Uma Grande Decepção – Melhor Idade
UMA GRANDE DECEPÇÃO
Todos nós, principalmente os eleitores, tivemos uma grande decepção por não termos feito o melhor, por não termos escolhido um representante à altura de nossas escolhas. Nos momentos que antecederam as eleições, tudo parecia tão fácil.
A algazarra nos azucrinou os ouvidos, durante dois longos meses. Parecia um aglomerado de esfomeados à procura de alimentos. Tanto as fiscalizações, quanto os candidatos, se locupletaram num vai-e-vem sem paradoxo.
A ganância por um salário alto, desproporcional ao que eles pretendiam retribuir, incluindo vantagens e mais vantagens, chegaram-lhe a retidão.
No momento, O STF, julga os corruptos do mensalão. É tempo de refletir. É tempo de rever o que está errado. “o que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”, disse Martin Luther King.
O STF vem aplicando, devidamente, a cada um dos maus políticos a pena justa. Formaram uma grande quadrilha que, felizmente, foi desbaratada. Na Suíça, na Espanha, na Inglaterra e mesmo na Alemanha, os vereadores somente recebem uma pequena ajuda financeira. Por que temos que pagar aos nossos vereadores tanto dinheiro? Devemos lutar, a partir de hoje, para acabar com tanto desperdício? Devemos então mãos à obra.
“Se tudo o que punge o coração, no rosto se estampasse…” Conseguimos ficha limpa, agora, diminuir o número de candidatos, o número de partidos ( são 28 partidos) e a obrigatoriedade do voto…
“Se a cólera que espuma, a dor que mora n’alma e destrói cada ilusão que nasce”… O autor destes versos viveu entre nós, nos anos 1859, escreveu uma verdade, até hoje, “verdadeira”… O que não expressamos, permanece reprimido.
Armando Silveira – Escreve para a coluna Melhor Idade exclusivamente para o Jornal Realengo em Pauta.