Sistema Único de Saúde

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), a “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. Assim foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, que abrange desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.

No período anterior a CF-88, o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, aproximadamente 30 milhões de pessoas com acesso aos serviços hospitalares, cabendo o atendimento aos demais cidadãos às entidades filantrópicas.

Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente os cuidados assistenciais,  passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida.

A CF-88 e posteriormente, a Lei Orgânica da Saúde, de nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, intensificam debates já existes acerca do conceito. Nesse contexto, entende-se que saúde não se limita apenas a ausência de doença, considerando, sobretudo, como qualidade de vida, decorrente de outras políticas públicas que promovam a redução de desigualdades regionais e promovam desenvolvimentos econômico e social.

Dessa maneira,  o SUS, em conjunto com as demais políticas, deve atuar na promoção da saúde, prevenção de ocorrência de agravos e recuperação dos doentes.  A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a União, os Estados e os municípios.

A rede que compõem o SUS é ampla e abrange tanto ações, como serviços de saúde. Ela engloba a atenção básica, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica.

Parque de Realengo Verde ou Residencial Realengo Verde?

Parque de Realengo Verde ou ResidencialRealengo Verde?

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EXCLUSIVO

 

 

 

 

 

O que está por trás desta batalha por um terreno de 142.000 m². O Blog Pró-Realengo e o Jornal Realengo em Pauta foram em busca de mais informações para nossos leitores. E preparamos este verdadeiro Raio X sobre o assunto.

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Consultamos ambas as partes para mostrar aos nossos leitores todos os detalhes e que tirem suas conclusões do que será melhor para o nosso bairro. (foto) De um lado o Movimento popular o “Realengo Que Queremos”, amparado por mais de 7.500 assinaturas de moradores e do outro a FHE (Fundação Habitacional do Exército) que é ligada a POUPEX (Associação de Poupança e Empréstimo do Exército).

Resgate da História:

No passado esta área foi uma fabrica de Cartuchos que atendia ao Exercito Brasileiro e onde muitos Realenguenses trabalharam por muitos e muitos anos e era dividida em Áreas que hoje após a desativação da mesma foram sendo gradativamente ocupadas. 1) Em 1983 surge o Condomínio Parque Real (o 1º da FHE/POUPEX), 2) Em 2004 é inaugurado o colégio Pedro II, (fruto de uma longa luta do Movimento popular “Pró-Escola Técnica”.) 3) Em 2006 surge o IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro (ocupando parte deste terreno que agora está nesta disputa) Podemos citar ainda outras áreas do Exército que foram ”negociadas para outros fins: Uma é onde se encontra boa parte do Supermercado Guanabara e outra onde era a Escola de Equitação do Exército (em frente à Esquina do Bacalhau ao lado do Novo Viaduto onde volta e meia se monta Circos e Parques. Vale ressaltar que a venda deste terreno especificamente foi anteriormente destinado a construção do Hospital Escola-Maternidade, determinado em projetos de leis), mas a concretização da venda se deu de maneira duvidosa e surgiram entraves judiciais que impedem pelo menos por enquanto a construção de algo no terreno. E este agora que após a sua desativação ficou por 40 anos abandonado servindo para proliferação de mosquitos e refugio para drogados e meliantes, também flagramos carros abandonados e incendiados.

parqxcond  06 parqxcond  02 parqxcond  09 parqxcond  01 Houve também um caso de tortura pelos militares neste espaço contra usuários de drogas. O então Vereador Rubens Andrade criou leis que tombavam e destinavam o local para a pratica de ensino e cultura, o que se pode constatar com a implantação do Colégio Pedro II /Realengo uma feliz realidade para nosso bairro e toda a região. E há muito tempo atrás em uma das pesquisas anuais do blog Pró-Realengo o leitor Flávio Aguiar, sugeriu que o terreno fosse transformado em um parque publico onde os moradores pudessem caminhar e passear já que temos poucas opções de lazer.

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O tempo passou e surge este Movimento popular com a ideia de um Parque onde Cultura e Lazer andassem de braços dados. E por diversos meses reuniões foram realizadas onde cada participante foi contribuindo com sugestões e órgãos oficiais mostrando interesse em estar junto e contribuir com outras coisas de interesse da população, tais como a vinda da UNIRIO, do Instituto Nacional de Cardiologia do Instituto Benjamin Constant além da Ampliação do já instalado IFRJ – Instituto Federal de Educação que deseja parte do local para poder ampliar e implantar o Curso de Educação Física.

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O Movimento “ O Realengo Que Queremos” , vem ao longo dos anos costurando apoio e solicitando a diversos representantes governamentais de todas as esferas, para que se sensibilizem com esta causa, que seria benéfica não só para Realengo mas sim para toda a Zona Oeste e por que não dizer para o próprio Rio de Janeiro. Mas a FHE também se mostrou interessada em utilizar o terreno para construir um condomínio de moradias voltado para militares e dependendo do volume da demanda, também abrir para civis como foi feito no Parque Real, esta Fundação é amparada financeiramente pela POUPEX, um órgão previdenciário de propriedade de cinco sócios e que captam recursos junto a militares e ou funcionários civis do exercito com descontos em folha de pagamento e posterior resgate para uma aposentadoria tranquila, e para isso precisa investir e obter lucros. E neste meio tempo alguns pontos devem ser destacados: O Movimento informa que promove reuniões periódicas, aberta ao publico, pois o interesse é comum para toda a população, e neles organizam diversas atividades para mostrar cada vez mais a população o projeto de um Parque ecológico com diversas outras funções. Já ocorreu um Abraço, simbólico, uma passeata em todo seu entorno com carro de som diversas atividades culturais que chamam de Ponto de Cultura. e divulgam seu face.

Por sua vez a FHE que ainda não colocou a Placa anunciando a obra (que deve constar a área construída, o investimento, o numero de unidades etc.) oficialmente, vem sub-utilizando o terreno em conjunto com a Foz Aguas 5, que vem despejando o material utilizado nas obras da rede de esgoto que vem sendo implantando em toda a Zona Oeste, este despejo/retirada vem trazendo enormes prejuízos ambientais o quais o movimento popular denunciou a Secretaria Municipal de meio Ambiente, que notificou a Empresa e aos responsáveis pelo terreno, mas foi proibida de entrar no local (vejam fotos dos representantes do governo tendo de vistoriar por cima do muro).

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Comissão vai a Secretaria do Meio Ambiente Municipal.

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Membros da Secretaria Munic. do Meio-Ambiente são barrados e fizeram a vistoria pelo muro.

O Sr. Marcos um dos membros do movimento, se mostra revoltado com esta atitude arrogante do Exercito de barrar o poder publico, ou seja fazem o que querem passando por cima de leis, isto precisa ter fim diz ele.

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Na Secretaria de urbanismo mais informações importantes.

Nesta área atualmente, não estão prevista construções, por não fazer parte do Zoneamento Urbano, conforme uma comissão constatou em visita a Prefeitura do Rio de Janeiro, e na ocasião foi mostrado mapas e documentos, que comprovam isso. Em 1983 a FHE adquiriu parte da área da antiga fabrica de Cartuchos e construiu o primeiro empreendimento que também era destinado somente a militares e já na época não conseguiu adesão de todos para a revenda isto com menos de 600 unidades habitacionais Reproduzimos aqui o RGI (Registro Geral de Imóveis) onde consta os baixos valores da transação e menciona uma ação na justiça.

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RGI do terreno.

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Valores negociados são incompatíveis com o mercado.

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consta no RGI que a área está sob-Judice.

A transação imobiliária realmente existe e isso fica comprovado com o RGI em nosso poder e aqui na antiga Área 3 da Fabrica de Cartuchos em que o Exército/UNIÃO responsável pelo terreno negocia o espaço de “142.848,26m²” pelo valor irrisório de R$ 5.100.000,00 (Cinco milhões e cem mil reais) em permuta de terreno com outro imóvel de endereço não mencionado no RGI e obras ainda a serem definidas.

Conversamos com alguns corretores do bairro sobre o valor desta área e acharam um “Negócio da China”, pois sai a R$ 35,70 (trinta e cinco reais e noventa e seus reais) o metro quadrado ou seja a UNIÂO chamada BRASIL / Patria Mãe foi verdadeiramente uma mãe nesta transação. Numa rápida consulta no site G1 encontramos valores bem diferentes…

“Os bairros da Pavuna e Guadalupe, na Zona Norte, e Bangu, na Zona Oeste, apresentaram o menor preço do metro quadrado, segundo o FipeZap, com R$ 2.284, R$ 2.670 e R$ 2.751, “

Ou seja se pelo valor mínimo R$ 2.284,00 multiplicado pelo tamanho 142.848,26m² do terreno, chegaríamos ao valor mínimo que a transação deveria ter: R$ 326.265.425,84 (Trezentos e vinte e seis milhões, duzentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e oitenta e quatro centavos).

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O Movimento Popular “O Realengo que Queremos” mostrou o projeto e colheu assinaturas de diversos políticos de todas as Esferas. Este projeto foi mostrado por diversos membros ou simpatizantes do Movimento, para políticos que se mostraram interessados e animados com a possibilidade da Zona Oeste ter algo tão grandioso e possível de se realizar. (Luiz Carlos Ramos, Jorge Bittar, Secretario de Esporte, Marcos Antônio Cabral, Dep. Federal Luiz Sérgio, Senador Edson Santos.

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Luiz Carlos Ramos e Francisco Trindade recebem das mãos de Dr. Mario de Almeida.

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OAB Bangu apoia.

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Deputado Federal Luiz Sergio veio ouvir as propostas.

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Rogério Bittar recebe o projeto.

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Senador Edson Santos veio ver de perto o assunto.

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Marco Antonio Cabral fez questão de participar do abaixo assinado.

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O Senador Edson Santos mesmo a noite foi ao local.

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Pedro Paulo, Chefe da Casa Civil do Município gostou da ideia.

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Pedro Paulo (Casas Civil) , José Marcelo Zacchi (Casa Fluminense) recebem de Guilherme Oliveira o projeto com detalhes.

 

Pesquisando no site da FHE/POUPEX encontramos o seguinte:

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http://www.fhe.org.br/empreendimentos/residencialrealenoverde/ResidencialRealengoVerde.asp

CARACTERISTICAS: O Residencial Realengo Verde será um complexo habitacional que contará com áreas públicas para edificação de escola, creche, comércio e parque urbano com espaço de lazer que irá gerar empregos e mais qualidade de vida para a comunidade da região de Realengo, no Rio de Janeiro/RJ.

SOBRE Plantas, Acompanhe a obra e Vendas a mensagem é a seguinte:

O Residencial Realengo Verde está aguardando o remanejamento patrimonial do Exército Brasileiro para a FHE.

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O Jornal Realengo em Pauta e o Blog Pro Realengo solicitaram por e-mail alguns esclarecimentos sobre o empreendimento a Assessoria de Imprensa da FHE.

Em resposta às perguntas formuladas por V.Sª. no e-mail abaixo, a Fundação Habitacional do Exército informa o seguinte:

1) O empreendimento imobiliário é voltado somente para militares?

R: Sim. As unidades residenciais do empreendimento Realengo Verde serão oferecidas, inicialmente, aos militares das Forças Armadas, para aquisição. As unidades remanescentes podem ser ofertadas ao público em geral.

2 ) Quantas unidades habitacionais serão construídas?

R: O anteprojeto prevê mais de 1.000 unidades, a serem construídas em 5 fases consecutivas ao longo dos anos.

3) O que será feito com as casas no entorno da rua General Sezefredo?

R: As casas serão demolidas.

4) Quais providencias serão dadas à rua Pedro Gomes, da qual recebemos inúmeras reclamações dos moradores sobre as enchentes que ocorrem no local?

R: A FHE, com a implantação do empreendimento Realengo Verde, buscará contribuir com os órgãos competentes para resolver os problemas de infraestrutura que afetam o local .

Atenção: Todo este conteúdo só poderá ser publicado nos sites do Pró-Reale ngo e Jornal Realengo em Pauta, não podendo ser reproduzido em nenhum outro, conforme acordo entre as partes.

Moradores cansados do descaso das autoridades.

FALA REALENGUENSE

Lmegafone1eitora entra em contato botando a boca no trombone:

Bom dia meu nome é Laura de Almeida moro na Rua Pedro Gomes em Realengo.

Nossa rua está totalmente abandonada com um vazamento de água a mais de 3 meses já fizemos diversas reclamações na Cedae e   pedro Gomes3
ninguém verifica a água não é de esgoto

O buraco fica em frente ao número 21 da rua Pedropedro Gomes5 pedro Gomes 1Gomes e diversos carros já quebraram é a cada dia que passa o buraco
aumenta

Pedimos ajuda já que infelizmente o governo e a Cedae abandona o povo

 

Comissão de Empresários foi ao comando do 14º BPM, solicitar mais policiamento.

 O Blog Pró-Realengo atendendo ao convite da ACIRA (Associação Comercial de Realengo e Adjacencias),  esteve presente ao gabinete do comandante do 14º BPM de Bangu, onde uma comissão formada por Dr. Sidnei Barros (Acira) Vereador Marcelino D’Almeida e Wagner Ferreira (ACERB) Jorge Eduardo e Sales Moreno do CCS (Conselho Comunitário de Segurança) entre outros,

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 foram  solicitar ao Coronel Friederik Bassani, que fosse reforçado o policiamento da região onde a população está reclamando de aumento da violência. Mas isso foi retrucado por números apresentados pelos subordinados do comandante, através de gráficos com dados estatísticos, mostrando que a violência esta em queda de uma forma geral neste primeiro semestre, isso baseado na mancha criminal que é montada a partir dos registros de ocorrências.

 Entendemos então que o tiro pode estar comendo solto, mas se o cidadão não registrar em uma delegacia policial, não é real para a segurança publica. (Pró Realengo)

Tendo em vista que o 14º Batalhão/Bangu,  que cobre uma das maiores áreas do Rio de janeiro que em sua inauguração tinha um efetivo de mais de 1.000 policiais, agora conta com algo em torno de menos de 500, isso contando com os afastados por diversos motivos, doença, má-conduta, problemas psicológicos, férias, licenças diversas, o que trás os números para um patamar em torno de 300 homens, que são ainda divididos em escalas e folgas, ficando um numero bem menor nas ruas.

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Esta comissão também tocou no assunto da ocupação da antiga 33ª Delegacia policial que foi solicitada em projeto conjunto com as associações comerciais de Realengo e Bangu para que fosse transformada num posto avançado do 14ºBPM, e oficialmente até a presente data não foi totalmente utilizado conforme o desejo de ambas as entidades.

Coronel Friederick

Coronel Friederick

O Comandante Friederik Bassani disse que este projeto não nasceu na administração dele, mas já tomou conhecimento e que os papeis estão correndo para que a utilização seja do agrado de todos, mas lembrou que uma nova politica está sendo testada nos Batalhões e que antigos projetos como as UPPs, que não apresentaram os resultados desejados, estão sendo substituídos pelos Batalhões de Proximidade, o qual irei me empenhar para que seja dado a este local o destino de um destes programas que tem sido testado e vem mostrando resultados positivos nas áreas em que já está implantado como por exemplo a grande Tijuca.

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Aqui mostramos os dados do 1º Semestre, e voltamos a fazer um apelo a população: Façam as ocorrências de quaisquer evento pois somente com isso obteremos mais efetivo para nossa região.VISITA 14 BPM 072015 D

E as autoridades pedimos que agilizem o registro, pois a grande reclamação da população é a demora para tal, e mais ainda, que os registros virtuais (no site) fossem considerados para a tal mancha, pois certamente teriam dados mais atualizados do que ocorre nas ruas.

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Convite para a reunião do Conselho Comunitário de Segurança de agosto 2015.

Obs: Recomendamos também a leitura deste artigo, onde num debate na UCB, foi falado sobre esta nova politica de Segurança publica.

http://pro-realengo.com.br/debate-sobre-seguranca-publica-e-reducao-da-maioridade-penal/

Por Luiz Fortes (criador e administrador do pro-Realengo)

Audiência publica sobre a Transolimpica em Realengo.

Área de Especial Interesse Urbanístico

A AEIU é uma área criada por Lei para a implementação de politicas públicas de desenvolvimento urbano. Destina-se a projetos específicos de estruturação ou reestruturação, renovação e revitalização urbana.

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Auditório vazio por má divulgação do evento.

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Representantes do Governo. Daniel Mancebo , Glória Torres, Mariana Barroso, Márcia Bastos.

No dia 4 de agosto de 2015, às 18hs, aconteceu no auditório da Universidade Castelo Branco a audiência pública para apresentação e discussão sobre a criação da Área Especial de Interesse Urbanístico (AEIU) do corredor Transolímpica.

Com a presença na mesa apresentando o projeto:

Daniel Mancebo – coordenador de Macroplanejamento
Glória Torres – coordenadora Geral de Planejamento Urbano
Mariana Barroso – Coordenadora de Planejamento Local
Márcia Bastos – Subsecretária de Gestão das SMU

 A proposta de criação da área foi feita por uma equipe da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), que disse estar trabalhando na criação de um novo projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo para a área. A audiência pública é parte necessária para a modificação dessa lei, e o objetivo do encontro foi apresentar a proposta e debater com os moradores. O trecho da Transolímpica é o referente aos bairros da Área de Planejamento (AP5) afetados pela via: Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Vila Militar e Realengo.

Os membros da SMU apresentaram a proposta e depois abriram espaço para perguntas do público, que podiam ser escritas ou feitas ao microfone. No primeiro momento, a Transolímpica foi apresentada como um vetor de crescimento para a região, que segundo eles está estagnada economicamente. Privilegiando o entorno das estações de BRT, o mapa em que se definia a AEIU envolvia a Avenida Marechal Fontenelle, praticamente todo o bairro de Magalhães Bastos e o trecho de Realengo referente à Avenida Brasil, Estrada Água Branca e Avenida Santa Cruz. De acordo com o que foi apresentado, a nova lei vai regular as novas construções, determinando afastamento frontal dos prédios para aumentar as calçadas, estimulando o uso misto (comercial e residencial) das edificações, instituindo bicicletários e a criação de indústrias criativas, de telemarketing e de hotelaria.

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Obras da Transolímpica bem adiantadas

Segundo Daniel Mancebo, coordenador de Macroplanejamento da SMU, o potencial construtivo nesses bairros é aumentado com esse projeto de lei. Os estímulos à construção vem através de redução tributária. Outra inovação é a sobretaxa para edifícios que excedam a oito pavimentos; esse imposto é entendido como uma contrapartida ao investimento da prefeitura na Transolímpica. As áreas militares estão fora dessa legislação municipal porque são terras federais.

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Estação ao lado do cemitério Jardim da Saudade, tomando forma.

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Márcia Bastos, subsecretária de gestão da SMU, disse que se no futuro o Exército negociar suas propriedades, daí sim a SMU vai poder regular sobre suas formas de uso. Uma dúvida ainda é o que fazer com as áreas “remanescentes” da Transolímpica, as partes dos lotes desapropriados para passagem da via que não vão ser mais utilizados. A equipe disse que esses casos estão sendo caso de estudo.

O encontro contou com pouco mais de trinta pessoas. No momento da fala, alguns moradores criticaram a pequena divulgação da audiência pública. Também foi alvo de crítica a escolha em realizar a audiência em Realengo, quando os bairros mais atingidos da região são Magalhães Bastos e Jardim Sulacap. Em resposta a essas reclamações, os membros da SMU disseram ter divulgado a partir de listas de associações locais, pelas contas nas redes sociais e no próprio website da Secretaria. Contudo, concordaram em realizar uma nova audiência pública em um desses bairros. Então, uma nova audiência para tratar do tema deve ocorrer em breve.

Uma reclamação enorme dos presentes foi a péssima divulgação feita pois como o auditório demostrava, pouquíssimos presentes, para um assunto tão relevante para a região.

Membros do Movimento “ O Realengo Que Queremos” questionaram a mesa, sobre incentivar também este projeto, pois traria mais qualidade de vida e lazer. A resposta foi que já conheciam este projeto e que gostariam que fosse enviado para o e-mail, mais detalhes sobre o mesmo, para que se possível fosse incluído no estudo de melhorias para a região.

O Blog pro Realengo pediu uma atenção especial ao Rio Catarino, que inclusive passa aqui dentro do terreno desta Universidade (Castelo Branco) e causa um grande transtorno tanto aos moradores quanto aos de bairro vizinho, pois quando chove com grande intensidade ele transborda e o trânsito para totalmente, é necessário fazer as obras de canalização ou desobstrução para que a Transolimpica receba os carros provenientes de Campo Grande, Bangu, Padre Miguel.

De nada adianta uma obra desta magnitude enquanto os acessos a ela estão totalmente precários, e isso não é de hoje, as obras iniciais foram feitas pelo Ex-prefeito Conde (já falecido) as conversas continuaram com o sucessor Cesar Maia (dois mandatos) e nós entregamos pessoalmente ao atual prefeito Eduardo Paes (dois mandatos) mas infelizmente não se sensibilizaram com o problema.

Mas incentivam veementemente com as obras que trazem retornos Linhas Amarelas (com pedágio e multas) Transolimpica (com pedágios e multas) o qual, diga-se de passagem, temos duvidas de ser legal a cobrança de pedágio dentro da cidade, ou seja, entre bairros?



Por Frankie Davies : pesquisador, professor e sociólogo, 29 anos. Investiga a preparação

Frank Davies

Frank Davies

da região para as olimpíadas de 2016 e atua no Movimento Parque de Realengo Verde.

Contato: daviesfr@gmail.com.

A banalização da violência

A banalização da violência

(a visão de um jovem diante da violência urbana)

Pedro Fortes 29 de abril · Editado ·

Essa foto foi tirada na manhã de hoje. Apesar da qualidade contestável, ela mostra um Policial Militar caminhando tranquilamente por uma das entradas da

Imagem de Pedro Laport tirada do onibus.

Imagem de Pedro Laport tirada do onibus.

Rocinha. Nesse momento chegavam um grupo de policiais militares numa provável troca de turno, todos aparentemente tranquilos e relaxados. O policial, passava pelos moradores sem ser perturbado e nada parecia chamar sua atenção, em uma cena cotidiana em um início de manhã de uma quarta feira chuvosa. Ele provavelmente estava com a cabeça no feriadão, pensando pra onde iria viajar, pra que praia iria com a sua família… preocupações que provavelmente eram as mesmas do vendedor da padaria que está atrás dele, ou do moto taxista que conversa tranquilamente com seu companheiro de profissão.

Essa cena é tão habitual que não se percebe de primeira o tamanho da arma que ele carrega em suas mãos, e se olharmos nos rostos das pessoas em volta, nenhuma tem o mínimo de indício de temor ou apreensão. Todos estão ‘seguros’.

Acho que poucas vezes uma imagem me causou tanta intriga. Não consigo entender o que há de natural nesse fato, não entra na minha cabeça a tranquilidade refletida nos olhos dos moradores. Me pergunto o que esse Policial estava fazendo com uma arma tão letal, passeando tranquilamente entre trabalhadores, crianças, idosos, donas de casa e diversos outros transeuntes. Será que há um caso de tamanha periculosidade que justifique o uso de tal armamento? E se houver um caso, qual a serventia de uma arma tão desproporcional senão tirar vidas à esmo?

Refleti por toda a manhã: ‘será que a gente aceitaria que um policial militar esteja fortemente armado na porta de nossas casas?’ Será que é essa a pacificação de nossas favelas? Onde se substitui a icônica figura de um traficante com um fuzil nas mãos para darmos o controle à uma icônica figura fardada com fuzil nas mãos? Não precisamos substituir a figura, precisamos substituir nosso entendimento, nossa concepção e contestar nossos valores de segurança, não podemos naturalizar que lá há tiroteio e mortes a cada noite, e nem negar os direitos de quem lá mora porque não nos identificamos com eles.

O Rio de Janeiro não irá parar no dia que a ‘favela descer’, o Rio de Janeiro irá parar no dia que a favela não descer.

Em tempos de humanidade tão desumanizada, nada deve parecer natural.

Pedro Laport Fortes – Jovem Realenguense estudante de Publicidade e Marketing mostrando sua veia jornalística.

Pedro Laport Fortes – Jovem Realenguense  mostrando sua veia jornalística.

Pedro Laport Fortes – Jovem Realenguense estudante de Publicidade e Marketing mostrando sua veia jornalística.

 Nota do blog:

1) Ótima observação dos detalhes, e mais ainda, na concepção do texto que exprime muitas de nossas duvidas. Onde vamos parar??? (parabéns garoto)

2)Recomendamos a leitura das declarações do Coronel Íbis Pereira no site pr=o-Realengo, a qual tem grande relação com este texto. http://pro-realengo.com.br/debate-sobre-seguranca-publica-e-reducao-da-maioridade-penal/

A ditadura não acabou para uma parte do Brasil

Repressão, tortura, violação dos Direitos Humanos, execuções, abuso de autoridade… Muitos brasileiros acreditam que essas arbitrariedades ficaram restritas ao período da ditadura militar (1964-1985) e até demonstram simpatia e solidariedade pelas vítimas da repressão daquela página infeliz da nossa história, como cantou Chico Buarque, seja lendo livros ou assistindo a inúmeros filmes sobre o tema.* É um capítulo muito recente de nossa história e assunto que desperta várias paixões – uns se posicionam contra e também há os que são a  favor (e alguns pedem até a volta do regime).

 

Infelizmente toda aquela violência não ficou restrita aos presos políticos; foi exercida praticamente ao longo de toda a história do Brasil contra os mais pobres e infelizmente ainda hoje faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros.

Como acontecia naqueles tempos, muitos hoje ignoram ou escolhem não ver ou se importar com as atrocidades que acontecem em nossas favelas, comunidades pobres em geral e presídios. Conceitos como pacificação, intervenção militar, remoções, redução da maioridade penal servem para camuflar e vender melhor para a sociedade uma política que há tempos extermina nosso povo e escolhe como vítima preferencial jovens negros e pobres das periferias do nosso país.

 

Se esses crimes existem – em parte é por cumplicidade de uma parcela significativa da sociedade, inclusive entre os pobres; alguns por ignorância e também há aqueles totalmente conscientes da escolha que fizeram. O que fazer para mudar a situação? É um trabalho de formiga que passa pela educação, conscientização da população, entender o que são de verdade os Direitos Humanos e que o acesso à saúde e à educação também são DH fundamentais. Para nossa classe política é importante que continuemos mergulhados na ignorância e vulnerabilidade, mas nem tudo está perdido. Existem inúmeras formas de resistência nas favelas: cidadãos conscientes dos seus direitos que se levanta contra as injustiças. A luta é árdua e às vezes parece não haver luz no fim do túnel, mas olhando para trás muito já foi conquistado. E continuemos na luta por uma sociedade verdadeiramente mais democrática.

 

*Alguns filmes sobre o tema:

Batismo de Sangue

Zuzu Angel

O Que É Isso, Companheiro?

 

CARLOS MAIA

Ator, diretor Cinematográfico

Dançarino, Jornalista…

morador da Rua Frei Miguel

V Seminário de Segurança comunitária da Zona Oeste-AISP14 .

V Seminário de Segurança comunitária da Zona Oeste-AISP14 .

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Realizado no auditório Prof. Carlos Wenceslau, na Universidade Castelo Branco, no dia 28 de maio de 2015, o seminário contou com a participação de diversas autoridades entre elas, destacamos, a ex. Delegada e atual deputada estadual, Martha Rocha; a coordenadora dos Conselhos Comunitários de Segurança, Major PM Claudia Moraes; o titular da 34ª DP, Rodrigo Santoro; a pró-reitora de Extensão, Prof. Elisabeth Felix, como anfitriã, representando a direção da UCB;  a atual Delegada titular da 33ª DP, Daniela Campos Terra; o Coordenador das UPPs  e Chefe do Estado Maior da PM, Cel. Robson Rodrigues; Cel. Friederik Minervini Bassani atual comandante do 14ºBPM; os capitães Lindolfo e Carvalho, respectivamente, comandantes das UPPs da Vila Kennedy e Batan, entre outros. Um dos temas em destaque durante as mesas de debate foi a redução da maioridade penal, atualmente em discussão no Congresso Nacional. A proposta foi alvo de uma enquete feita pela organização com a plateia, e entre as 149 pessoas que responderam ao questionamento, 90 pessoas declararam ser a favor da redução, e 59 contra.

 

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A deputada Martha Rocha declarou ser contra a redução, mas citou alguns casos para reflexão. O conhecido Caso João Hélio; uma tentativa de furto sofrida por ela própria, onde com a ajuda da Guarda Municipal, conseguiu capturar os menores infratores,

IMG_0710tendo em seguida um grande trabalho para que os mesmos não fossem linchados por populares. E por fim o caso do médico fatalmente atingido na Lagoa, quando do furto de sua bicicleta, onde em depoimento, o jovem delinquente ainda confirmou que voltou para desferir mais uma facada na vítima. Lembrou então a lei de IMG_0744determinado estado americano, onde para casos como estes, onde há análise caso a caso, e um julgamento preliminar pode ser realizado para que se constate se o menor não possui entendimento do que fez, de modo a ser julgado como adulto. A deputada criticou ainda a dificuldade em se achar conselheiros tutelares de madrugada, dizendo que acredita que a redução da maioridade será aprovada, mas que a sociedade não pode ter a ilusão de que ela resolverá os problemas.

O major Nogueira criticou fortemente o modelo de segurança atual. –É uma herança maldita da Ditadura, em que se tornou responsabilidade da PM o policiamento ostensivo, com o intuito de controle político social, enquanto a Civil foi cada vez mais colocada como uma polícia burocrática.

O major afirmou ainda que o sistema de segurança não tem indicadores claros sobre qual o seu objetivo, não havendo integração entre seus diversos atores: Ministério Público, judiciário, legisladores, etc. – A polícia prende muito, mas prende mal, pois a maioria dos presos são por crimes de menor potencial ofensivo e ligados à venda de drogas, não crimes contra a vida. – disse o oficial, que citou o ex-presidente do Uruguai, José Mujica – Se quisermos resultados diferentes, precisamos fazer as coisas de maneira diferente.

“Batalhões de proximidades ao invés de UPPs”

Esta é a aposta da cúpula de Segurança do Estado, que foi apresentada pelo Cel. Robson, em que afirma que a experiência das UPPs pode ser adaptada ao asfalto com a adoção de uma polícia de proximidade, que já está em estudo e um Projeto Piloto, na Tijuca, com união com a Guarda Municipal, Policias Civil e Conselhos Comunitários de Segurança. As apostas neste modelo, segundo ele, acontecerão aqui na Zona Oeste e na Baixada Fluminense, que terão prioridades nas futuras instalações. Ele afirmou ainda que a UPP do Complexo da Maré foi a última a ser implantada no Estado

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cel. Robson

O cel. Robson elogiou a participação e a contribuição riquíssima dos presentes, declarando poucas vezes encontrar plateia tão interessada e com tamanho conhecimento dos assuntos em debate.

 

 

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Maj. Claudia coordenadora dos CCS.

A Maj. Claudia disse que debates como esse são muito proveitosos e deveriam ocorrer com mais frequência, para que cada vez mais tenham este feedback com a população.

 

 

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Cel. Friederik Minervini Bassani

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Martha Rocha e Elizabeth Felix

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o titular da 34ª DP, Rodrigo Santoro e a Titula da 33ª DP  Daniela Campos Terra

 

REALENGO 200 ANOS INTEGRAÇÃO ZERO

 

689 cascadura 739 na estrada da cancela 923 ok

REALENGO 200 ANOS INTEGRAÇÃO ZERO

A linha 739 faria a verdadeira integração do bairro de Realengo. Infelizmente isso não ocorre por descaso da AUTO VIAÇÃO BANGU e por falta de fiscalização da SMTR.  Para solucionar este problema basta atender os pedidos dos usuários da linha moradores nos sub-bairros como Batan, Jardim Novo, Barata, além do bairro de Padre Miguel.

 

 

NO INTINERÁRIO ORIGINAL DA

LINHA 739

  7 unidades de saúde:

  1.  Upa De Magalhães Bastos (Localizada No Jardim Novo)
  2. Clínica Da Família Jonh Cribbin
  3. Clínica Da Família Armando Palhares
  4. Upa Realengo
  5. Clinica Família Antônio Gonçalves
  6. Hospital Estadual Albert Schweitzer
  7. Pam Da Bangu – Pam Manoel Guilherme Da Silveira Filho

09 unidades educacionais:

  1.  M. Estado de Israel
  2. Colégio Souza Lima
  3. IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro)
  4. E.M. Nicarágua
  5. Colégio Realengo e Faculdade São Jose
  6. Colégio Pedro II
  7. CIEP Tomas Jefferson
  8. E.M. Humberto Castelo Branco
  9. E. M. Corsino do Amarante e Gil Vicente

MOBILIDADE ZERO

Desde de março os moradores da Zona Oeste ficam literalmente a pé. Com o fim das atividades de duas empresas do Consórcio Santa Cruz, 38 linhas pararam a circular. O consórcio providenciou o retorno das linhas após muita reclamação dos usuários, mas o lado mais prejudicado ficou sem suas linhas principais. Enviamos correspondência à SMTR pedindo o retorno de linhas como a 689, 926, 737, 784, 684, 923 e 370. Somente na segunda quinzena o 689 retornou, mas para nossa surpresa o trajeto foi encurtado até somente Cascadura, enquanto o preço continua o mesmo. No fim de maio retornou a linha 926. Mas muito falta além de linhas que não retornaram, como uma melhora das linhas existentes, pois o espaço entre carros é demorado.

resposta da SMTR

Troca de emails com SMTR e Redação do JRP.

Captura de tela 2015-05-25 11.23.50

Emails da Redação

email do realengoempauta para SMTR

solicitações de providências

Captura de tela 2015-05-27 13.36.01

reprodução de monitoramento de onibus.

Captura de tela 2015-05-26 11.25.36

reprodução de monitoramento de onibus.

ENCHENTE NA RUA GENERAL RAPOSO

gen raposo 3 29032015gen raposo 4 22032015As eleições se passaram. Os candidatos eleitos são os mesmos e nossos problemas também. Quando chove nossas ruas enchem. Chuvas rápidas e não temporais. Parece matéria repetida mas não é já retratamos aqui fotos da Pedro Gomes tiradas pela moradora Sonia Regina e agora nosso fotógrafo é o Thiago Machado da rua General Raposo. As obras prometidas não são feitas.

gen raposo 1  29032015gen raposo 1 22032015