Edição nº 3: Das vielas da vintém, para o Theatro municipal.

Gabriel Francisco Pilar.

Um joia preciosa de apenas 14 anos descoberto pela professora Fernanda Gonçalves.

Qual o seu interesse por dança? R) Eu comecei com jazz, e a Fernanda fazia um trabalho social

 com balé no mesmo local e gostou do meu estilo e me chamou no final de uma da aula e convidou  para apresentar  uma coreografia e eu gostei e estou ai até hoje.

E teve alguma influencia da família ou amigos, R) Não, pelo contrário.

Eu comecei escondido da minha família, comecei na vila Olímpica Mestre André, e dizia em casa que ia fazer curso, e na verdade ia fazer dança?

E como foi a reação da sua mãe?  Como disse eu ia escondido, e depois que contei para ela não gostou nada disso… mas com o tempo foi amolecendo e aos poucos ela aceitou, e agora chora e tudo quando me vê dançar.

Ela não me proibiu de fazer, mas disse que não gostava, mas hoje é uma das minhas maiores incentivadoras.

Você teve algum tipo de discriminação por fazer dança? Tive pra caramba, tive até de mudar de escola, eram os meninos que faziam futebol na vila olímpica também e que estudavam na mesma escola, me viram dançar e para eles eu era bailarina, pois para eles não existe bailarino.

Tem sonhos de seguir carreira? Sim para o próprio Teatro municipal. Eu só estou na escola de dança do Teatro sob a direção de Maria Eloeneva, mas quero entra para o corpo de baile.

Vc sonha se apresentar em algum lugar especial? Sim na Argentina, é lá que se encontra o mundo do balé.

Vc se espelha em alguém? Não só admiro a Fernanda como uma grande bailarina, ela é perfeita para mim.

A Fernanda é a pessoa que foi responsável por vc estar no mundo da dança? Sim claro a Fernanda foi e tem sido ótima para mim, eu amo ela de paixão, todo dia agradeço o que ela o que esta fazendo por mim.

Qual a opinião dos instrutores do Municipal? Falam qu ainda não sou perfeito, e se continuar eu vou ser. Eles falam que sou bom, devo me dedicar e treinar com afinco.

Como vc entrou no municipal? Foi um teste, a Fernanda é formada por esta escola que estou agora, a ela me treinou e inscreveu para disputar com 24 pessoas e só tinha quatro vagas, e eu fui um dos quatro agraciados.

NÃO SOMOS PALHAÇOS PARA ACHAR GRAÇA

NÃO SOMOS PALHAÇOS PARA ACHAR GRAÇA

 Na esfera federal, no ministério dos transportes vem a tona um esquema de corrupção que é prodigo em beneficiar alguns e prejudicar a população que quer retorno aos impostos que paga. As licitações, ou a falta delas produzem fortunas desmedidas de alguns familiares em detrimento de atuação austera que melhoria em muito nossas atuais estradas, onde vidas são ceifadas todos os dias. Você vê graça nisso? Nem eu.

 Na esfera estadual, vemos uma nova engenharia a dar forma a equipamentos públicos. Os containers das UPA são a cara do moderno projeto. O grande discurso é que a agilidade produz um atendimento digno a população. Tudo isso é desmascarado pela imprensa onde o jornal O Globo prova que os containers são cerca de 25 % mais caros que um prédio de alvenaria. E demoram o mesmo tempo para ficarem prontos. E qual então a razão de se pagar mais caro? Beneficiar o amigo dono da fabrica de containers? Você acha graça nisso? Nem eu.

 Na esfera municipal nos deparamos com noticias de que o dinheiro destinado para obras de reconstrução dos municípios da Serra, que foram devastados pela

Marcelo Queiroz - Morador do Parque Real - lado sul

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – lado sul

enxurrada no inicio do ano, foram desviados pelos governantes daqueles municípios. E que muita coisa deixou de ser feitas, pois o Superfaturamento das obras foi de mais de 50%, já que tudo foi aprovado sem licitação devido a emergência e nada foi feito, mas os empreiteiros já estão com os bolsos cheios. Você acha graça nisso? Nem eu.

 Nesta coluna apresentei apenas três casos de como o nosso dinheiro vai para os bolsos de alguns em detrimento de muitos. Podemos citar vários casos, mas queremos é criar uma nova atitude daqueles que detém a grande arma que é o voto. Como você tem votado como tem atuado aquele que você colocou no parlamento para te representar. Ele tem enriquecido como você? A renda familiar dele é igual a sua? Ou temos produzido famílias políticas como os Cozolinos, que enriquecem à custa da miséria de uma população como Magé. Você acha graça nisso? Nem eu. Cidadania participativa – todo o poder para o povo, que deve ser exercido a seu beneficio. Política é uma coisa séria.