Sobre Realengo em Pauta

Um Jornal totalmente dedicado ao bairro de Realengo. Informando e dando espaço em suas paginas, para que seus moradores expressem suas opniões, encaminhem sugestões e abre espaço para que comerciantes e empresários divulguem seus produtos ou serviços e com isso alavancar o progresso do bairro, gerando emprego aos seus moradores e melhoria de renda.

Comissão de Empresários foi ao comando do 14º BPM, solicitar mais policiamento.

 O Blog Pró-Realengo atendendo ao convite da ACIRA (Associação Comercial de Realengo e Adjacencias),  esteve presente ao gabinete do comandante do 14º BPM de Bangu, onde uma comissão formada por Dr. Sidnei Barros (Acira) Vereador Marcelino D’Almeida e Wagner Ferreira (ACERB) Jorge Eduardo e Sales Moreno do CCS (Conselho Comunitário de Segurança) entre outros,

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 foram  solicitar ao Coronel Friederik Bassani, que fosse reforçado o policiamento da região onde a população está reclamando de aumento da violência. Mas isso foi retrucado por números apresentados pelos subordinados do comandante, através de gráficos com dados estatísticos, mostrando que a violência esta em queda de uma forma geral neste primeiro semestre, isso baseado na mancha criminal que é montada a partir dos registros de ocorrências.

 Entendemos então que o tiro pode estar comendo solto, mas se o cidadão não registrar em uma delegacia policial, não é real para a segurança publica. (Pró Realengo)

Tendo em vista que o 14º Batalhão/Bangu,  que cobre uma das maiores áreas do Rio de janeiro que em sua inauguração tinha um efetivo de mais de 1.000 policiais, agora conta com algo em torno de menos de 500, isso contando com os afastados por diversos motivos, doença, má-conduta, problemas psicológicos, férias, licenças diversas, o que trás os números para um patamar em torno de 300 homens, que são ainda divididos em escalas e folgas, ficando um numero bem menor nas ruas.

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Esta comissão também tocou no assunto da ocupação da antiga 33ª Delegacia policial que foi solicitada em projeto conjunto com as associações comerciais de Realengo e Bangu para que fosse transformada num posto avançado do 14ºBPM, e oficialmente até a presente data não foi totalmente utilizado conforme o desejo de ambas as entidades.

Coronel Friederick

Coronel Friederick

O Comandante Friederik Bassani disse que este projeto não nasceu na administração dele, mas já tomou conhecimento e que os papeis estão correndo para que a utilização seja do agrado de todos, mas lembrou que uma nova politica está sendo testada nos Batalhões e que antigos projetos como as UPPs, que não apresentaram os resultados desejados, estão sendo substituídos pelos Batalhões de Proximidade, o qual irei me empenhar para que seja dado a este local o destino de um destes programas que tem sido testado e vem mostrando resultados positivos nas áreas em que já está implantado como por exemplo a grande Tijuca.

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Aqui mostramos os dados do 1º Semestre, e voltamos a fazer um apelo a população: Façam as ocorrências de quaisquer evento pois somente com isso obteremos mais efetivo para nossa região.VISITA 14 BPM 072015 D

E as autoridades pedimos que agilizem o registro, pois a grande reclamação da população é a demora para tal, e mais ainda, que os registros virtuais (no site) fossem considerados para a tal mancha, pois certamente teriam dados mais atualizados do que ocorre nas ruas.

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Convite para a reunião do Conselho Comunitário de Segurança de agosto 2015.

Obs: Recomendamos também a leitura deste artigo, onde num debate na UCB, foi falado sobre esta nova politica de Segurança publica.

http://pro-realengo.com.br/debate-sobre-seguranca-publica-e-reducao-da-maioridade-penal/

Por Luiz Fortes (criador e administrador do pro-Realengo)

Escritora do Jardim Novo, lança livro na 17ª Bienal.

Carminha Morais, nossa escritora do jardim Novo estará participando da 17ª Bienal do Livro onde na ocasião estará lançando o seu novo livro. bienal carminha 2bienal carminha 4

 

 

 

 

Será no dia 7 de setembro, e temos o orgulho de convidar a todos para prestigiar nossa amiga que tanto tem dado orgulho ao nosso bairro.

Lá ela estará de olho em você!bienal carminha 1bienal carminha 3

Audiência Pública sobre a TransOlímpica

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro promoverá nova audiência pública para divulgação e discussão do Projeto de Lei Complementar que instituirá a Área de Especial Interesse Urbanístico Transolímpica.

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divulgação

Esta proposta estabelecerá diretrizes e incentivos para a reestruturação urbana de sua área de abrangência e definirá novas normas de aplicação de instrumentos urbanísticos.

 

A audiência pública será realizada no seguinte endereço e horário:

 

Local Data e Horário
Centro Cultural e de Convivência de Magalhães Bastos
Endereço: Rua Correia Seara, nº 97 – Magalhães Bastos
02/09/15 – de 18:00 às 21:00

Desta forma, gostaríamos de contar com a sua presença e colaboração na divulgação deste evento para seus associados e sua comunidade. Em anexo, segue o cartaz de divulgação.

Mais informações estão disponíveis no site da Secretaria Municipal de Urbanismo: http://www.rio.rj.gov.br/web/smu

Estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos, dúvidas e sugestões
através do email: participe.instrumentos@gmail.com.

 

Atenciosamente,

Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano

Secretaria Municipal de Urbanismo

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Audiência publica sobre a Transolimpica em Realengo.

Área de Especial Interesse Urbanístico

A AEIU é uma área criada por Lei para a implementação de politicas públicas de desenvolvimento urbano. Destina-se a projetos específicos de estruturação ou reestruturação, renovação e revitalização urbana.

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Auditório vazio por má divulgação do evento.

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Representantes do Governo. Daniel Mancebo , Glória Torres, Mariana Barroso, Márcia Bastos.

No dia 4 de agosto de 2015, às 18hs, aconteceu no auditório da Universidade Castelo Branco a audiência pública para apresentação e discussão sobre a criação da Área Especial de Interesse Urbanístico (AEIU) do corredor Transolímpica.

Com a presença na mesa apresentando o projeto:

Daniel Mancebo – coordenador de Macroplanejamento
Glória Torres – coordenadora Geral de Planejamento Urbano
Mariana Barroso – Coordenadora de Planejamento Local
Márcia Bastos – Subsecretária de Gestão das SMU

 A proposta de criação da área foi feita por uma equipe da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), que disse estar trabalhando na criação de um novo projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo para a área. A audiência pública é parte necessária para a modificação dessa lei, e o objetivo do encontro foi apresentar a proposta e debater com os moradores. O trecho da Transolímpica é o referente aos bairros da Área de Planejamento (AP5) afetados pela via: Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Vila Militar e Realengo.

Os membros da SMU apresentaram a proposta e depois abriram espaço para perguntas do público, que podiam ser escritas ou feitas ao microfone. No primeiro momento, a Transolímpica foi apresentada como um vetor de crescimento para a região, que segundo eles está estagnada economicamente. Privilegiando o entorno das estações de BRT, o mapa em que se definia a AEIU envolvia a Avenida Marechal Fontenelle, praticamente todo o bairro de Magalhães Bastos e o trecho de Realengo referente à Avenida Brasil, Estrada Água Branca e Avenida Santa Cruz. De acordo com o que foi apresentado, a nova lei vai regular as novas construções, determinando afastamento frontal dos prédios para aumentar as calçadas, estimulando o uso misto (comercial e residencial) das edificações, instituindo bicicletários e a criação de indústrias criativas, de telemarketing e de hotelaria.

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Obras da Transolímpica bem adiantadas

Segundo Daniel Mancebo, coordenador de Macroplanejamento da SMU, o potencial construtivo nesses bairros é aumentado com esse projeto de lei. Os estímulos à construção vem através de redução tributária. Outra inovação é a sobretaxa para edifícios que excedam a oito pavimentos; esse imposto é entendido como uma contrapartida ao investimento da prefeitura na Transolímpica. As áreas militares estão fora dessa legislação municipal porque são terras federais.

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Estação ao lado do cemitério Jardim da Saudade, tomando forma.

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Márcia Bastos, subsecretária de gestão da SMU, disse que se no futuro o Exército negociar suas propriedades, daí sim a SMU vai poder regular sobre suas formas de uso. Uma dúvida ainda é o que fazer com as áreas “remanescentes” da Transolímpica, as partes dos lotes desapropriados para passagem da via que não vão ser mais utilizados. A equipe disse que esses casos estão sendo caso de estudo.

O encontro contou com pouco mais de trinta pessoas. No momento da fala, alguns moradores criticaram a pequena divulgação da audiência pública. Também foi alvo de crítica a escolha em realizar a audiência em Realengo, quando os bairros mais atingidos da região são Magalhães Bastos e Jardim Sulacap. Em resposta a essas reclamações, os membros da SMU disseram ter divulgado a partir de listas de associações locais, pelas contas nas redes sociais e no próprio website da Secretaria. Contudo, concordaram em realizar uma nova audiência pública em um desses bairros. Então, uma nova audiência para tratar do tema deve ocorrer em breve.

Uma reclamação enorme dos presentes foi a péssima divulgação feita pois como o auditório demostrava, pouquíssimos presentes, para um assunto tão relevante para a região.

Membros do Movimento “ O Realengo Que Queremos” questionaram a mesa, sobre incentivar também este projeto, pois traria mais qualidade de vida e lazer. A resposta foi que já conheciam este projeto e que gostariam que fosse enviado para o e-mail, mais detalhes sobre o mesmo, para que se possível fosse incluído no estudo de melhorias para a região.

O Blog pro Realengo pediu uma atenção especial ao Rio Catarino, que inclusive passa aqui dentro do terreno desta Universidade (Castelo Branco) e causa um grande transtorno tanto aos moradores quanto aos de bairro vizinho, pois quando chove com grande intensidade ele transborda e o trânsito para totalmente, é necessário fazer as obras de canalização ou desobstrução para que a Transolimpica receba os carros provenientes de Campo Grande, Bangu, Padre Miguel.

De nada adianta uma obra desta magnitude enquanto os acessos a ela estão totalmente precários, e isso não é de hoje, as obras iniciais foram feitas pelo Ex-prefeito Conde (já falecido) as conversas continuaram com o sucessor Cesar Maia (dois mandatos) e nós entregamos pessoalmente ao atual prefeito Eduardo Paes (dois mandatos) mas infelizmente não se sensibilizaram com o problema.

Mas incentivam veementemente com as obras que trazem retornos Linhas Amarelas (com pedágio e multas) Transolimpica (com pedágios e multas) o qual, diga-se de passagem, temos duvidas de ser legal a cobrança de pedágio dentro da cidade, ou seja, entre bairros?



Por Frankie Davies : pesquisador, professor e sociólogo, 29 anos. Investiga a preparação

Frank Davies

Frank Davies

da região para as olimpíadas de 2016 e atua no Movimento Parque de Realengo Verde.

Contato: daviesfr@gmail.com.

Foz Águas 5 : INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OFICINAS DE ARTICULAÇÃO COMUNITÁRIA

Inscrições Abertas. Curso Gratuito.

Articulação Comunitária para Moradores de Realengo com certificado da UNESCO.Somente 25 vagas. Inscreva-se www.fozaguas5.com.br

Como parte do projeto Encontros para uma Zona Oeste Sustentável, em parceria

Divulgação

Divulgação

com a UNESCO, a Foz Águas 5 realizará oficinas de Articulação Comunitária na Estação de Tratamento de Esgoto Constantino Arruda Pessôa, em Deodoro. As oficinas para os moradores de todo Realengo iniciam-se no dia 12 de setembro e têm inscrição gratuita com direto a certificado da UNESCO para todos os participantes. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição para concorrer a uma vaga. Vagas são limitadas a 25 participantes. Inscrições até 03 de setembro. 

Acesse o link http://www.fozaguas5.com.br/zonaoestesustentavel/ e faça já sua

Uma vez que o acesso aos serviços de saneamento básico é entendido como direito fundamental coletivo e individual, as percepções vividas pelos participantes serão o ponto de partida para a compreensão dos problemas relacionados à falta de saneamento e sua

consequência na interação com o meio ambiente. Assim, o objetivo das oficinas é apresentar aos participantes ferramentas e instrumentos de organização e mobilização comunitária, tendo como prática final a elaboração e a execução de uma campanha local para incentivar a comunidade a se conectar a rede de esgoto.

As inscrições estão abertas até o dia 5 de agosto para a 1° turma e as vagas são limitadas. Inscreva-se: www.fozaguas5.com.br

Mais informações pelo e-mail comunicacao@fozaguas5.com.br.

Maria Realenga apresenta: Sarau Cultural em Terras Realengas?

O Jornal Realengo em Pautae o blog Pró-Realengo foram juntos conhecer o novo trabalho do Maria Realenga, que valoriza a cultura em nosso bairro.

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Entrevistamos Sidnei Oliva Coordenador Geral do Coletivo Cultural Maria Realenga que tem por objetivo enriquecer e agregar valores culturais e incentivar os artistas locais, tendo em vista que nosso movimento sociocultural tem por objetivo, organizar, produzir, divulgar e fomentar as diversas manifestações sociais e culturais da região. 

Pro.Realengo /Realengo em Pauta: Senhor Sidnei, fale para nossos leitores: O que é o Maria Realenga como surgiu e Qual seus objetivos?

R) O coletivo surgiu após o luto e a reflexão sobre o que fazer diante da tragédia da escola Tasso da Silveira onde o bairro ainda vive o luto pela perda de 12 adolescentes.
Nosso objetivo é diluir o estigma de bairro tragédia promovendo, produzindo, divulgando e fomentando as variadas expressões artísticas do bairro mediante saraus culturais.
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PR/RP: O que podemos fazer além?

R) Fizemos três saraus, uma feira literária e dois eventos enaltecendo o Choro e doze vozes femininas do bairro,
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PR/RP:  Vocês tem apoio oficial para os eventos?

R) Pensamos em fornecer apoio logístico e humano as ações apresentadas nos saraus, ministrar oficinas e workshops culturais nas comunidades representadas nos eventos e ampliar nosso vínculo com as comunidades locais.

PR/RP: O que as ações promovem no bairro?

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R) Resgatam a autoestima do Realenguense, fomentam projetos engavetados por falta de espaço para exposição e divulgam artistas renomados e anônimos do bairro.

PR/RP: Quem são os personagens do coletivo?

R) Sidnei Oliva – coordenador geral
Sergio Martins – Feira literária
David Souza – Memoria Cultural
Renata Oliveira – Secretaria
Luiz Damião – logística
Vandré Luan – produção musical
Carlos Maia – teatro
Rogerio Rodrigues – artes circenses
Jorge Torres – divulgação..

Estivemos presentes em diversos eventos produzidos, por eles, e tivemos a oportunidade de conhecer inúmeros artistas de diversas vertentes e com grande valor cultural e desconhecidos da grande parcela da população de Realengo e adjacências.

SERVIÇO:

Sarau Cultural em Terras Realengas? – com coletivo Cultural Maria Realenga.

Dia: 15 de Agosto a partir das 19hs. / ENTRADA FRANCA

Local: Restaurante Bom Petisco – Av. Marechal Fontenelle, 4.473 – Mallet

(ao lado do Colégio Castelo Branco)

Colabore com o coletivo adiquirindo uma camiseta na fanpage  https://www.facebook.com/maria.realenga

A banalização da violência

A banalização da violência

(a visão de um jovem diante da violência urbana)

Pedro Fortes 29 de abril · Editado ·

Essa foto foi tirada na manhã de hoje. Apesar da qualidade contestável, ela mostra um Policial Militar caminhando tranquilamente por uma das entradas da

Imagem de Pedro Laport tirada do onibus.

Imagem de Pedro Laport tirada do onibus.

Rocinha. Nesse momento chegavam um grupo de policiais militares numa provável troca de turno, todos aparentemente tranquilos e relaxados. O policial, passava pelos moradores sem ser perturbado e nada parecia chamar sua atenção, em uma cena cotidiana em um início de manhã de uma quarta feira chuvosa. Ele provavelmente estava com a cabeça no feriadão, pensando pra onde iria viajar, pra que praia iria com a sua família… preocupações que provavelmente eram as mesmas do vendedor da padaria que está atrás dele, ou do moto taxista que conversa tranquilamente com seu companheiro de profissão.

Essa cena é tão habitual que não se percebe de primeira o tamanho da arma que ele carrega em suas mãos, e se olharmos nos rostos das pessoas em volta, nenhuma tem o mínimo de indício de temor ou apreensão. Todos estão ‘seguros’.

Acho que poucas vezes uma imagem me causou tanta intriga. Não consigo entender o que há de natural nesse fato, não entra na minha cabeça a tranquilidade refletida nos olhos dos moradores. Me pergunto o que esse Policial estava fazendo com uma arma tão letal, passeando tranquilamente entre trabalhadores, crianças, idosos, donas de casa e diversos outros transeuntes. Será que há um caso de tamanha periculosidade que justifique o uso de tal armamento? E se houver um caso, qual a serventia de uma arma tão desproporcional senão tirar vidas à esmo?

Refleti por toda a manhã: ‘será que a gente aceitaria que um policial militar esteja fortemente armado na porta de nossas casas?’ Será que é essa a pacificação de nossas favelas? Onde se substitui a icônica figura de um traficante com um fuzil nas mãos para darmos o controle à uma icônica figura fardada com fuzil nas mãos? Não precisamos substituir a figura, precisamos substituir nosso entendimento, nossa concepção e contestar nossos valores de segurança, não podemos naturalizar que lá há tiroteio e mortes a cada noite, e nem negar os direitos de quem lá mora porque não nos identificamos com eles.

O Rio de Janeiro não irá parar no dia que a ‘favela descer’, o Rio de Janeiro irá parar no dia que a favela não descer.

Em tempos de humanidade tão desumanizada, nada deve parecer natural.

Pedro Laport Fortes – Jovem Realenguense estudante de Publicidade e Marketing mostrando sua veia jornalística.

Pedro Laport Fortes – Jovem Realenguense  mostrando sua veia jornalística.

Pedro Laport Fortes – Jovem Realenguense estudante de Publicidade e Marketing mostrando sua veia jornalística.

 Nota do blog:

1) Ótima observação dos detalhes, e mais ainda, na concepção do texto que exprime muitas de nossas duvidas. Onde vamos parar??? (parabéns garoto)

2)Recomendamos a leitura das declarações do Coronel Íbis Pereira no site pr=o-Realengo, a qual tem grande relação com este texto. http://pro-realengo.com.br/debate-sobre-seguranca-publica-e-reducao-da-maioridade-penal/

Realengo 200 anos: MOBILIDADE ZERO

MOBILIDADE ZERO

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739 na estrada da cancela 923 ok

Desde de março os moradores da Zona Oeste ficam literalmente a pé. Com o fim das atividades de duas empresas do Consórcio Santa Cruz, 38 linhas pararam a circular. O consórcio providenciou o retorno das linhas após muita reclamação dos usuários, mas o lado mais prejudicado ficou sem suas linhas principais. Enviamos correspondência à SMTR pedindo o retorno de linhas como a 689, 926, 737, 784, 684, 923 e 370. Somente na segunda quinzena o 689 retornou, mas para nossa surpresa o trajeto foi encurtado até somente Cascadura, enquanto o preço continua o mesmo. No fim de maio retornou a linha 926. Mas muito falta além de linhas que não retornaram, como uma melhora das linhas existentes, pois o espaço entre carros é demorado.

 

Integração Zero: Cadê o 739?

 

739 no coletivo micro onibus

739 no coletivo micro onibus

739 micro onibus

739 micro onibus

A linha 739 faria a verdadeira integração do bairro de Realengo. Infelizmente isso não ocorre por descaso da AUTO VIAÇÃO BANGU e por falta de fiscalização da SMTR.

Para solucionar este problema basta atender aos pedidos dos usuários da linha que são os moradores dos sub-bairros como Batan, Jardim Novo, Barata, Além do bairro de Padre Miguel.

Confiram a troca de emails entre a redação do Realengo em Pauta e a Secretaria Municipal de Transportes.

resposta da SMTR email do realengoempauta para SMTR resposta da SMTR

 

nas fotos abaixo a reprodução de aplicativos que monitoram localização dos onibus por GPS no Rio de Janeiro.

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Resgatamos em nosso arquivo o que a leitora Cintia Pessoa escreveu em Fala Realenguense na nossa edição nº 7.

Sou professora, artesã, nascida e criada em Realengo. Vejo as dificuldades deste lugar durante quase toda a minha vida!

Um dos grandes sofrimentos vividos aqui é a situação dos transportes… Moro no Batam, estudo na Simonsen e não existe uma condução para ir até lá! Vou até o Centro do Rio numa condução só, porém, para ir para Padre Miguel, são duas! Ou então, caminhar bastante… Mas nem preciso ir “muito” longe: sou consumidora de uma loja de artesanato que fica bem próxima da praça de Realengo e tambémRealengo em pauta - tabloide -novembro-7 edicao preciso fazer caminhadas para chegar até lá, ou seja, de Realengo até o “outro” lado de Realengo. Dependo de kombis que vivem lotadas e, quem tem RioCard, não pode fazer uso pois as mesmas não aceitam esta modalidade de pagamento. E as crianças que estudam na Nicarágua? Bem, as mães colocam os filhos em escolas públicas e pagam transporte particular para que seus filhos possam estudar. Eu acho um absurdo! Ah, e os idosos? Esquece, esquecidos totalmente!

Existe também a dificuldade para ir até Marechal Hermes, ou até mesmo a escola Rosa da Fonseca. É a mesma situação. Tanto faz, 739 ou 820, não dão lucro, não é mesmo? A prioridade não é bem estar público e sim o lucro. Solução: ou pagar o que já relatei, transporte ruim de kombis, ir para a escola de carro particular e pago ou, mudar de bairro…

O tempo não me permite falar mais, porém temos também uma deficiência em lazer, comércio, escola…

Deixo aqui um abraço esperançoso de alguém que gosta muito de viver neste bairro e que crê nas mudanças.

Cynthia Pessoa

Moradora do lado Norte

CRIME AMBIENTAL CONTRA PALMEIRA CENTENÁRIA.

CRIME AMBIENTAL CONTRA PALMEIRA CENTENÁRIA.

É com muito pesar que comunicamos a morte desta Palmeira, que por muitos e muitos anos ornamentou a entrada da Fabrica de Cartuchos e resistiu bravamente ao abandono sem cuidados algum, somente com a própria natureza lhe dando sustendo… Mas a mão do homem teima em destruir o que Deus criou e cuida silenciosamente.

Antes  e Depois de sufocada por entulhos.

Antes e Depois de sufocada por entulhos.

Em menos de um ano como essas fotos retratam, o despejo de entulhos promovido pela empresa Foz Águas 5, que transfere para o local montanhas de entulho excedente que retira das ruas do bairro, onde vem implantando a rede de esgoto e põe na calçada da antiga Fabrica de Cartuchos, este procedimento sufocou a planta na raiz, causando sua morte.

E o que se vê agora é que somente uma vai resistindo bravamente aos maus-tratos promovidos pelo homem, infelizmente não se sabe até quando ela vai sobreviver.

Rua Pedro Gomes, onde ainda resistem a ação do homen.

Rua Pedro Gomes, onde ainda resistem a ação do homen.

Obs: Tanto na frente quanto nos fundos, duas dessas Palmeiras foram plantadas e segundo dizem historiadores, elas serviam como marco natural para o caminho da Família Imperial, e as do fundo seriam uma marcação de rota alternativa, para que a diligência desviassem de possíveis ataques sem perder o rumo.

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Entulhos sufocaram estas palmeiras Imperiais.

Obs: Este local atualmente é alvo de uma briga entre uma Fundação Habitacional (ligada ao Exército) leia-se POUPEX e o Movimento Popular “ O Realengo Que Queremos” ,que reivindica para o local a implantação de um parque Ecológico, já chamado de Parque Realengo Verde. Como esta briga já se encontra na justiça, roguemos aos céus que a decisão seja para o povo, que não tem opções de  lazer, nem local apropriado para caminhar, correr etc.

Local: Rua professor Carlos Wenceslau, em frente a Antiga Fabrica de Cartuchos. (atrás da igreja Nossa Senhora da Conceição)

‪#‎fozaguas5 ‪#‎parquederealengoverde   (obs: Parcialmente resolvido, pois não jogam mais entulhos nelas…mas ressuscitar impossível)

Luiz Fortes morador da rua do Imperador, lado Sul – Criador e administrador do blog Pró-Realengo

A ditadura não acabou para uma parte do Brasil

Repressão, tortura, violação dos Direitos Humanos, execuções, abuso de autoridade… Muitos brasileiros acreditam que essas arbitrariedades ficaram restritas ao período da ditadura militar (1964-1985) e até demonstram simpatia e solidariedade pelas vítimas da repressão daquela página infeliz da nossa história, como cantou Chico Buarque, seja lendo livros ou assistindo a inúmeros filmes sobre o tema.* É um capítulo muito recente de nossa história e assunto que desperta várias paixões – uns se posicionam contra e também há os que são a  favor (e alguns pedem até a volta do regime).

 

Infelizmente toda aquela violência não ficou restrita aos presos políticos; foi exercida praticamente ao longo de toda a história do Brasil contra os mais pobres e infelizmente ainda hoje faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros.

Como acontecia naqueles tempos, muitos hoje ignoram ou escolhem não ver ou se importar com as atrocidades que acontecem em nossas favelas, comunidades pobres em geral e presídios. Conceitos como pacificação, intervenção militar, remoções, redução da maioridade penal servem para camuflar e vender melhor para a sociedade uma política que há tempos extermina nosso povo e escolhe como vítima preferencial jovens negros e pobres das periferias do nosso país.

 

Se esses crimes existem – em parte é por cumplicidade de uma parcela significativa da sociedade, inclusive entre os pobres; alguns por ignorância e também há aqueles totalmente conscientes da escolha que fizeram. O que fazer para mudar a situação? É um trabalho de formiga que passa pela educação, conscientização da população, entender o que são de verdade os Direitos Humanos e que o acesso à saúde e à educação também são DH fundamentais. Para nossa classe política é importante que continuemos mergulhados na ignorância e vulnerabilidade, mas nem tudo está perdido. Existem inúmeras formas de resistência nas favelas: cidadãos conscientes dos seus direitos que se levanta contra as injustiças. A luta é árdua e às vezes parece não haver luz no fim do túnel, mas olhando para trás muito já foi conquistado. E continuemos na luta por uma sociedade verdadeiramente mais democrática.

 

*Alguns filmes sobre o tema:

Batismo de Sangue

Zuzu Angel

O Que É Isso, Companheiro?

 

CARLOS MAIA

Ator, diretor Cinematográfico

Dançarino, Jornalista…

morador da Rua Frei Miguel