fica. Essa cultura hodierna de fazer a pessoa morrer sozinha, ou longe de seus entes queridos, na frieza de uma unidade de terapia intensiva priva ao que morre e aos que ficam dessa bela experiência de uma comunidade de fé.

Não posso me privar da alegria de  transcrever umas poucas linhas de  Fernando Felix Lopes  no seu  O Poverello. S. Francisco de Assis, com seu estilo todo português: “Daquele corpo em destroços, ali estendidos no chão, cresce e sobe a apagar-se na distância das Alturas, a melodia do salmo. E, subindo a voz, como se fora de um homem renascido na justiça original, voz de criança, argêntea e bela, abre nas trevas da noite esteira de tanta luz que arrasta consigo um bando de cotovias entontecidas por aquela madrugada nova”  (p. 493).

Assim morreu esse Francisco de Assis exalando um perfume de esperança…

Frei Almir Ribeiro Guimarães

FONTE: http://www.franciscanos.org.br/?p=27681

Os Anjos de Realengo e Marcelo Yuka

No fim de setembro, a Associação dos Familiares e Amigos dos Anjos de Realengo realizou um encontro com o músico Marcelo Yuka. A reunião foi no Condomínio Piraquara e teve como objetivo a apresentação do documentário “Armados”, uma co-produção do Canal Futura e da TVa2 Produções. O documentário teve a participação de Marcelo Yuka e de várias mães dos anjos todos vitimas de tragédias com armas de fogo, tema do documentário.

No início da reunião, os integrantes da produtora Tva2 Rodrigo, Paula, Mariana e Jaqueline prepararam a estrutura para apresentação do filme. Todos ficaram com os olhos grudados na tela onde se exibia a trama do documentário que muito tinha a ver com as famílias que foram vitimadas pelo uso (ou mau uso) de armas de fogo.

Devido a alguns contratempos, o músico Marcelo Yuka chegou um pouco atrasado. Mas todos os que o aguardavam foram brindados com uma reunião muito proveitosa.

Na chegada de Marcelo Yuka, a presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Anjos de Realengo, Adriana Silveira, que fez a apresentação dos presentes e bem fez um resumo da história das vítimas da tragédia da Tasso da Silveira contando o número de vítimas em total de 12 e dos sobreviventes no total de 11 adolescentes. Além do grupo das mães de Realengo, estava presente também o MC Cachorrão, colaborador da causa, que foi um dos organizadores da carreata em memória ao 1º ano da data.

Ao começar sua fala, Marcelo Yuka fez questão de destacar que não estava ali para um evento político, apesar de ser candidato à vice na chapa de Marcelo Freixo. Colocou que estava ali como uma vitima da violência e querendo conhecer outras vítimas da mesma causa que é o emprego da arma de fogo.

Marcelo falou que foi vítima de um assalto onde foi alvejado por nove tiros. Sendo sobrevivente, falou que o que ocorreu ali poderia acontecer a qualquer pessoa e que iria tentar fazer uma breve análise sobre o fato, onde apontou como problema a facilidade que se existe em se obter uma arma de fogo.

A facilidade de obter arma de fogo

De acordo com Marcelo Yuka, a facilidade está gerando vítimas todo dia, e, ainda segundo ele, o que aconteceu com os alunos da Tasso e com ele próprio, não se pode deixar passar em branco. – O fato de estarmos reunidos aqui é para que não se esqueça do que passou e que outras pessoas venham a se lembrar de que o que está estampada na camisa não é a saudade de filho, não é só uma injustiça que aconteceu, o que está estampado aqui é algo que aconteceu e pode acontecer com qualquer um a qualquer momento. Se esquecer de que aconteceu isso e vai acontecer de novo como se fosse uma surpresa, e não é uma surpresa, não é, é a facilidade que se tem para conseguir arma de fogo no Brasil, no Rio de Janeiro, não é uma surpresa e se vê que o filme mostra isso, se vê que aquela arma estava sendo teoricamente procurada há muito. Uma coisa é preciso ser dita, se fosse o filho do Luciano Hulk, do Eike Batista isso seria uma celeuma muito maior. Portanto para filho de pobre pode.  – disse o músico. 

Marcelo Yuka acrescentou:A justiça tem dois pesos. Cabe a nós segurar isso para que este peso não seja menor para sociedade. O que aconteceu aqui foi um absurdo. Não, isso não pode ser esquecido”.

As mães da praça de maio na Argentina.

Marcelo Yuka falou que na Argentina existe um grupo que se chama “Mães de Maio”. Durante a ditadura matou-se muito, e aí ele, que é homem, pessoalmente pôde ver o papel da mulher de uma maneira muito melhor, pois conseguiu perceber que historicamente foram as mulheres que mais se organizaram, não deixando a história ser esquecida. O movimento das Mães da Praça de Maio virou uma organização grande que hoje em dia possui até mesmo uma faculdade, criada a partir dessa ONG. “É muito importante, vocês se reunirem e terem visibilidade. Tem que ter visibilidade.” – disse Yuka, aos familiares das vítimas da tragédia de Realengo.

Srª Dalva e Mc cachorrão

A missão dos sobreviventes e das famílias da vitimas

Ainda de acordo com Yuka, “A sociedade não pode esquecer. Porque infelizmente o que aconteceu com vocês não é mais um problema só de vocês, é um problema de toda sociedade, e a sociedade tem que saber disto. Não pode isolar vocês aqui. […] Essa dor tem que ser de todo mundo. Vocês vão ter que lembrar isto na marra. Pra que isto não aconteça de novo.”

Marcelo Yuka conta que foi assaltado uma segunda vez após levar os tiros e pensou “isso não é coincidência, parece que Deus me deu essa missão mesmo, deu para eles e eles vão ter que levar adiante pela memória das pessoas, pela nossa dor e pela saúde dos outros, gente que não foi vítima, mas se não tiver gente pra chegar e falar esse problema existe, é calado como uma porrada de coisas erradas mortes e assassinatos que acontecem todos os dias.”

Yuka ainda fez referência a outro caso de violência : O do menino Wesley Andrade morto com um tiro de fuzil dentro de um ciep em Costa Barros. “Aquele garoto dentro da escola tomou um tiro no Ciep, o pai dele falou:”O que eu tinha que fazer como homem eu fiz, eu botei meu filho no colégio, agora faz uma operação policial do lado colégio com as crianças em aula acontece isso a culpa é minha? A culpa é do garoto?” Como é uma vitima só sumiu. Como anda a família desse garoto? Sumiu a dor dele infelizmente está sendo em vão. Por quê? Porque não tem essa visibilidade, essa organização. O Gandhi dizia uma coisa “nossa dor junta se canalizada é capaz de mudar o mundo” o problema é saber canalizar isso, se não fica só desespero, fica só com a saudade.”

Os anjos e Marcelo Yuka

Ouça a mensagem deixada por Marcelo YukaDeclaração M. YUKA