Com recursos federais, prefeitura pode solucionar enchentes em Realengo.

Alô, Alô Realengo, Aquele abraço. É o trecho de musica de Gilberto Gil que diz que o Rio de janeiro continua lindo.

Nas décadas que sucederam a passagem do artista pelo bairro muita coisa mudou. Realengo cresceu e nas ultimas décadas vem sofrendo com as chuvas que caem no período chuvoso do ano.  Essas chuvas trazem enormes prejuízos aos moradores e comerciantes do bairro.    A situação piorava a cada ano e um grupo de pessoas do bairro resolveu criar um movimento para chamar a atenção das autoridades para o problema. Era criado em Janeiro de 2023 o SOS REALENGO URGENTE um movimento para tratar das enchentes que prejudicavam a vida de quem morava, trabalhava ou passava por Realengo em dias de chuvas.  Os movimentos sociais não são uma novidade em Realengo, na década de 80 foi criado aqui o movimento Pro Escola Técnica, que culminou na instalação do Campus do Colégio Pedro II e do IFRJ, nos terrenos da antiga Fabrica de Cartuchos de Realengo e o mais recente pela criação de um Parque verde no bairro.

Comissão do SOS REALENGO URGENTE

Comissão do SOS REALENGO URGENTE

 

O Blog Pro Realengo e o Jornal RealengoEmPauta foram conversar com a comissão do SOS REALENGO URGENTE, para que eles contassem a historia do movimento que está trazendo melhorias para o bairro de Realengo. E também om o Subprefeito da Grande Bangu, Sr. Robson Gomes mais conhecido como Robson do Chocolate.

Criador do Blog Pro Realengo , Luiz Fortes é gráfico aposentado e participante da comissão do SOS REALENGO

Luiz Fortes

URGENTE deu seu relato com morador do bairro: – Sou morador de Realengo há 64 anos, inclusive eu nasci nessa rua Oliveira Braga (atual Prof. Carlos Wenceslau), de preguiça eu nasci em casa mesmo. Então eu vejo há muito tempo acontecer essas enchentes e como nosso amigo Cerqueira falou aqui antes, os bueiros são de décadas passadas é de muito tempo atrás, então era uma população menor então a estrutura dele era menor, hoje é mais que necessário que isso seja ampliado e o Movimento SOS REALENGO URGENTE, tá batendo nessa demanda. Isso começou agora? Não. O movimento popular existe de muito tempo, mas agora com a interação da internet, ficou muito mais fácil. No início nós começamos a fazer, mandar mensagem para várias pessoa, e que elas fizessem o protocolo no aplicativo  1746, das suas demandas e botasse a (#) hastag  #sosrealengourgente. Isso incomodou a subprefeitura, que veio nos procurar: Que, que tá havendo? Que tá havendo? Com isso ocorreu à primeira reunião com o prefeito como já foi dito aqui e daí em diante o movimento só tem conseguido vitórias. Luiz Fortes conversou com os outros membros do SOS REALENGO URGENTE e trouxe para nós como eles criaram o grupo e o que esperam para o futuro.

JRP e BPR: O Jornal Realengo em Pauta e o Blog Pro Realengo estão aqui com o professor Arnaldo, morador do bairro e dono da Academia Arno, que teve a ideia de criar o SOS REALENGO URGENTE e vamos ouvir dele após um ano de criado o grupo qual a visão dele da situação da qual nós chegamos hoje?

Arnaldo Freitas (da Academia Arno)

ARNO DA ACADEMIA: Prazer estar aqui, sendo entrevistado pra falar desse movimento tão importante para o nosso bairro. Esse movimento surgiu na academia Arno, num dia de muita chuva no ano passado e como sempre com prejuízo que eu venho vendo por ai, pessoas perdendo seus moveis suas casas, carros, tragédia do Barata, e tudo que vem acontecendo. Eu sentei na academia um dia e resolvi fazer um grupo de movimento social entre as pessoas do bairro, criando assim uma comissão de gente, especializada, gente importante, como o Luiz, como o Ronaldo, enfim todos que fazem parte da comissão e a coisa foi crescendo e nós fizemos um grupo chamado SOS REALENGO URGENTE (SÓ ENCHENTES) E SOS REALENGO OUTRAS DEMANDAS PRA GENTE TRATAR NÃO SÓ DAS ENCHENTES E SEGRUANAÇA PUBLICA,  mas tratar também de outros temas importantes como transporte educação saúde, meio ambiente. E a coisa foi crescendo e nós tivemos uma reunião com o prefeito Eduardo Paes, junto ao subprefeito Robson, o anterior Borba os gerentes Locais Beto e agora o Rubinho.

Eu acho que a coisa está crescendo muito, e parece que as obras sairão, hoje o impacto das chuvas não tem acometido muito o bairro e a gente espera muito que a coisa vá melhorar e que o nosso povo realmente saia dessa tragédia que todo o ano inicia-se o verão.

JRP/BPR: Ouvimos também Rubens Andrade, membro da comissão e ex-vereador. Qual a sua visão a respeito do movimento SOS Realengo.

Rubens Andrade (ex-vereador): Estamos aqui hoje em frente da futura entrada do Parque Realengo, que nós

Rubens Andrade

chamamos Parque de Realengo Verde, com nossos amigos da comissão SOS Realengo, que é um movimento que surgiu aqui para formular uma proposta que eu considero um plano diretor de drenagem para o bairro e a região de Realengo, pois envolve rio Caldereiro, rio Caranguejo, rio Piraquara, rio Catarino e a drenagem para o rio Marinho, para a Bacia do Acari.

E a reformulação das galerias de águas pluviais e a construção de dois reservatórios de água para controlar o fluxo das águas evitando as enchentes, ou chamados piscinões, então foi uma articulação da sociedade, dos moradores, dos empresários, pessoas que amam Realengo.

E avançamos muito nestes últimos 14 meses desde a constituição da comissão, as visitas aos rios, a reunião com o prefeito, na conservação contratos próprios de manutenção e hoje nós viemos fazer uma visita ao Parque de Realengo, que se integra a conquistas importantes.

Então parabéns a todos que estão envolvidos que participaram e participam por um bairro melhor, pela qualidade de vida e pela sustentabilidade.

BPR/REP: JAIR Rodrigues, (morador da região do Campo do Periquito) Você como sindicalista rodoviário como encara essa luta coletiva?

Jair Rodrigues

 JAIR Rodrigues:  Estamos sempre lutando pelas melhorias em nosso bairro, nós temos ai várias demandas para serem feitas, e o Arno, conseguiu fazer este grupo maravilhoso de luta e melhoria não só contra as enchentes, mas também por mais segurança no bairro que a gente precisa. E tem mais coisas pra vir ai, pois nossa luta está bem incorporada pela população não somente de Realengo.

BPR/REP: Marcelo Gonçalves, você como morador e empresário do bairro, nós sabemos, pois o blog sempre acompanhou sua luta contra as enchentes no seu comercio. Como você vê hoje o movimento atuando para diminuir esta situação?

Marcelo Gonçalves (empresário): A gente tem avançado muito nesta luta por um Realengo melhor e várias coisas graças a Deus, estão se confluindo, com isso inclusive a concretização do Parque Realengo, que vai trazer muita obra de infraestrutura pro bairro, que é necessário porque a gente tá vivendo um dos momentos de chuva em alguns lugares situação de desespero da população é muito importante que haja estas interferências do governo e que graças a Deus também, a pouco tempo Eduardo Paes teve aqui no Parque Realengo, anunciando um destino de 200 milhões de obras em infraestrutura pra Realengo e que a gente aguarda muito ansiosamente que sejam feitas e venham a trazer paz e sossego  e melhorias pro nosso bairro, porque a gente quer um bairro pros nossos filhos pros nosso  netos poderem ter um bairro que possa dizer assim: Realengo é meu e tenho orgulho de estar aqui e não ser só mais um bairro da cidade que tá esquecido pelos governos e pela sociedade.

Marcelo Gonçalves

BPR/REP: Um bairro dormitório como era chamado?

Marcelo Gonçalves: É bairro dormitório, Realengo é um bairro dormitório, é isso que se falam sempre, mas Realengo é bem mais que isso nós somos 300.000 (habitantes) quase e somos mais que muitas cidades do interior. Tem muitas cidades do interior que tem 200.000 habitantes com complexa infraestrutura e porque aqui não? E porque não em todos os bairros?

Eu acho que é uma história que pode ser levada pra outros lugares com muita clareza e muita objetividade.

BPR/REP: Ronaldo você que é parte atuante do movimento, gostaríamos que você nos dissesse o que tá achando da situação hoje e o quanto avançamos neste período?

Ronaldo Chaves

Ronaldo Chaves (servidor público): Sim, nós começamos no ano passado (2023) no, final de janeiro, através da reunião do Arnô na academia, todos os componentes fizeram parte daquela primeira reunião e a partir da constituição da comissão, nós conseguimos um contato com o Prefeito Eduardo Paes, um contato direto através dos vereadores e nesta ocasião (na prefeitura) o prefeito solicitou uma interação direta dos agentes públicos, principalmente do presidente da Fundação Rio Aguas, que permitiu que nós interagíssemos no sentido de conseguirmos oferecer ao estudo que o pessoal da empresa RIO ÁGUAS já estava efetuando, incluir as nossas sugestões.  A partir deste momento os agentes públicos locais, tanto o gestor local aqui da GEL Realengo,  quanto o subprefeito da grande Bangu, Robson e o gestor hoje é o Rubinho antes era o Roberto, e todos eles começaram a interagir mais conosco através de ações diretas diante das nossas demandas que foram publicadas nos nosso grupos de redes sociais. Então esta interação foi fundamental, pra passar para toda a população que pelo menos participa dos nossos grupos. E esta comunidade está crescendo no sentido de perceber que é possível que os gestores locais, sobretudo os que moram em Realengo, ajudem o bairro no sentido de revitalizar de uma forma geral. Nós participamos inicialmente com as demandas ligadas as enchentes e a segurança pública de início como eu falei, mas a gente espera que essa nossa ação seja um ação de revitalização de uma forma geral, que viabilize iluminação, transporte, infra estrutura, toda a gama de necessidade que o bairro precisa.

E esperamos estarmos atuante em todos os seguimentos necessários, pra resolver as demandas da nossa população local.

Carlos Alberto Siqueira

BPR/REP: Ouvimos Carlos Alberto Siqueira, morador do condomínio Parque Real. Qual sua opinião da atuação do movimento?

– Me chamo Carlos Alberto Siqueira, moro em Realengo a 39 anos e estou no grupo desde o dia 29 de janeiro de 2023, data da fundação do Movimento SOS REALENGO URGENTE e o que eu tenho sentido é que a gente tem encontrado o apoio do prefeito apoio do subprefeito Robson do Chocolate, da GEL e dos amigos aqui que estão atuando intensamente, e já estamos conseguindo alguns resultados, espero que dentro de um médio prazo a gente consiga muito mais no combate a essas enchentes que tanto vem assolando ao povo de Realengo, e se Deus quiser nós conseguiremos atingir o nosso objetivo.

Marcos Cerqueira

BPR/REP: Marcos Cerqueira (aposentado da Petrobrás)  Você como uma pessoa atuante no bairro, lá no Barata principalmente, foi convidado a participar  da primeira reunião do SOS REALENGO URGENTE. O que você tem a dizer desde quando você chegou ao movimento?

Marcos Cerqueira: Com relação ao movimento eu achei que melhorou muito, deu muita visibilidade para o bairro e aumentou a cobrança em cima dos órgãos da prefeitura, porque?

No momento que o grupo se uniu, conseguimos muitas vitórias para o bairro com relação a parte das enchentes, eles trocaram algumas tubulações que estavam danificadas, (pelo menos lá no Barata) iniciaram o trabalho de desassoreamento do Canal da Serra que é um dos maiores problemas que nós temos no Barata é o canal da Serra que quando transborda inunda a rua Açu, rua Reis Silva, rua Silva Neto, muitas pessoas pensam que é só o rio Piraquara, não, o Canal da Serra também! Foi sugerido várias vezes para os órgãos municipais que o problema maior nosso, não é só o lixo da rua e sim a areia as pedras, tudo que desce da serra do Barata, e isso assoreia os rios e acaba transbordando os rios. Eles botam a culpa na população, concordo: Muitas pessoas colocam o lixo na rua, sendo que o maior gargalo nosso são só detritos que descem da Serra do Barata, assoreiam o rio e a agua transborda e inundando todas as casas do entorno tampando bueiro e tudo, infelizmente não existe aquela prevenção permanente de limpeza das tubulações dos bueiros e é por isso que o povo do Barata, o povo de Realengo continua sofrendo com essas enchentes, o problema é esse.

Existem locais, por exemplo, rua Bernardo de Vasconcelos, tem bueiro? Não. Há quantos anos a comissão vem solicitando pra colocarem bueiros?  Aquela agua vai pra onde? Então precisam reavaliar os técnicos os profissionais que lá trabalham e analisar qual a causa básica dessas enchentes. Qual a causa básica? Porque está acontecendo estas enchentes? É assim que se faz um trabalho, não é só: Ah, vamos desobstruir aqui agora, não, tem que procurar saber o que está acontecendo isso constantemente? É isso a resposta.

 

BPR/REP: Heloisa  Ximenes: (Corretora de imóveis moradora da rua Gal. Sezefredo no coração de Realengo)  Você como membro feminina do movimento SOS Realengo, o que você tem notado nesse um ano,  o que tem visto

Heloisa Ximenes

neste período que você mora em Realengo, bastante tempo. O que tem visto de mudanças no atendimento as demandas?

Heloisa  Ximenes  : Grande evolução , antes a gente não tinha com quem falar, hoje a gente tem um grupo onde alguns representantes do Governo estão ali, a GEL Realengo, alguns vereadores da região. Então assim a gente coloca uma demanda lá faz uma denúncia no 1746, e a gente vê solução, vê o atendimento da demanda ser feito, então o que eu entendo disso?

Que a união faz a força, que todos os bairros deveriam estar se unindo pra melhoria do seu próprio bairro porque aqui a gente tá conseguindo muito avanço, muitas coisas foram feitas neste um ano que a gente vem trabalhando e foi implantado esse SOS REALENGO URGENTE.

E muita melhoria já se conseguiu, muita coisa já se foi feita e eu acho que a gente só tem a ganhar com isso e cada vez mais as pessoas tem de se unir mais em Prol do seu bairro para melhoria do bairro.

BPR/REP: Com relação as promessa que o prefeito fez lá naquela reunião, você viu que alguma coisa foi feita?

Heloisa  Ximenes  : Sim, muita coisa né. Por exemplo já tem a publicação em Diário oficial de algumas mudanças e melhorias que vão ser feitas aqui. E eu sempre vejo essa gestão Eduardo Paes, melhorando o bairro, a zona oeste em si, porque eu trabalho a muitos anos aqui na zona oeste, fazer o que ele faz, justiça seja feita, o único momento que a ZO é olhada é quando ele está no governo quando ele está na prefeitura do Rio é o único que realmente olha para a ZO, é o que eu observo, porque eu passo nas ruas e vejo um comprometimento maior da Comlurb na coleta do lixo, no tapo buraco, no asfaltamento de ruas. Eu vejo que muita coisa tá mudando e muita coisa tá melhorando. Agora quando a população se organiza de alguma forma por que o as coisa acontecem mais rápido porque o movimento organizado ele tem muito peso e a gente tá vendo isso aqui no nosso bairro, quanta coisa mudou, quanta coisa foi feita neste período de um ano com a nossa reinvindicação então assim vamos fazer mais, cada um fazendo sua parte, vamos ligar pro 1746, vamos denunciar as coisas que estão erradas, agora vamos elogiar as coisas que estão boas também, pra incentivar as pessoas que fazem cada vez fazer mais.

Eu gostaria de acrescentar com relação as enchentes né. A gente já viu melhorias eu mesma já vi melhorias na rua porque é meu trajeto quando eu venho normalmente dias de chuvas forte, eu ficava retida muitas horas e eu já vejo uma melhora muito grande, hoje já não tem mais o alagamento que estava tendo antes da limpeza dos rios e do trabalho que está sendo executado, já houve muita melhora e a gente ainda quer que melhore muito mais porque ainda precisa ser feito muita coisa e pra isso a gente precisa da população bem coesa bem unida pra gente cada vez ficar mais forte e conseguir coisas melhores pro bairro.

BPR/REP: Charles Argibai:  Morador da rua Ribeiro de Andrade ao lado do Atacadão.   O que você tem percebido após a criação do movimento SOS REALENGO URGENTE, em relação aos períodos anteriores, você que atuou muitas vezes perto de empresários aqui da região, você nota que alguma coisa teve de melhor em relação aos nosso pedidos aos governantes?

Charles Argibai

Charles Argibai:  Boa tarde povo de Realengo, boa tarde aos nossos amigos que estão nos assistindo. Acredito que vocês já devam ter percebido que este movimento é um movimento bastante político, porque ele tem objetivo traçado, mas não tem partidarismo, então esse é o nosso objetivo, é melhorar as questões o bem estar aqui do nosso bairro. A maioria das pessoas que compõe o grupo, elas já vem atuando muito tempo mas a gente realmente nunca teve uma abertura tão grande quanto teve agora com a nova gestão.  Evidentemente que nem tudo são flores, a gente sabe que temas suas dificuldades, mas é claro a gente percebeu que houve realmente uma mudança não sei se foi pelo fato de nós estarmos realmente a beira do caos com as enchentes. Mas nós fomos até a prefeitura, bem organizados bem fundamentados, a comissão tem pessoas técnicas como o Rubens Andrade que foi vereador aqui da nossa região e realmente tem que tirar o chapéu para ele porque ele tem uma bagagem técnica muito grande. Nós temos aqui moradores que nasceram aqui que compõem este grupo tem o umbigo aqui em Realengo assim como eu 60 anos de Realengo. Então a gente sabe os intemperes que a gente vem passando no decorrer do tempo. E realmente essa comissão tá sendo escutada, pode não ter tudo o efeito que a gente gostaria de ter o ideal, mas já demos um bom ponta pé, mas eu faço um apelo, porque sozinhos nós não faremos nada, se a população a população se engajar mais e mais e mais, parar de fazer política partidária, levantar bandeira de A de B ou de C, a gente não vai a lugar nenhum, o que a gente tem de entender, é que nós somos contribuintes, nós pagamos impostos e muitos. Se vocês observarem a Zona Sul e a Zona Oeste a quantidade impostos que se paga lá é muito maior do que aqui, porem a população daqui é bem maior que a de lá então há um equilíbrio orçamentário e até a força do nosso poder é muito grande só que nós não sabemos utiliza-lo  e eu acredito que essa comissão ela tá mostrando embrionariamente esse poder mas tem de haver o engajamento da população local.

 

O Blog Pro Realengo e o Jornal Realengo Em Pauta também ouviu moradores membros do grupo que não são da comissão, mas acompanham o trabalho do grupo em prol de melhorias para o bairro.

BPR/REP: Sr. Gilson  (Morador do Jardim Novo)  como o senhor tem visto o trabalho da comissão?

Gilson Luna: Sou morador de Realengo há mais de cinquenta anos e participei de uma série de movimentos e esse

Gilson Luna

movimento do SOS REALENGO URGENTE é um marco importante pra nossa história, por quê? Nós estamos dialogando com toda a sociedade, trazendo demandas reais, transformando uma realidade, critica em uma realidade viável pra futuros melhores né, isso é importante à consciência, trazer a consciência pra esse coletivo e me sinto extremamente honrado em participar de um movimento como este, onde percebo a evolução da sociedade o diálogo com o poder público, trazendo as demandas em tempo real para que a gente possa corrigir. Hoje o amadurecimento nosso é um exemplo pra ser reproduzido em muitos outros movimentos, não que a gente queira ser exemplo de nada, mas nós trouxemos esta consciência de que somente unidos trazendo o que é real sem uma disputa que não leva a canto nenhum, faz com que a nossa sociedade cresça realmente, a mobilidade urbana ela é importante o tratamento de todo o nosso sistema de infraestrutura é extremamente importante não somente aquilo que está embaixo da terra, aquilo que está em cima da terra também, aquilo que é visível e não é visível, porque toda essa gama de ações vai trazer pra toda a sociedade um ganho muito maior. Realengo é hoje um modelo de organização social e eu me orgulho muito disso e me orgulho de estar com vocês.

BPR/REP: Seu depoimento me lembrou dum ditado. Uma andorinha só não faz verão

Gilson: Claro que uma andorinha só não faz verão, mas todos unidos fazem uma revolução sadia.

BPR/REP: Estamos aqui com Andreia Aguiar, ela é uma das coordenadoras do projeto social Caminhos do Coração que atua lá no Barata. Você como moradora de Realengo tem participado do movimento SOS REALENGO como colaboradora como visionária, o que você tem percebido nesse tempo de atuação do movimento popular?

Andreia Aguiar

Andreia Aguiar: Então popular além do grupo ainda está muito a desejar, mas o grupo é guerreiro eles buscam a melhoria coletiva pro nosso bairro, então enquanto o morador não tiver essa visão do coletivo vai ficar bem complicado as coisas acontecerem né. A educação principalmente o local que tem de botar o lixo é complicado por que a gente mora numa região de serra, e o volume de água que tem descido têm aumentado a cada ano, nós fomos vítimas agora tem uns quinze dias de uma enchente que o rio estourou a calçada, ele furou uma área interna de nossa associação, então a gente pede que o morador tenha esta conscientização pra que possa colaborar com o movimento. E parabéns a vocês, e a gente luta por um Realengo mais acessível, vamos buscar acessibilidade para os nossos deficientes.

BPR/REP: Andreia eu vou corrigir você. Parabéns a vocês moradores que estão participando junto com a comissão por um Realengo melhor.

Andreia Aguiar: Isso, mas falta muita gente ainda pra engrossar esta corrente.

Ouvindo o relato de todos, chegamos a conclusão que a participação popular é a mola mestre do desenvolvimento para um bairro, uma região. Varias conquistas podem ser anotadas aqui devido ao engajamento de lideranças locais unidas ao interesse coletivo. Ainda não está bom, queremos muito, muito mais para o nosso Realengo.

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Colhemos Também depoimento do Subprefeito da Grande Bangu, Robson do Chocolate para saber pelo lado do poder publico, o que de concreto a população pode esperar.  

Robson do Chocolate – subprefeito da Grande Bangu

Jornal Realengo em Pauta e Blog Pro Realengo: Robson do Chocolate…vamos começar por ai mesmo, as pessoas querem saber qual a origem desse Robson do Chocolate?

Robson do Chocolate: É por que eu durante muitos anos eu participei de uma banda chamada Chocolate Sensual, montada em setembro de 1993 e a gente começou a rodar o Brasil todo fazendo shows, gravamos um disco em 1996 com a participação da Alcione, participação do Bebeto e rodamos o Brasil todo, e ai ficou a marca né, Robson do chocolate Sensual, Robson do Chocolate, eu tenho 49 anos eu vivi 18 anos como Robson Gomes e daí em diante foi Robson do Chocolate, tenho mais tempo com esse nome que o  meu próprio.

JRP/BPR: Desde quando você assumiu a Subprefeitura da Grande Bangu?

Robson do Chocolate: Eu assumi no dia 21 de março, fez um ano agora. Quando o prefeito me chamou na prefeitura para anunciar no dia 20 de março e no dia 21 fui nomeado, mas só que no dia 20 de março ele já falou, vai trabalhar.

JRP/BPR: Quando você assumiu , quais foram os grandes desafios que você viu no cargo?

Robson do Chocolate em seu gabinete.

 Robson do Chocolate: É assim, primeiro que eu tomei um baque, até que eu tinha que gerir aquilo ali numa forma legal por falar assim: Subprefeitura da Grande Bangu a responsabilidade aquilo outro, não que eu não seja responsável. E ai eu vim de lá pra cá entendi: É trabalhar, vou te falar, eu já sai da Prefeitura já tendo que trabalhar, tendo de pisar em Deodoro , já estou trabalhando. E essa responsabilidade eu já tinha, pois eu antes mesmo de estar subprefeito, como eu estou eu já tinha. Pois já trabalhava em prol do meu território sempre trabalhei em projetos sociais, movimentos, eu fui um dos muitos que várias vezes deu as mãos em pra envolver o parque, fizemos caminhadas, falando do parque e outras ações voltadas pra Realengo, pra Bangu, Padre Migue que é a área nossa. Então as reponsabilidade eram todas que eu sabia que eu cobrava e agora eu estava conversando…Agora eu Vou ser o cobrado!  Porque tudo quilo que eu cobrava, vou ter agora que colocar em pauta, então essa cobrança essa responsabilidade, é comigo mesmo essa cobrança primeiro é uma cobrança interna, antes de qualquer uma outra pessoa falar: Pô Robson a rua está esburacada eu venho…eu sou morador do território, eu não sai do território, eu moro no território quando eu passo de carro, eu passo nos mesmos buracos que os moradores passam por que eu sou morador. E ai essa cobrança já vem minha mesmo, eu me cobro e dentro de casa, minha esposa, cobra, meus filhos cobram todo mundo cobra pra depois quando eu vou pra rua é que começa a cobrança de novo, mas antes já tenho a cobrança dento de casa, então eu sabia que a responsabilidade é muito alta, mas eu já estava preparado pra assumir sim.

JRP/BPR: Você falou que é da área, de Realengo, de Bangu de Campo Grande?

 Robson do Chocolate: Moro a 49 anos em Realengo não abro mão.

JRP/BPR: Qual a localidade?

Robson do Chocolate: Eu morava na Piraquara ali na Frei Miguel e agpra eu moro na Nogueira de Sá.

JRP/BPR: Agora vamos entrar no assunto que nos trouxe aqui: A subprefeitura de Bangu a qual você se encontra a frente, teve sua criação há um ano mais ou menos. Exatamente com o surgimento do movimento SOS REALENGO URGENTE. Essa cobrança coletiva e coordenada, ajuda ou atrapalha seu serviço?

“Eu acho que se em todos os territórios tivessem um grupo como o SOS URGENTE, a gente estaria muito melhor.”

 Robson do Chocolate: Só ajuda, eu acho que se em todos os territórios tivessem um grupo como o SOS

Robson Subprefeito da Grande Bangu.

URGENTE, a gente estaria muito melhor, porque a cobrança no respeito é a cobrança que tem de cobrar mesmo. O próprio prefeito fala: Você cobra e a prefeitura faz! E os toque s que o pessoal do SOS dá pô, as vezes a gente não tem olhos pra tá em tudo que é lugar. O SOS acaba sendo um assessor, uma extensão de assessoria uns tentáculos que a gente consegue colocar na rua, tem coisas que eu não sei, as vezes 11h da noite meia-noite, meu assessor não viu, mas alguém do SOS colocou no grupo e eu toda hora eu estou lá no grupo olhando. E a gente vai lá e atua logo…o “SOS é maravilhoso”

JRP/BPR: Como é que tem sido a cobrança a respeito das enchentes, desde que você assumiu, como é que tem sido essa questão das enchentes principalmente naquele eixo nervoso que é Padre Miguel e Realengo.

Robson do Chocolate: A cobrança é no limite máximo, no limite e mais…e a gente entende porque como eu disse vem de mim também. Eles passam no buraco cheio d’água e eu também passo no buraco cheio d’água, então eu mais do que ninguém vou cobrar, e ai a gente senta com o prefeito sempre ele tá sentando com o Wanderson (presidente da Fundação Rio águas) sempre pra tratar deste assunto. A nossa sorte em relação a trabalho em relação a tudo é que a gente hoje consegue enxergar uma luz no fim do túnel, coisas que quem tá a 40 anos sofrendo com isso não enxergava, então eu também tive esse privilégio de estar entrando na subprefeitura e através dessa época, começou esse movimento começou os movimentos juntos. Antes disso eu era assessor, na época do SOS REALENGO ENCHENTES eu era assessor da subprefeitura que era da Zona Oeste toda com Diogo e ai depois me tornei subprefeito e depois só acrescentou a cobrança e a gente entendeu o que tem de ser feito mas já visando uma luz no fim do túnel

JRP/BPR: Então quando o movimento SOS REALENGO URGENTE recebeu do prefeito a promessa que os agentes públicos ouvissem e atendessem da melhor forma possível as reivindicações por eles apresentadas. Como servidor público, qual a sua percepção desta determinação?

 Robson do Chocolate: É o que ele determina pra todo nós. Ele sempre bateu numa tecla que a gente cobrava muito. E a gente tá tendo oportunidade agora de entregar, vocês estão com a caneta na mão. Vocês não cobravam? Você é do território, é hora de você entregar. Vocês estão vendo coisas que eu não estou vendo pra poder entregar a população, então eu vou te cobrar essa entrega. Ai ele cobra essa entrega, já teve dias que 4,30h da manhã, 4:37h ele tá falando alguma coisa com a gente já em relação ao território, como tá isso, como tá aquilo? Quatro e pouco da manhã, cinco horas da manhã a hora que ele acorda e tá cobrando a nossa entrega, isso ai ele não só do subprefeito Robson ele cobra de todos os subprefeitos

JRP/BPR: No tocante ao tema Enchente vocês antes de ter muito recursos, vocês tinham ações que a gente pode chamar até de rotineiras, desde aquela época das primeiras reuniões e contar com o grupo SOS REALENGO URGENTE , vocês começaram a fazer várias atuações no território. De lá pra cá com essa chuvas que vem caindo, como é que você Robson vê esse trabalho?

Robson em depoimento a mídias locais.

Robson do Chocolate: Eu já estou vendo assim. Antigamente a gente corria muito atrás do rabo, eu costumo dizer que é trocar o pneu do carro em movimento, a gente não consegui parar, sentar e trocar ao pneu. Porque começa uma chuva a gente conserta, por exemplo. Falando em território:  A rua Ariitíba, a gente tem um problema sério na rua Ariitíba porque ela vem com uma manilha de 1000, “ou 1500 não me lembro” e reduz muito ali e eu tenho residência na região que ao lado do rio teve problema essa semana de jogar tampão pra cima, a gente sabe os problemas que tem, a Ariitíba a gente conserta toda semana, e quando vem a chuva a rua arrebenta, por que a gente sabe o que tem de ser feito ali. Então eu entendendo de perto o que está acontecendo, pra mim fica mais fácil, por que eu tento minimizar, não espero secar, acabou a chuva, eu sei onde são os ponto onde temos problemas. Eu tenho problemas em Realengo, na Bernardo de Vasconcelos então eu vou lá e peço a Comlurb pra ir lá limpar antes, peço a conservação pra desobstruir antes. Eu tenho problema ali onde fica muito cheio, na frente do Grêmio de Realengo, e agora no cartório aqueles dois ralos ali estão obstruídos, eu passei lá ontem em frente ao dentista, eu ando com um ferrinho dentro do carro e vou lá e limpo, o que que acontece…lá tem muita areia, e joga areia ali pra dentro, ali no Colégio Pedro II na esquina do viaduto ali toda vez enche mas não é por nada, porque a quantidade de folhas que tem ali, cai e entope. Eu vou com meu ferrinho e aciono os assessores, eu já sei que ali vai ficar cheio, mas vai ficar cheio e eu já sei o caminho, vou ali e bato o ferro, e já peço antes. E eu já tenho os pontos de alagamento já com fotografias, pois já fotografei todos e eu falo pros meus assessores antes, olha nesse lugar vai encher, nesse outro vai encher. Nós temos um problema agora que é na frente da CEF de Realengo, na Chatuba também enche, mas enfrente a CEF, nós éramos pra fazer uma baia, acabou que fizeram alguma coisa ali deu problema, então nós vamos acertar e colocar uma galeria, e a Chatuba e no outro lado no Santander, são coisas que a Comlurb já está atuando, pra depois a Conservação atuar. Se vier uma outra chuva a gente já está preparado, por ser morador a gente já conhece melhor.

JRP/BPR: Essa atuação de vocês no decorrer deste tempo, até com limpeza de rios, vocês perceberam uma melhora em termos de escoação da água quando cai uma chuva mais forte?

 Robson do Chocolate: Melhorou, mas ainda está aquém do que o que a gente quer, que a gente deseja, por exemplo dependendo da quantidade de chuva, o Rio da Castelo Branco (rio Catarino), ali ele tem uma aponte que precisa ser trocada, por que tem um problema pois ela tem uma barreira no meio, e ai vem galhos que ele trava e depois começa a encher e enche tudo..  o Marcelo Gissoni que é o reitor ali, de vez enquanto ele me liga, Robson:  ai eu já mando limpar logo. E ali o rio por ser muito raso a gente não consegue fazer o serviço do jeito que tem de ser feito, afundamento do rio, devido as casas que foram construídas na beira do rio, nas margens ali, porque arrebenta o alicerce e daqui a pouco você tá jogando a casa de morador dentro do rio. Então ali a gente tem um grande problema que vai pra Comlurb, aquele rio que vai pra Vila Vintém, não sei se vocês viram a quantidade de isopores, então a gente pediu pra limpar, limpamos e na Bernardo, limpamos, estamos fazendo uma limpeza na rua Helianto, estão fazendo um trabalho muito bom na Helianto, e outros lugares mais pra poder dar uma melhorada, ainda assim por mais que nós estejamos aquém do que Realengo merecidamente Realengo precisa, a gente tá avançando.

JRP/BPR: Uma coisa que a gente gostaria de pontuar, esse avanço também sobre sua ótica, como a população consegue ver também que essas inciativas …inclusive lá perto da rua Açu, vocês estão com um trabalho de sacaria lá, que as vezes é até a gente vê, é refazer o que já foi feito mas funciona bastante.

Robson do Chocolate: sim, sim

JRP/BPR: Anteriormente nós tivemos uma divulgação na imprensa, não oficial, que um valor substancial, foi destinado para essas diversas intervenções, você tem ideia de como está esta situação, de qual seria o valor?

Robson do Chocolate: O Valor inicial, senão me engano seria de R$ 123 milhões mas ai, recentemente nós estivemos fazendo vistorias na rua Recife, ali na rua Petrópolis, visando a licitação dessa grana para as empresas e iniciar o serviço. E ai em parceria com a CEF (Governo Federal) para poder ajustar algo mais. Mas já temos a previsão inicial desse valor pra iniciar os trabalhos.

JRP/BPR: Complementando, quais seriam as principais, as obras imediatas que vocês fariam?

Robson do Chocolate: Teve um início de uma conversa que ainda estão em andamento em relação, vocês sabem já se falaram nas reuniões, em relação ao reservatório no campo da Castelo Branco, tá tendo essa conversa, eu acho que vai ser o ponto alto disso ai vai ser este reservatório o desvio de algumas fontes pra lá. E a caixa de areia lá em cima na Serrado Barata. Esta semana mesmo eu fui lá na rua Ocaibi, lá no início do rio como Russo e o pessoal da associação de moradores. A quantidade de areia que desce lá da cachoeira é imensa.

Se a gente tivesse ali já a caixa de areia, pelo menos umas duas, a caixa de areia a gente iria reduzir em muito o problema a frente. O que aconteceu, a areia veio a passagem do rio diminuiu e daqui a pouco se chovesse um pouquinho mais forte, iria transbordar.

Então eu acho que vai ser o ponto forte essa caixa de areia lá em cima e esse reservatório como foi feito lá na praça da bandeira esse reservatório que vai ser na Castelo Branco.

JRP/BPR: Você até que me ajudou (Luiz Fortes) a ter aquela conversa com o prefeito, dando a sugestão  de ser no Campo do Marte. Então já tá definido que vai ser na Castelo?

 Robson do Chocolate: Não nós estamos em conversa ainda. A ideia inicial seria dois tanques, dois reservatórios, então vai iniciar os estudos os projetos para saber de fato quantos serão, a ideia seria no campo do Marte, (sugestão) e agora no campo da Castelo

JRP/BPR: A dois meses atrás eu (Luiz Fortes) estive com o Reitor lá o Marcelo Gissoni, e ele falou que não tinha definição ainda?

 Robson do Chocolate: Por isso, pois ainda estamos conversando, não é só chegar lá e fazer um tanque. Existe uma conversa de um retorno, então está sendo estudado tudo isso.

JRP/BPR: Houve uma reunião com representantes da Prefeitura lá no colégio Francisco de Assis, na apresentação (Sr. Wanderson-Presidente da Rio Águas), falaram de dois reservatórios. O principal seria esse da Castelo Branco?

Robson do Chocolate: Por isso que está em estudo se vai ser necessário ter dois, pode ser que tenhamos um aqui e outro do outro lado, do lado de cá e do outro lado de Realengo, lá perto da rua Recife…mas não sei, o mais certo é os técnicos para darem esta resposta.

fotos Luiz Fortes

JRP/BPR: E a população de Realengo, baseada na linha de trem o lado Norte (Coletivo, Agua Branca, Av. Brasil) quando a gente começou fez um trabalho de todo Realengo é o que se julga mais pobre é o primo pobre…que ali não tem uma agencia bancaria, e que o progresso veio pra esse lado (sul da linha do trem) na avenida Santa Cruz, onde tem o comércio então eles reclamam muito

Os Moradores dessa região sempre declaram que não são atendidos pelo poder público. O que poderia ser dito especificamente para eles quanto a divisão do investimento?

Robson do Chocolate: Eu acabei de falar… estava na sexta feira na rua Recife, mexendo na rua Recife, a gente tá com um trabalho na Agua Branca de Calçada Maravilha, a gente tem uma atuação muito boa, atuamos em toda aquela área ali.

JRP/BPR: Uma grande reclamação daquele povo..

Robson do Chocolate: Olha a prefeitura não faz essa divisão;;;

JRP/BPR: Eles sempre reclamam que o manilhamento é da década de 40 e falta de bueiro.

Robson do Chocolate: O engraçado que o rio que foi canalizado o rio Marinho do lado norte  e do Sul não…esse investimento é para os dois lados…

JRP/BPR: Robson…a gente gostaria de agora deixar você a vontade para falar pra toda a população que possa nos assistir as suas considerações finais.

Robson do Chocolate: Primeiramente gostaria de agradecer a vocês , pelo entendimento e por confiar vindo aqui a subprefeitura é por que confia no nosso trabalho, agradecer as pessoas que estão ajudando o SOS REALENGO URGENTE, o pessoal do 100% Parque Verde, são parceiros que ajudam demais, sempre ajudou. E só chamo a atenção para a população em relação a Jogar lixo nas ruas, 70% ou 80% do problema nosso de rua  é problema no ralo, problema de sujeira no ralo.. se a gente conseguir parar a quantidade de lixo a gente vai reduzir em muito esse problema de ruas cheias. Até essa semana coloquei no SOS, encontrei Fogão…já encontrei carrinho de bebe, cama então é pedir a população, tem uma mania: por exemplo de o lixeiro vai recolher o lixo na terça feira as 18h, ele sai segunda de manhã e coloca o lixo…vem uma chuva segunda a tarde…e leva aquele lixo todo pra rua e acaba culpando o gari de não ter varrido o local. É pedir a população pra colocar o lixo na hora certa, no dia certo e parar de jogar lixo na rua e agradecer a toda a população e dizer que nós estamos trabalhando. A gente acorda cedo e dorme tarde. É uma máxima nossa e do prefeito, pois da mesma forma ele acorda cedo e dorme tarde, não tem como o meu chefe acordar 4:30h da manhã e eu querer acordar 5h. Se ele acorda 4:30h, eu vou acordar 4h , se ele acordar 4, eu vou acordar 3h, se ele acordar 3h, eu  nem  vou dormir; estamos aqui é pra trabalhar e pra servir e não ser servido.

O blog Pró-Realengo e p Jornal Realengo em Pauta, agradecem a tua atenção.

Jornal Realengo em Pauta e Blog Pro Realengo: Robson do Chocolate…vamos começar por ai mesmo, as pessoas querem saber qual a origem desse Robson do Chocolate?

Robson do Chocolate: É por que eu durante muitos anos eu participei de uma banda chamada Chocolate Sensual, montada em setembro de 1993 e a gente começou a rodar o Brasil todo fazendo shows, gravamos um disco em 1996 com a participação da Alcione, participação do Bebeto e rodamos o Brasil todo, e ai ficou a marca né, Robson do chocolate Sensual, Robson do Chocolate, eu tenho 49 anos eu vivi 18 anos como Robson Gomes e daí em diante foi Robson do Chocolate, tenho mais tempo com esse nome que o  meu próprio.

JRP/BPR: Desde quando você assumiu a Subprefeitura da Grande Bangu?

Robson do Chocolate: Eu assumi no dia 21 de março, fez um ano agora. Quando o prefeito me chamou na prefeitura para anunciar no dia 20 de março e no dia 21 fui nomeado, mas só que no dia 20 de março ele já falou, vai trabalhar.

JRP/BPR: Quando você assumiu , quais foram os grandes desafios que você viu no cargo?

 

 

Robson do Chocolate: É assim, primeiro que eu tomei um baque, até que eu tinha que gerir aquilo ali numa forma legal por falar assim: Subprefeitura da Grande Bangu a responsabilidade aquilo outro, não que eu não seja responsável. E ai eu vim de lá pra cá entendi: É trabalhar, vou te falar, eu já sai da Prefeitura já tendo que trabalhar, tendo de pisar em Deodoro , já estou trabalhando. E essa responsabilidade eu já tinha, pois eu antes mesmo de estar subprefeito, como eu estou eu já tinha. Pois já trabalhava em prol do meu território sempre trabalhei em projetos sociais, movimentos, eu fui um dos muitos que várias vezes deu as mãos em pra envolver o parque, fizemos caminhadas, falando do parque e outras ações voltadas pra Realengo, pra Bangu, Padre Migue que é a área nossa. Então as reponsabilidade eram todas que eu sabia que eu cobrava e agora eu estava conversando…Agora eu Vou ser o cobrado!  Porque tudo quilo que eu cobrava, vou ter agora que colocar em pauta, então essa cobrança essa responsabilidade, é comigo mesmo essa cobrança primeiro é uma cobrança interna, antes de qualquer uma outra pessoa falar: Pô Robson a rua está esburacada eu venho…eu sou morador do território, eu não sai do território, eu moro no território quando eu passo de carro, eu passo nos mesmos buracos que os moradores passam por que eu sou morador. E ai essa cobrança já vem minha mesmo, eu me cobro e dentro de casa, minha esposa, cobra, meus filhos cobram todo mundo cobra pra depois quando eu vou pra rua é que começa a cobrança de novo, mas antes já tenho a cobrança dento de casa, então eu sabia que a responsabilidade é muito alta, mas eu já estava preparado pra assumir sim.

JRP/BPR: Você falou que é da área, de Realengo, de Bangu de Campo Grande?

 

 

Robson do Chocolate: Moro a 49 anos em Realengo não abro mão.

JRP/BPR: Qual a localidade?

Robson do Chocolate: Eu morava na Piraquara ali na Frei Miguel e agpra eu moro na Nogueira de Sá.

JRP/BPR: Agora vamos entrar no assunto que nos trouxe aqui: A subprefeitura de Bangu a qual você se encontra a frente, teve sua criação há um ano mais ou menos.

Exatamente com o surgimento do movimento SOS REALENGO URGENTE.

Essa cobrança coletiva e coordenada, ajuda ou atrapalha seu serviço?

 

 

Robson do Chocolate: Só ajuda, eu acho que se em todos os territórios tivessem um grupo como o SOS URGENTE, a gente estaria muito melhor, porque a cobrança no respeito é a cobrança que tem de cobrar mesmo. O próprio prefeito fala: Você cobra e a prefeitura faz! E os toque s que o pessoal do SOS dá pô, as vezes a gente não tem olhos pra tá em tudo que é lugar. O SOS acaba sendo um assessor, uma extensão de assessoria uns tentáculos que a gente consegue colocar na rua, tem coisas que eu não sei, as vezes 11h da noite meia-noite, meu assessor não viu, mas alguém do SOS colocou no grupo e eu toda hora eu estou lá no grupo olhando. E a gente vai lá e atua logo…o “SOS é maravilhoso”

JRP/BPR: Como é que tem sido a cobrança a respeito das enchentes, desde que você assumiu, como é que tem sido essa questão das enchentes principalmente naquele eixo nervoso que é Padre Miguel e Realengo.

Robson do Chocolate: A cobrança é no limite máximo, no limite e mais…e a gente entende porque como eu disse vem de mim também. Eles passam no buraco cheio d’água e eu também passo no buraco cheio d’água, então eu mais do que ninguém vou cobrar, e ai a gente senta com o prefeito sempre ele tá sentando com o Wanderson (presidente da Fundação Rio águas) sempre pra tratar deste assunto. A nossa sorte em relação a trabalho em relação a tudo é que a gente hoje consegue enxergar uma luz no fim do túnel, coisas que quem tá a 40 anos sofrendo com isso não enxergava, então eu também tive esse privilégio de estar entrando na subprefeitura e através dessa época, começou esse movimento começou os movimentos juntos. Antes disso eu era assessor, na época do SOS REALENGO ENCHENTES eu era assessor da subprefeitura que era da Zona Oeste toda com Diogo e ai depois me tornei subprefeito e depois só acrescentou a cobrança e a gente entendeu o que tem de ser feito mas já visando uma luz no fim do túnel

JRP/BPR: Então quando o movimento SOS REALENGO URGENTE recebeu do prefeito a promessa que os agentes públicos ouvissem e atendessem da melhor forma possível as reivindicações por eles apresentadas. Como servidor público, qual a sua percepção desta determinação?

 

Robson do Chocolate: É o que ele determina pra todo nós. Ele sempre bateu numa tecla que a gente cobrava muito. E a gente tá tendo oportunidade agora de entregar, vocês estão com a caneta na mão. Vocês não cobravam? Você é do território, é hora de você entregar. Vocês estão vendo coisas que eu não estou vendo pra poder entregar a população, então eu vou te cobrar essa entrega. Ai ele cobra essa entrega, já teve dias que 4,30h da manhã, 4:37h ele tá falando alguma coisa com a gente já em relação ao território, como tá isso, como tá aquilo? Quatro e pouco da manhã, cinco horas da manhã a hora que ele acorda e tá cobrando a nossa entrega, isso ai ele não só do subprefeito Robson ele cobra de todos os subprefeitos

JRP/BPR: No tocante ao tema Enchente vocês antes de ter muito recursos, vocês tinham ações que a gente pode chamar até de rotineiras, desde aquela época das primeiras reuniões e contar com o grupo SOS REALENGO URGENTE , vocês começaram a fazer várias atuações no território. De lá pra cá com essa chuvas que vem caindo, como é que você Robson vê esse trabalho?

Robson do Chocolate: Eu já estou vendo assim. Antigamente a gente corria muito atrás do rabo, eu costumo dizer que é trocar o pneu do carro em movimento, a gente não consegui parar, sentar e trocar ao pneu. Porque começa uma chuva a gente conserta, por exemplo. Falando em território:  A rua Ariitíba, a gente tem um problema sério na rua Ariitíba porque ela vem com uma manilha de 1000, “ou 1500 não me lembro” e reduz muito ali e eu tenho residência na região que ao lado do rio teve problema essa semana de jogar tampão pra cima, a gente sabe os problemas que tem, a Ariitíba a gente conserta toda semana, e quando vem a chuva a rua arrebenta, por que a gente sabe o que tem de ser feito ali. Então eu entendendo de perto o que está acontecendo, pra mim fica mais fácil, por que eu tento minimizar, não espero secar, acabou a chuva, eu sei onde são os ponto onde temos problemas. Eu tenho problemas em Realengo, na Bernardo de Vasconcelos então eu vou lá e peço a Comlurb pra ir lá limpar antes, peço a conservação pra desobstruir antes. Eu tenho problema ali onde fica muito cheio, na frente do Grêmio de Realengo, e agora no cartório aqueles dois ralos ali estão obstruídos, eu passei lá ontem em frente ao dentista, eu ando com um ferrinho dentro do carro e vou lá e limpo, o que que acontece…lá tem muita areia, e joga areia ali pra dentro, ali no Colégio Pedro II na esquina do viaduto ali toda vez enche mas não é por nada, porque a quantidade de folhas que tem ali, cai e entope. Eu vou com meu ferrinho e aciono os assessores, eu já sei que ali vai ficar cheio, mas vai ficar cheio e eu já sei o caminho, vou ali e bato o ferro, e já peço antes. E eu já tenho os pontos de alagamento já com fotografias, pois já fotografei todos e eu falo pros meus assessores antes, olha nesse lugar vai encher, nesse outro vai encher. Nós temos um problema agora que é na frente da CEF de Realengo, na Chatuba também enche, mas enfrente a CEF, nós éramos pra fazer uma baia, acabou que fizeram alguma coisa ali deu problema, então nós vamos acertar e colocar uma galeria, e a Chatuba e no outro lado no Santander, são coisas que a Comlurb já está atuando, pra depois a Conservação atuar. Se vier uma outra chuva a gente já está preparado, por ser morador a gente já conhece melhor.

 

JRP/BPR: Essa atuação de vocês no decorrer deste tempo, até com limpeza de rios, vocês perceberam uma melhora em termos de escoação da água quando cai uma chuva mais forte?

 

Robson do Chocolate: Melhorou, mas ainda está aquém do que o que a gente quer, que a gente deseja, por exemplo dependendo da quantidade de chuva, o Rio da Castelo Branco (rio Catarino), ali ele tem uma aponte que precisa ser trocada, por que tem um problema pois ela tem uma barreira no meio, e ai vem galhos que ele trava e depois começa a encher e enche tudo..  o Marcelo Gissoni que é o reitor ali, de vez enquanto ele me liga, Robson:  ai eu já mando limpar logo. E ali o rio por ser muito raso a gente não consegue fazer o serviço do jeito que tem de ser feito, afundamento do rio, devido as casas que foram construídas na beira do rio, nas margens ali, porque arrebenta o alicerce e daqui a pouco você tá jogando a casa de morador dentro do rio. Então ali a gente tem um grande problema que vai pra Comlurb, aquele rio que vai pra Vila Vintém, não sei se vocês viram a quantidade de isopores, então a gente pediu pra limpar, limpamos e na Bernardo, limpamos, estamos fazendo uma limpeza na rua Helianto, estão fazendo um trabalho muito bom na Helianto, e outros lugares mais pra poder dar uma melhorada, ainda assim por mais que nós estejamos aquém do que Realengo merecidamente Realengo precisa, a gente tá avançando.

JRP/BPR: Uma coisa que a gente gostaria de pontuar, esse avanço também sobre sua ótica, como a população consegue ver também que essas inciativas …inclusive lá perto da rua Açu, vocês estão com um trabalho de sacaria lá, que as vezes é até a gente vê, é refazer o que já foi feito mas funciona bastante.

Robson do Chocolate: sim, sim

JRP/BPR: Anteriormente nós tivemos uma divulgação na imprensa, não oficial, que um valor substancial, foi destinado para essas diversas intervenções, você tem ideia de como está esta situação, de qual seria o valor?

Robson do Chocolate: O Valor inicial, senão me engano seria de R$ 123 milhões mas ai, recentemente nós estivemos fazendo vistorias na rua Recife, ali na rua Petrópolis, visando a licitação dessa grana para as empresas e iniciar o serviço. E ai em parceria com a CEF (Governo Federal) para poder ajustar algo mais. Mas já temos a previsão inicial desse valor pra iniciar os trabalhos.

JRP/BPR: Complementando, quais seriam as principais, as obras imediatas que vocês fariam?

 

Robson do Chocolate: Teve um início de uma conversa que ainda estão em andamento em relação, vocês sabem já se falaram nas reuniões, em relação ao reservatório no campo da Castelo Branco, tá tendo essa conversa, eu acho que vai ser o ponto alto disso ai vai ser este reservatório o desvio de algumas fontes pra lá. E a caixa de areia lá em cima na Serrado Barata. Esta semana mesmo eu fui lá na rua Ocaibi, lá no início do rio como Russo e o pessoal da associação de moradores. A quantidade de areia que desce lá da cachoeira é imensa.

Se a gente tivesse ali já a caixa de areia, pelo menos umas duas, a caixa de areia a gente iria reduzir em muito o problema a frente. O que aconteceu, a areia veio a passagem do rio diminuiu e daqui a pouco se chovesse um pouquinho mais forte, iria transbordar.

Então eu acho que vai ser o ponto forte essa caixa de areia lá em cima e esse reservatório como foi feito lá na praça da bandeira esse reservatório que vai ser na Castelo Branco.

JRP/BPR: Você até que me ajudou (Luiz Fortes) a ter aquela conversa com o prefeito, dando a sugestão  de ser no Campo do Marte. Então já tá definido que vai ser na Castelo?

 

Robson do Chocolate: Não nós estamos em conversa ainda. A ideia inicial seria dois tanques, dois reservatórios, então vai iniciar os estudos os projetos para saber de fato quantos serão, a ideia seria no campo do Marte, (sugestão) e agora no campo da Castelo

JRP/BPR: A dois meses atrás eu (Luiz Fortes) estive com o Reitor lá o Marcelo Gissoni, e ele falou que não tinha definição ainda?

 

Robson do Chocolate: Por isso, pois ainda estamos conversando, não é só chegar lá e fazer um tanque. Existe uma conversa de um retorno, então está sendo estudado tudo isso.

JRP/BPR: Houve uma reunião com representantes da Prefeitura lá no colégio Francisco de Assis, na apresentação (Sr. Wanderson-Presidente da Rio Águas), falaram de dois reservatórios. O principal seria esse da Castelo Branco?

Robson do Chocolate: Por isso que está em estudo se vai ser necessário ter dois, pode ser que tenhamos um aqui e outro do outro lado, do lado de cá e do outro lado de Realengo, lá perto da rua Recife…mas não sei, o mais certo é os técnicos para darem esta resposta.

 

JRP/BPR: E a população de Realengo, baseada na linha de trem o lado Norte (Coletivo, Agua Branca, Av. Brasil) quando a gente começou fez um trabalho de todo Realengo é o que se julga mais pobre é o primo pobre…que ali não tem uma agencia bancaria, e que o progresso veio pra esse lado (sul da linha do trem) na avenida Santa Cruz, onde tem o comércio então eles reclamam muito

Os Moradores dessa região sempre declaram que não são atendidos pelo poder público. O que poderia ser dito especificamente para eles quanto a divisão do investimento?

Robson do Chocolate: Eu acabei de falar… estava na sexta feira na rua Recife, mexendo na rua Recife, a gente tá com um trabalho na Agua Branca de Calçada Maravilha, a gente tem uma atuação muito boa, atuamos em toda aquela área ali.

JRP/BPR: Uma grande reclamação daquele povo..

Robson do Chocolate: Olha a prefeitura não faz essa divisão;;;

JRP/BPR: Eles sempre reclamam que o manilhamento é da década de 40 e falta de bueiro.

Robson do Chocolate: O engraçado que o rio que foi canalizado o rio Marinho do lado norte  e do Sul não…esse investimento é para os dois lados…

JRP/BPR: Robson…a gente gostaria de agora deixar você a vontade para falar pra toda a população que possa nos assistir as suas considerações finais.

Robson do Chocolate: Primeiramente gostaria de agradecer a vocês , pelo entendimento e por confiar vindo aqui a subprefeitura é por que confia no nosso trabalho, agradecer as pessoas que estão ajudando o SOS REALENGO URGENTE, o pessoal do 100% Parque Verde, são parceiros que ajudam demais, sempre ajudou. E só chamo a atenção para a população em relação a Jogar lixo nas ruas, 70% ou 80% do problema nosso de rua  é problema no ralo, problema de sujeira no ralo.. se a gente conseguir parar a quantidade de lixo a gente vai reduzir em muito esse problema de ruas cheias. Até essa semana coloquei no SOS, encontrei Fogão…já encontrei carrinho de bebe, cama então é pedir a população, tem uma mania: por exemplo de o lixeiro vai recolher o lixo na terça feira as 18h, ele sai segunda de manhã e coloca o lixo…vem uma chuva segunda a tarde…e leva aquele lixo todo pra rua e acaba culpando o gari de não ter varrido o local. É pedir a população pra colocar o lixo na hora certa, no dia certo e parar de jogar lixo na rua e agradecer a toda a população e dizer que nós estamos trabalhando. A gente acorda cedo e dorme tarde. É uma máxima nossa e do prefeito, pois da mesma forma ele acorda cedo e dorme tarde, não tem como o meu chefe acordar 4:30h da manhã e eu querer acordar 5h. Se ele acorda 4:30h, eu vou acordar 4h , se ele acordar 4, eu vou acordar 3h, se ele acordar 3h, eu  nem  vou dormir; estamos aqui é pra trabalhar e pra servir e não ser servido.

O blog Pró-Realengo e p Jornal Realengo em Pauta, agradecem a tua atenção.

 

Jornal Realengo em Pauta e Blog Pro Realengo: Robson do Chocolate…vamos começar por ai mesmo, as pessoas querem saber qual a origem desse Robson do Chocolate?

Robson do Chocolate: É por que eu durante muitos anos eu participei de uma banda chamada Chocolate Sensual, montada em setembro de 1993 e a gente começou a rodar o Brasil todo fazendo shows, gravamos um disco em 1996 com a participação da Alcione, participação do Bebeto e rodamos o Brasil todo, e ai ficou a marca né, Robson do chocolate Sensual, Robson do Chocolate, eu tenho 49 anos eu vivi 18 anos como Robson Gomes e daí em diante foi Robson do Chocolate, tenho mais tempo com esse nome que o  meu próprio.

JRP/BPR: Desde quando você assumiu a Subprefeitura da Grande Bangu?

Robson do Chocolate: Eu assumi no dia 21 de março, fez um ano agora. Quando o prefeito me chamou na prefeitura para anunciar no dia 20 de março e no dia 21 fui nomeado, mas só que no dia 20 de março ele já falou, vai trabalhar.

JRP/BPR: Quando você assumiu , quais foram os grandes desafios que você viu no cargo?

 Robson do Chocolate: É assim, primeiro que eu tomei um baque, até que eu tinha que gerir aquilo ali numa forma legal por falar assim: Subprefeitura da Grande Bangu a responsabilidade aquilo outro, não que eu não seja responsável. E ai eu vim de lá pra cá entendi: É trabalhar, vou te falar, eu já sai da Prefeitura já tendo que trabalhar, tendo de pisar em Deodoro , já estou trabalhando. E essa responsabilidade eu já tinha, pois eu antes mesmo de estar subprefeito, como eu estou eu já tinha. Pois já trabalhava em prol do meu território sempre trabalhei em projetos sociais, movimentos, eu fui um dos muitos que várias vezes deu as mãos em pra envolver o parque, fizemos caminhadas, falando do parque e outras ações voltadas pra Realengo, pra Bangu, Padre Migue que é a área nossa. Então as reponsabilidade eram todas que eu sabia que eu cobrava e agora eu estava conversando…Agora eu Vou ser o cobrado!  Porque tudo quilo que eu cobrava, vou ter agora que colocar em pauta, então essa cobrança essa responsabilidade, é comigo mesmo essa cobrança primeiro é uma cobrança interna, antes de qualquer uma outra pessoa falar: Pô Robson a rua está esburacada eu venho…eu sou morador do território, eu não sai do território, eu moro no território quando eu passo de carro, eu passo nos mesmos buracos que os moradores passam por que eu sou morador. E ai essa cobrança já vem minha mesmo, eu me cobro e dentro de casa, minha esposa, cobra, meus filhos cobram todo mundo cobra pra depois quando eu vou pra rua é que começa a cobrança de novo, mas antes já tenho a cobrança dento de casa, então eu sabia que a responsabilidade é muito alta, mas eu já estava preparado pra assumir sim.

JRP/BPR: Você falou que é da área, de Realengo, de Bangu de Campo Grande?

Robson do Chocolate: Moro a 49 anos em Realengo não abro mão.

JRP/BPR: Qual a localidade?

Robson do Chocolate: Eu morava na Piraquara ali na Frei Miguel e agpra eu moro na Nogueira de Sá.

JRP/BPR: Agora vamos entrar no assunto que nos trouxe aqui: A subprefeitura de Bangu a qual você se encontra a frente, teve sua criação há um ano mais ou menos.

Exatamente com o surgimento do movimento SOS REALENGO URGENTE.

Esse cobrança coletiva e coordenada, ajuda ou atrapalha seu serviço?

“Eu acho que se em todos os territórios tivessem um grupo como o SOS URGENTE, a gente estaria muito melhor.”

 

Robson do Chocolate: Só ajuda, eu acho que se em todos os territórios tivessem um grupo como o SOS URGENTE, a gente estaria muito melhor, porque a cobrança no respeito é a cobrança que tem de cobrar mesmo. O próprio prefeito fala: Você cobra e a prefeitura faz! E os toque s que o pessoal do SOS dá pô, as vezes a gente não tem olhos pra tá em tudo que é lugar. O SOS acaba sendo um assessor, uma extensão de assessoria uns tentáculos que a gente consegue colocar na rua, tem coisas que eu não sei, as vezes 11h da noite meia-noite, meu assessor não viu, mas alguém do SOS colocou no grupo e eu toda hora eu estou lá no grupo olhando. E a gente vai lá e atua logo…o “SOS é maravilhoso”

JRP/BPR: Como é que tem sido a cobrança a respeito das enchentes, desde que você assumiu, como é que tem sido essa questão das enchentes principalmente naquele eixo nervoso que é Padre Miguel e Realengo.

Robson do Chocolate: A cobrança é no limite máximo, no limite e mais…e a gente entende porque como eu disse vem de mim também. Eles passam no buraco cheio d’água e eu também passo no buraco cheio d’água, então eu mais do que ninguém vou cobrar, e ai a gente senta com o prefeito sempre ele tá sentando com o Wanderson (presidente da Fundação Rio águas) sempre pra tratar deste assunto. A nossa sorte em relação a trabalho em relação a tudo é que a gente hoje consegue enxergar uma luz no fim do túnel, coisas que quem tá a 40 anos sofrendo com isso não enxergava, então eu também tive esse privilégio de estar entrando na subprefeitura e através dessa época, começou esse movimento começou os movimentos juntos. Antes disso eu era assessor, na época do SOS REALENGO ENCHENTES eu era assessor da subprefeitura que era da Zona Oeste toda com Diogo e ai depois me tornei subprefeito e depois só acrescentou a cobrança e a gente entendeu o que tem de ser feito mas já visando uma luz no fim do túnel

JRP/BPR: Então quando o movimento SOS REALENGO URGENTE recebeu do prefeito a promessa que os agentes públicos ouvissem e atendessem da melhor forma possível as reivindicações por eles apresentadas. Como servidor público, qual a sua percepção desta determinação?

 Robson do Chocolate: É o que ele determina pra todo nós. Ele sempre bateu numa tecla que a gente cobrava muito. E a gente tá tendo oportunidade agora de entregar, vocês estão com a caneta na mão. Vocês não cobravam? Você é do território, é hora de você entregar. Vocês estão vendo coisas que eu não estou vendo pra poder entregar a população, então eu vou te cobrar essa entrega. Ai ele cobra essa entrega, já teve dias que 4,30h da manhã, 4:37h ele tá falando alguma coisa com a gente já em relação ao território, como tá isso, como tá aquilo? Quatro e pouco da manhã, cinco horas da manhã a hora que ele acorda e tá cobrando a nossa entrega, isso ai ele não só do subprefeito Robson ele cobra de todos os subprefeitos

JRP/BPR: No tocante ao tema Enchente vocês antes de ter muito recursos, vocês tinham ações que a gente pode chamar até de rotineiras, desde aquela época das primeiras reuniões e contar com o grupo SOS REALENGO URGENTE , vocês começaram a fazer várias atuações no território. De lá pra cá com essa chuvas que vem caindo, como é que você Robson vê esse trabalho?

Robson do Chocolate: Eu já estou vendo assim. Antigamente a gente corria muito atrás do rabo, eu costumo dizer que é trocar o pneu do carro em movimento, a gente não consegui parar, sentar e trocar ao pneu. Porque começa uma chuva a gente conserta, por exemplo. Falando em território:  A rua Ariitíba, a gente tem um problema sério na rua Ariitíba porque ela vem com uma manilha de 1000, “ou 1500 não me lembro” e reduz muito ali e eu tenho residência na região que ao lado do rio teve problema essa semana de jogar tampão pra cima, a gente sabe os problemas que tem, a Ariitíba a gente conserta toda semana, e quando vem a chuva a rua arrebenta, por que a gente sabe o que tem de ser feito ali. Então eu entendendo de perto o que está acontecendo, pra mim fica mais fácil, por que eu tento minimizar, não espero secar, acabou a chuva, eu sei onde são os ponto onde temos problemas. Eu tenho problemas em Realengo, na Bernardo de Vasconcelos então eu vou lá e peço a Comlurb pra ir lá limpar antes, peço a conservação pra desobstruir antes. Eu tenho problema ali onde fica muito cheio, na frente do Grêmio de Realengo, e agora no cartório aqueles dois ralos ali estão obstruídos, eu passei lá ontem em frente ao dentista, eu ando com um ferrinho dentro do carro e vou lá e limpo, o que que acontece…lá tem muita areia, e joga areia ali pra dentro, ali no Colégio Pedro II na esquina do viaduto ali toda vez enche mas não é por nada, porque a quantidade de folhas que tem ali, cai e entope. Eu vou com meu ferrinho e aciono os assessores, eu já sei que ali vai ficar cheio, mas vai ficar cheio e eu já sei o caminho, vou ali e bato o ferro, e já peço antes. E eu já tenho os pontos de alagamento já com fotografias, pois já fotografei todos e eu falo pros meus assessores antes, olha nesse lugar vai encher, nesse outro vai encher. Nós temos um problema agora que é na frente da CEF de Realengo, na Chatuba também enche, mas enfrente a CEF, nós éramos pra fazer uma baia, acabou que fizeram alguma coisa ali deu problema, então nós vamos acertar e colocar uma galeria, e a Chatuba e no outro lado no Santander, são coisas que a Comlurb já está atuando, pra depois a Conservação atuar. Se vier uma outra chuva a gente já está preparado, por ser morador a gente já conhece melhor.

 

JRP/BPR: Essa atuação de vocês no decorrer deste tempo, até com limpeza de rios, vocês perceberam uma melhora em termos de escoação da água quando cai uma chuva mais forte?

 Robson do Chocolate: Melhorou, mas ainda está aquém do que o que a gente quer, que a gente deseja, por exemplo dependendo da quantidade de chuva, o Rio da Castelo Branco (rio Catarino), ali ele tem uma aponte que precisa ser trocada, por que tem um problema pois ela tem uma barreira no meio, e ai vem galhos que ele trava e depois começa a encher e enche tudo..  o Marcelo Gissoni que é o reitor ali, de vez enquanto ele me liga, Robson:  ai eu já mando limpar logo. E ali o rio por ser muito raso a gente não consegue fazer o serviço do jeito que tem de ser feito, afundamento do rio, devido as casas que foram construídas na beira do rio, nas margens ali, porque arrebenta o alicerce e daqui a pouco você tá jogando a casa de morador dentro do rio. Então ali a gente tem um grande problema que vai pra Comlurb, aquele rio que vai pra Vila Vintém, não sei se vocês viram a quantidade de isopores, então a gente pediu pra limpar, limpamos e na Bernardo, limpamos, estamos fazendo uma limpeza na rua Helianto, estão fazendo um trabalho muito bom na Helianto, e outros lugares mais pra poder dar uma melhorada, ainda assim por mais que nós estejamos aquém do que Realengo merecidamente Realengo precisa, a gente tá avançando.

JRP/BPR: Uma coisa que a gente gostaria de pontuar, esse avanço também sobre sua ótica, como a população consegue ver também que essas inciativas …inclusive lá perto da rua Açu, vocês estão com um trabalho de sacaria lá, que as vezes é até a gente vê, é refazer o que já foi feito mas funciona bastante.

Robson do Chocolate: sim, sim

JRP/BPR: Anteriormente nós tivemos uma divulgação na imprensa, não oficial, que um valor substancial, foi destinado para essas diversas intervenções, você tem ideia de como está esta situação, de qual seria o valor?

Robson do Chocolate: O Valor inicial, senão me engano seria de R$ 123 milhões mas ai, recentemente nós estivemos fazendo vistorias na rua Recife, ali na rua Petrópolis, visando a licitação dessa grana para as empresas e iniciar o serviço. E ai em parceria com a CEF (Governo Federal) para poder ajustar algo mais. Mas já temos a previsão inicial desse valor pra iniciar os trabalhos.

JRP/BPR: Complementando, quais seriam as principais, as obras imediatas que vocês fariam?

 

Robson do Chocolate: Teve um início de uma conversa que ainda estão em andamento em relação, vocês sabem já se falaram nas reuniões, em relação ao reservatório no campo da Castelo Branco, tá tendo essa conversa, eu acho que vai ser o ponto alto disso ai vai ser este reservatório o desvio de algumas fontes pra lá. E a caixa de areia lá em cima na Serrado Barata. Esta semana mesmo eu fui lá na rua Ocaibi, lá no início do rio como Russo e o pessoal da associação de moradores. A quantidade de areia que desce lá da cachoeira é imensa.

Se a gente tivesse ali já a caixa de areia, pelo menos umas duas, a caixa de areia a gente iria reduzir em muito o problema a frente. O que aconteceu, a areia veio a passagem do rio diminuiu e daqui a pouco se chovesse um pouquinho mais forte, iria transbordar.

Então eu acho que vai ser o ponto forte essa caixa de areia lá em cima e esse reservatório como foi feito lá na praça da bandeira esse reservatório que vai ser na Castelo Branco.

JRP/BPR: Você até que me ajudou (Luiz Fortes) a ter aquela conversa com o prefeito, dando a sugestão  de ser no Campo do Marte. Então já tá definido que vai ser na Castelo?

 

Robson do Chocolate: Não nós estamos em conversa ainda. A ideia inicial seria dois tanques, dois reservatórios, então vai iniciar os estudos os projetos para saber de fato quantos serão, a ideia seria no campo do Marte, (sugestão) e agora no campo da Castelo

JRP/BPR: A dois meses atrás eu (Luiz Fortes) estive com o Reitor lá o Marcelo Gissoni, e ele falou que não tinha definição ainda?

 

Robson do Chocolate: Por isso, pois ainda estamos conversando, não é só chegar lá e fazer um tanque. Existe uma conversa de um retorno, então está sendo estudado tudo isso.

JRP/BPR: Houve uma reunião com representantes da Prefeitura lá no colégio Francisco de Assis, na apresentação (Sr. Wanderson-Presidente da Rio Águas), falaram de dois reservatórios. O principal seria esse da Castelo Branco?

Robson do Chocolate: Por isso que está em estudo se vai ser necessário ter dois, pode ser que tenhamos um aqui e outro do outro lado, do lado de cá e do outro lado de Realengo, lá perto da rua Recife…mas não sei, o mais certo é os técnicos para darem esta resposta.

JRP/BPR: E a população de Realengo, baseada na linha de trem o lado Norte (Coletivo, Agua Branca, Av. Brasil) quando a gente começou fez um trabalho de todo Realengo é o que se julga mais pobre é o primo pobre…que ali não tem uma agencia bancaria, e que o progresso veio pra esse lado (sul da linha do trem) na avenida Santa Cruz, onde tem o comércio então eles reclamam muito

Os Moradores dessa região sempre declaram que não são atendidos pelo poder público. O que poderia ser dito especificamente para eles quanto a divisão do investimento?

Robson do Chocolate: Eu acabei de falar… estava na sexta feira na rua Recife, mexendo na rua Recife, a gente tá com um trabalho na Agua Branca de Calçada Maravilha, a gente tem uma atuação muito boa, atuamos em toda aquela área ali.

JRP/BPR: Uma grande reclamação daquele povo..

Robson do Chocolate: Olha a prefeitura não faz essa divisão;;;

JRP/BPR: Eles sempre reclamam que o manilhamento é da década de 40 e falta de bueiro.

Robson do Chocolate: O engraçado que o rio que foi canalizado o rio Marinho do lado norte  e do Sul não…esse investimento é para os dois lados…

JRP/BPR: Robson…a gente gostaria de agora deixar você a vontade para falar pra toda a população que possa nos assistir as suas considerações finais.

Robson do Chocolate: Primeiramente gostaria de agradecer a vocês , pelo entendimento e por confiar vindo aqui a subprefeitura é por que confia no nosso trabalho, agradecer as pessoas que estão ajudando o SOS REALENGO URGENTE, o pessoal do 100% Parque Verde, são parceiros que ajudam demais, sempre ajudou. E só chamo a atenção para a população em relação a Jogar lixo nas ruas, 70% ou 80% do problema nosso d

Marcelo Queiroz, Robson do Chocolate e Luiz Fortes

e rua  é problema no ralo, problema de sujeira no ralo.. se a gente conseguir parar a quantidade de lixo a gente vai reduzir em muito esse problema de ruas cheias. Até essa semana coloquei no SOS, encontrei Fogão…já encontrei carrinho de bebe, cama então é pedir a população, tem uma mania: por exemplo de o lixeiro vai recolher o lixo na terça feira as 18h, ele sai segunda de manhã e coloca o lixo…vem uma chuva segunda a tarde…e leva aquele lixo todo pra rua e acaba culpando o gari de não ter varrido o local. É pedir a população pra colocar o lixo na hora certa, no dia certo e parar de jogar lixo na rua e agradecer a toda a população e dizer que nós estamos trabalhando. A gente acorda cedo e dorme tarde. É uma máxima nossa e do prefeito, pois da mesma forma ele acorda cedo e dorme tarde, não tem como o meu chefe acordar 4:30h da manhã e eu querer acordar 5h. Se ele acorda 4:30h, eu vou acordar 4h , se ele acordar 4, eu vou acordar 3h, se ele acordar 3h, eu  nem  vou dormir; estamos aqui é pra trabalhar e pra servir e não ser servido.

O blog Pró-Realengo e o Jornal Realengo em Pauta, agradecem a sua atenção.

 

 

 

 

 

 

Esse Lixo é Meu?

Esse lixo é meu?


O rio, onde ontem havia peixes, hoje pescamos sofás, geladeiras, garrafas pet e tudo mais que se possa imaginar.
O que podemos fazer? Só olhar e lamentar? Qual exemplo estamos dando aos jovens…
Podemos reverter essa prática? Acredito que sim, somos otimistas, sempre temos esperança.

arte sobre fotos da prefeitura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hoje os velhos de cabeça branca estão lutando contra um abandono de anos, contra o descaso de políticas públicas “não públicas”…

Nós cansamos, arregaçamos as mangas e uma luz no fim do túnel se acendeu, mas a educação ambiental precisa ser feita já!

 

Não pode o poder público limpar, fazer obras e o povo emporcalhar diariamente….

Lixo é no lixo e não no rio ou na calçada.

rio Catarino sob a linha férrea em Realengo. fotos Prefeitura RJ


Temos que este hábito mudar. O lixo descartado indevidamente volta em

forma de enchentes.
Destrói o patrimônio da gente, por causa de um povo inconsequente que paga para jogarem entulho e tudo que não usam nos rios da gente.
Que na escola nossas crianças aprendam que existe um planeta a salvar. Começamos não jogando lixo nos rios nem poluindo os mares. Que cresçam alertando os adultos a um novo hábito salutar, lixo no lixo e um planeta podemos salvar.

camapanha Prefeitura RJ

obs: Ver seres humanos dentro de um rio/lixão e sujeitos a contraírem doenças variadas, nos revolta imensamente.
Colabore fazendo sua parte.


Texto de Luiz Fortes e Marcelo Queiroz
Respectivamente responsáveis pelas mídias, Blog_Pro-Realengo e Jornal Realengo em Pauta 

____________________

Em apoio as demandas do Movimento Popular SOS REALENGO URGENTE

QUEREMOS O PARQUE REALENGO 100% VERDE SR. PREFEITO

O desejo da população de REALENGO é que a totalidade da Área da antiga fabrica de Cartuchos seja destinado ao Parque Verde de Realengo. Essa vistosa área verde tem um projeto de excelente qualidade para a população da Zona Oeste e não aceitamos nada pela metade.

A luta de décadas da população de Realengo através do movimento Parque Realengo Verde é pela preservação desta área verde e evitar que prédios de concreto sejam construídos neste local. Qual a intenção da preservação desta área para o benefícios para toda a população de Realengo e bairros vizinhos e não apenas para lucros de uma caixa habitacional.

Esta área pode ser habitada pelo projeto maior que consiste:

  • Preservação de vasta área verde
  • Recuperação da Fonte
  • Recuperação de campos de futebol
  • Ciclovia interna
  • Pista de skate
  • Pista de caminhada
  • Academia da maior idade
  • Parquinho
  • Revegetação
  • Museu da Fabrica
  • Centro Cultural
  • Projetos sustentáveis
  • Espaço Cultural
  • Biblioteca
  • Conservatório de Musica
  • Sala de oficinas
  • Centro administrativos
  • Ampliação do IFRJ
  • Campus Universitário da UNIRIO
  • Instituto do Coração
  • Instituto Benjamin Constant

CLUBE DO RITMO

Na camaradagem e na amizade se faz boa música

Na camaradagem e na amizade se faz boa música em Realengo.

O compositor e contrabaixista Fabio Gomes nos fala das alegrias e dificuldades de  uma banda do nosso bairro

Por Carlos Maia

 

Fábio Gomes

Fábio Gomes

      “Palmo Deu é samba funk made in Cohab de Realengo, feito com muito suor, pouquíssima grana, mas com muito amor!”  

 Fabio Gomes     

 

 

Realengo é um caldeirão cultural. Em nosso bairro temos artistas plásticos, atores, bailarinos, agitadores culturais e claro, uma enorme variedade musical. E por falar em música agora conheceremos uma banda nascida nos conjuntos da COHAB: Palmo Deu, através de um dos seus membros, o compositor e contrabaixista Fabio Gomes que nos recebeu em sua casa.

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Segundo Fabio o nome da banda faz referência a uma brincadeira infantil bem conhecida nos subúrbios cariocas: o jogo de bola de gude.   A formação de Palmo Deu conta com Fábio Gomes, Marcelo França, Jader Sideral, Eliseu Fiuza, Sandro Vieira, Vagner Lopes, Alexandre landy. Como eles são filhos de Realengo e o bairro viu o nascimento de Palmo Deu, os integrantes fazem questão que o lançamento do disco seja em Realengo: “Já tivemos oportunidade de fazer o show fora do bairro, mas não faria sentido devido a nossa história”,  nos conta Fabio que faz um trabalho incansável de divulgação dos trabalhos pela internet.

palmoDeu 02   As canções da banda, que falam do cotidiano e dos anseios comuns a todos nós, encantam o público e a banda faz sucesso por onde se apresenta. Apesar disso Fabio nos diz que Palmo Deu enfrenta as dificuldades inerentes a todos os artistas que não fazem parte do esquema da grande mídia – Os custos do CD foram divididos entre os próprios integrantes: “Todos chegaram juntos com uma grana, doando seu tempo, tudo na camaradagem, amizade,” afirma.

       Um dos obstáculos que a banda e todos os que vivem da música  encontram, segundo Fabio é o monopólio do funk e do pagode alimentado pelas casas de show da Zona Oeste em detrimento de outros estilos: “As pessoas absorvem o que escutam”.  Outra dificuldade é a desvalorização do músico, que recebe muito pouco pelo seu trabalho e não vê o retorno financeiro de todo o investimento que faz na carreira. Mas nada disso abala o Fabio que sempre transmite uma esperança, otimismo e garra.

Vejam aqui uma de suas obras.

        E as referências musicais de Fabio e sua galera? Carlos da Fé (Seria uma honra tê-lo no nosso show, diz Fabio),  Jorge Benjor, Hyldon, a banda Black Rio (formação original), Copa 7, Serginho Meriti, black music, Tim Maia.

         Quer conferir mais do Palmo Deu? Aguardemos o show que está previsto para acontecer no Espaço Cultural Arlindo Cruz ainda este ano. Quando a banda souber a data divulgaremos aqui. Vida longa ao Palmo Deu e a todas as manifestações musicais de Realengo!


Carlos Maia

Carlos Maia

Carlos Maia (colaborador do Jornal Realengo em pauta e do blog pro Realengo)

Jornalista, Ator, Bailarino, Cineasta( Roteirista e diretor dos documentários “Estação Realengo”, e “O Que Você Tem na Cabeça?”)

Morador da rua Frei Miguel no Lado Sul de Realengo.

visitem seu blog:  http://omundomaia.blogspot.com.br/

#realengo200anos real engo200

Parque de Realengo Verde ou Residencial Realengo Verde?

Parque de Realengo Verde ou ResidencialRealengo Verde?

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EXCLUSIVO

 

 

 

 

 

O que está por trás desta batalha por um terreno de 142.000 m². O Blog Pró-Realengo e o Jornal Realengo em Pauta foram em busca de mais informações para nossos leitores. E preparamos este verdadeiro Raio X sobre o assunto.

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Consultamos ambas as partes para mostrar aos nossos leitores todos os detalhes e que tirem suas conclusões do que será melhor para o nosso bairro. (foto) De um lado o Movimento popular o “Realengo Que Queremos”, amparado por mais de 7.500 assinaturas de moradores e do outro a FHE (Fundação Habitacional do Exército) que é ligada a POUPEX (Associação de Poupança e Empréstimo do Exército).

Resgate da História:

No passado esta área foi uma fabrica de Cartuchos que atendia ao Exercito Brasileiro e onde muitos Realenguenses trabalharam por muitos e muitos anos e era dividida em Áreas que hoje após a desativação da mesma foram sendo gradativamente ocupadas. 1) Em 1983 surge o Condomínio Parque Real (o 1º da FHE/POUPEX), 2) Em 2004 é inaugurado o colégio Pedro II, (fruto de uma longa luta do Movimento popular “Pró-Escola Técnica”.) 3) Em 2006 surge o IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro (ocupando parte deste terreno que agora está nesta disputa) Podemos citar ainda outras áreas do Exército que foram ”negociadas para outros fins: Uma é onde se encontra boa parte do Supermercado Guanabara e outra onde era a Escola de Equitação do Exército (em frente à Esquina do Bacalhau ao lado do Novo Viaduto onde volta e meia se monta Circos e Parques. Vale ressaltar que a venda deste terreno especificamente foi anteriormente destinado a construção do Hospital Escola-Maternidade, determinado em projetos de leis), mas a concretização da venda se deu de maneira duvidosa e surgiram entraves judiciais que impedem pelo menos por enquanto a construção de algo no terreno. E este agora que após a sua desativação ficou por 40 anos abandonado servindo para proliferação de mosquitos e refugio para drogados e meliantes, também flagramos carros abandonados e incendiados.

parqxcond  06 parqxcond  02 parqxcond  09 parqxcond  01 Houve também um caso de tortura pelos militares neste espaço contra usuários de drogas. O então Vereador Rubens Andrade criou leis que tombavam e destinavam o local para a pratica de ensino e cultura, o que se pode constatar com a implantação do Colégio Pedro II /Realengo uma feliz realidade para nosso bairro e toda a região. E há muito tempo atrás em uma das pesquisas anuais do blog Pró-Realengo o leitor Flávio Aguiar, sugeriu que o terreno fosse transformado em um parque publico onde os moradores pudessem caminhar e passear já que temos poucas opções de lazer.

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O tempo passou e surge este Movimento popular com a ideia de um Parque onde Cultura e Lazer andassem de braços dados. E por diversos meses reuniões foram realizadas onde cada participante foi contribuindo com sugestões e órgãos oficiais mostrando interesse em estar junto e contribuir com outras coisas de interesse da população, tais como a vinda da UNIRIO, do Instituto Nacional de Cardiologia do Instituto Benjamin Constant além da Ampliação do já instalado IFRJ – Instituto Federal de Educação que deseja parte do local para poder ampliar e implantar o Curso de Educação Física.

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O Movimento “ O Realengo Que Queremos” , vem ao longo dos anos costurando apoio e solicitando a diversos representantes governamentais de todas as esferas, para que se sensibilizem com esta causa, que seria benéfica não só para Realengo mas sim para toda a Zona Oeste e por que não dizer para o próprio Rio de Janeiro. Mas a FHE também se mostrou interessada em utilizar o terreno para construir um condomínio de moradias voltado para militares e dependendo do volume da demanda, também abrir para civis como foi feito no Parque Real, esta Fundação é amparada financeiramente pela POUPEX, um órgão previdenciário de propriedade de cinco sócios e que captam recursos junto a militares e ou funcionários civis do exercito com descontos em folha de pagamento e posterior resgate para uma aposentadoria tranquila, e para isso precisa investir e obter lucros. E neste meio tempo alguns pontos devem ser destacados: O Movimento informa que promove reuniões periódicas, aberta ao publico, pois o interesse é comum para toda a população, e neles organizam diversas atividades para mostrar cada vez mais a população o projeto de um Parque ecológico com diversas outras funções. Já ocorreu um Abraço, simbólico, uma passeata em todo seu entorno com carro de som diversas atividades culturais que chamam de Ponto de Cultura. e divulgam seu face.

Por sua vez a FHE que ainda não colocou a Placa anunciando a obra (que deve constar a área construída, o investimento, o numero de unidades etc.) oficialmente, vem sub-utilizando o terreno em conjunto com a Foz Aguas 5, que vem despejando o material utilizado nas obras da rede de esgoto que vem sendo implantando em toda a Zona Oeste, este despejo/retirada vem trazendo enormes prejuízos ambientais o quais o movimento popular denunciou a Secretaria Municipal de meio Ambiente, que notificou a Empresa e aos responsáveis pelo terreno, mas foi proibida de entrar no local (vejam fotos dos representantes do governo tendo de vistoriar por cima do muro).

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Comissão vai a Secretaria do Meio Ambiente Municipal.

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Membros da Secretaria Munic. do Meio-Ambiente são barrados e fizeram a vistoria pelo muro.

O Sr. Marcos um dos membros do movimento, se mostra revoltado com esta atitude arrogante do Exercito de barrar o poder publico, ou seja fazem o que querem passando por cima de leis, isto precisa ter fim diz ele.

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Na Secretaria de urbanismo mais informações importantes.

Nesta área atualmente, não estão prevista construções, por não fazer parte do Zoneamento Urbano, conforme uma comissão constatou em visita a Prefeitura do Rio de Janeiro, e na ocasião foi mostrado mapas e documentos, que comprovam isso. Em 1983 a FHE adquiriu parte da área da antiga fabrica de Cartuchos e construiu o primeiro empreendimento que também era destinado somente a militares e já na época não conseguiu adesão de todos para a revenda isto com menos de 600 unidades habitacionais Reproduzimos aqui o RGI (Registro Geral de Imóveis) onde consta os baixos valores da transação e menciona uma ação na justiça.

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RGI do terreno.

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Valores negociados são incompatíveis com o mercado.

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consta no RGI que a área está sob-Judice.

A transação imobiliária realmente existe e isso fica comprovado com o RGI em nosso poder e aqui na antiga Área 3 da Fabrica de Cartuchos em que o Exército/UNIÃO responsável pelo terreno negocia o espaço de “142.848,26m²” pelo valor irrisório de R$ 5.100.000,00 (Cinco milhões e cem mil reais) em permuta de terreno com outro imóvel de endereço não mencionado no RGI e obras ainda a serem definidas.

Conversamos com alguns corretores do bairro sobre o valor desta área e acharam um “Negócio da China”, pois sai a R$ 35,70 (trinta e cinco reais e noventa e seus reais) o metro quadrado ou seja a UNIÂO chamada BRASIL / Patria Mãe foi verdadeiramente uma mãe nesta transação. Numa rápida consulta no site G1 encontramos valores bem diferentes…

“Os bairros da Pavuna e Guadalupe, na Zona Norte, e Bangu, na Zona Oeste, apresentaram o menor preço do metro quadrado, segundo o FipeZap, com R$ 2.284, R$ 2.670 e R$ 2.751, “

Ou seja se pelo valor mínimo R$ 2.284,00 multiplicado pelo tamanho 142.848,26m² do terreno, chegaríamos ao valor mínimo que a transação deveria ter: R$ 326.265.425,84 (Trezentos e vinte e seis milhões, duzentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e oitenta e quatro centavos).

***************************************

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O Movimento Popular “O Realengo que Queremos” mostrou o projeto e colheu assinaturas de diversos políticos de todas as Esferas. Este projeto foi mostrado por diversos membros ou simpatizantes do Movimento, para políticos que se mostraram interessados e animados com a possibilidade da Zona Oeste ter algo tão grandioso e possível de se realizar. (Luiz Carlos Ramos, Jorge Bittar, Secretario de Esporte, Marcos Antônio Cabral, Dep. Federal Luiz Sérgio, Senador Edson Santos.

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Luiz Carlos Ramos e Francisco Trindade recebem das mãos de Dr. Mario de Almeida.

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OAB Bangu apoia.

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Deputado Federal Luiz Sergio veio ouvir as propostas.

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Rogério Bittar recebe o projeto.

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Senador Edson Santos veio ver de perto o assunto.

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Marco Antonio Cabral fez questão de participar do abaixo assinado.

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O Senador Edson Santos mesmo a noite foi ao local.

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Pedro Paulo, Chefe da Casa Civil do Município gostou da ideia.

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Pedro Paulo (Casas Civil) , José Marcelo Zacchi (Casa Fluminense) recebem de Guilherme Oliveira o projeto com detalhes.

 

Pesquisando no site da FHE/POUPEX encontramos o seguinte:

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http://www.fhe.org.br/empreendimentos/residencialrealenoverde/ResidencialRealengoVerde.asp

CARACTERISTICAS: O Residencial Realengo Verde será um complexo habitacional que contará com áreas públicas para edificação de escola, creche, comércio e parque urbano com espaço de lazer que irá gerar empregos e mais qualidade de vida para a comunidade da região de Realengo, no Rio de Janeiro/RJ.

SOBRE Plantas, Acompanhe a obra e Vendas a mensagem é a seguinte:

O Residencial Realengo Verde está aguardando o remanejamento patrimonial do Exército Brasileiro para a FHE.

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O Jornal Realengo em Pauta e o Blog Pro Realengo solicitaram por e-mail alguns esclarecimentos sobre o empreendimento a Assessoria de Imprensa da FHE.

Em resposta às perguntas formuladas por V.Sª. no e-mail abaixo, a Fundação Habitacional do Exército informa o seguinte:

1) O empreendimento imobiliário é voltado somente para militares?

R: Sim. As unidades residenciais do empreendimento Realengo Verde serão oferecidas, inicialmente, aos militares das Forças Armadas, para aquisição. As unidades remanescentes podem ser ofertadas ao público em geral.

2 ) Quantas unidades habitacionais serão construídas?

R: O anteprojeto prevê mais de 1.000 unidades, a serem construídas em 5 fases consecutivas ao longo dos anos.

3) O que será feito com as casas no entorno da rua General Sezefredo?

R: As casas serão demolidas.

4) Quais providencias serão dadas à rua Pedro Gomes, da qual recebemos inúmeras reclamações dos moradores sobre as enchentes que ocorrem no local?

R: A FHE, com a implantação do empreendimento Realengo Verde, buscará contribuir com os órgãos competentes para resolver os problemas de infraestrutura que afetam o local .

Atenção: Todo este conteúdo só poderá ser publicado nos sites do Pró-Reale ngo e Jornal Realengo em Pauta, não podendo ser reproduzido em nenhum outro, conforme acordo entre as partes.

Moradores cansados do descaso das autoridades.

FALA REALENGUENSE

Lmegafone1eitora entra em contato botando a boca no trombone:

Bom dia meu nome é Laura de Almeida moro na Rua Pedro Gomes em Realengo.

Nossa rua está totalmente abandonada com um vazamento de água a mais de 3 meses já fizemos diversas reclamações na Cedae e   pedro Gomes3
ninguém verifica a água não é de esgoto

O buraco fica em frente ao número 21 da rua Pedropedro Gomes5 pedro Gomes 1Gomes e diversos carros já quebraram é a cada dia que passa o buraco
aumenta

Pedimos ajuda já que infelizmente o governo e a Cedae abandona o povo

 

Audiência Pública sobre a TransOlímpica

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro promoverá nova audiência pública para divulgação e discussão do Projeto de Lei Complementar que instituirá a Área de Especial Interesse Urbanístico Transolímpica.

(Microsoft PowerPoint - cartaz audi352ncia Mag Bastos_v4)

divulgação

Esta proposta estabelecerá diretrizes e incentivos para a reestruturação urbana de sua área de abrangência e definirá novas normas de aplicação de instrumentos urbanísticos.

 

A audiência pública será realizada no seguinte endereço e horário:

 

Local Data e Horário
Centro Cultural e de Convivência de Magalhães Bastos
Endereço: Rua Correia Seara, nº 97 – Magalhães Bastos
02/09/15 – de 18:00 às 21:00

Desta forma, gostaríamos de contar com a sua presença e colaboração na divulgação deste evento para seus associados e sua comunidade. Em anexo, segue o cartaz de divulgação.

Mais informações estão disponíveis no site da Secretaria Municipal de Urbanismo: http://www.rio.rj.gov.br/web/smu

Estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos, dúvidas e sugestões
através do email: participe.instrumentos@gmail.com.

 

Atenciosamente,

Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano

Secretaria Municipal de Urbanismo

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Audiência publica sobre a Transolimpica em Realengo.

Área de Especial Interesse Urbanístico

A AEIU é uma área criada por Lei para a implementação de politicas públicas de desenvolvimento urbano. Destina-se a projetos específicos de estruturação ou reestruturação, renovação e revitalização urbana.

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Auditório vazio por má divulgação do evento.

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Representantes do Governo. Daniel Mancebo , Glória Torres, Mariana Barroso, Márcia Bastos.

No dia 4 de agosto de 2015, às 18hs, aconteceu no auditório da Universidade Castelo Branco a audiência pública para apresentação e discussão sobre a criação da Área Especial de Interesse Urbanístico (AEIU) do corredor Transolímpica.

Com a presença na mesa apresentando o projeto:

Daniel Mancebo – coordenador de Macroplanejamento
Glória Torres – coordenadora Geral de Planejamento Urbano
Mariana Barroso – Coordenadora de Planejamento Local
Márcia Bastos – Subsecretária de Gestão das SMU

 A proposta de criação da área foi feita por uma equipe da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), que disse estar trabalhando na criação de um novo projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo para a área. A audiência pública é parte necessária para a modificação dessa lei, e o objetivo do encontro foi apresentar a proposta e debater com os moradores. O trecho da Transolímpica é o referente aos bairros da Área de Planejamento (AP5) afetados pela via: Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Vila Militar e Realengo.

Os membros da SMU apresentaram a proposta e depois abriram espaço para perguntas do público, que podiam ser escritas ou feitas ao microfone. No primeiro momento, a Transolímpica foi apresentada como um vetor de crescimento para a região, que segundo eles está estagnada economicamente. Privilegiando o entorno das estações de BRT, o mapa em que se definia a AEIU envolvia a Avenida Marechal Fontenelle, praticamente todo o bairro de Magalhães Bastos e o trecho de Realengo referente à Avenida Brasil, Estrada Água Branca e Avenida Santa Cruz. De acordo com o que foi apresentado, a nova lei vai regular as novas construções, determinando afastamento frontal dos prédios para aumentar as calçadas, estimulando o uso misto (comercial e residencial) das edificações, instituindo bicicletários e a criação de indústrias criativas, de telemarketing e de hotelaria.

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Obras da Transolímpica bem adiantadas

Segundo Daniel Mancebo, coordenador de Macroplanejamento da SMU, o potencial construtivo nesses bairros é aumentado com esse projeto de lei. Os estímulos à construção vem através de redução tributária. Outra inovação é a sobretaxa para edifícios que excedam a oito pavimentos; esse imposto é entendido como uma contrapartida ao investimento da prefeitura na Transolímpica. As áreas militares estão fora dessa legislação municipal porque são terras federais.

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Estação ao lado do cemitério Jardim da Saudade, tomando forma.

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Márcia Bastos, subsecretária de gestão da SMU, disse que se no futuro o Exército negociar suas propriedades, daí sim a SMU vai poder regular sobre suas formas de uso. Uma dúvida ainda é o que fazer com as áreas “remanescentes” da Transolímpica, as partes dos lotes desapropriados para passagem da via que não vão ser mais utilizados. A equipe disse que esses casos estão sendo caso de estudo.

O encontro contou com pouco mais de trinta pessoas. No momento da fala, alguns moradores criticaram a pequena divulgação da audiência pública. Também foi alvo de crítica a escolha em realizar a audiência em Realengo, quando os bairros mais atingidos da região são Magalhães Bastos e Jardim Sulacap. Em resposta a essas reclamações, os membros da SMU disseram ter divulgado a partir de listas de associações locais, pelas contas nas redes sociais e no próprio website da Secretaria. Contudo, concordaram em realizar uma nova audiência pública em um desses bairros. Então, uma nova audiência para tratar do tema deve ocorrer em breve.

Uma reclamação enorme dos presentes foi a péssima divulgação feita pois como o auditório demostrava, pouquíssimos presentes, para um assunto tão relevante para a região.

Membros do Movimento “ O Realengo Que Queremos” questionaram a mesa, sobre incentivar também este projeto, pois traria mais qualidade de vida e lazer. A resposta foi que já conheciam este projeto e que gostariam que fosse enviado para o e-mail, mais detalhes sobre o mesmo, para que se possível fosse incluído no estudo de melhorias para a região.

O Blog pro Realengo pediu uma atenção especial ao Rio Catarino, que inclusive passa aqui dentro do terreno desta Universidade (Castelo Branco) e causa um grande transtorno tanto aos moradores quanto aos de bairro vizinho, pois quando chove com grande intensidade ele transborda e o trânsito para totalmente, é necessário fazer as obras de canalização ou desobstrução para que a Transolimpica receba os carros provenientes de Campo Grande, Bangu, Padre Miguel.

De nada adianta uma obra desta magnitude enquanto os acessos a ela estão totalmente precários, e isso não é de hoje, as obras iniciais foram feitas pelo Ex-prefeito Conde (já falecido) as conversas continuaram com o sucessor Cesar Maia (dois mandatos) e nós entregamos pessoalmente ao atual prefeito Eduardo Paes (dois mandatos) mas infelizmente não se sensibilizaram com o problema.

Mas incentivam veementemente com as obras que trazem retornos Linhas Amarelas (com pedágio e multas) Transolimpica (com pedágios e multas) o qual, diga-se de passagem, temos duvidas de ser legal a cobrança de pedágio dentro da cidade, ou seja, entre bairros?



Por Frankie Davies : pesquisador, professor e sociólogo, 29 anos. Investiga a preparação

Frank Davies

Frank Davies

da região para as olimpíadas de 2016 e atua no Movimento Parque de Realengo Verde.

Contato: daviesfr@gmail.com.

Foz Águas 5 : INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OFICINAS DE ARTICULAÇÃO COMUNITÁRIA

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Divulgação

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com a UNESCO, a Foz Águas 5 realizará oficinas de Articulação Comunitária na Estação de Tratamento de Esgoto Constantino Arruda Pessôa, em Deodoro. As oficinas para os moradores de todo Realengo iniciam-se no dia 12 de setembro e têm inscrição gratuita com direto a certificado da UNESCO para todos os participantes. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição para concorrer a uma vaga. Vagas são limitadas a 25 participantes. Inscrições até 03 de setembro. 

Acesse o link http://www.fozaguas5.com.br/zonaoestesustentavel/ e faça já sua

Uma vez que o acesso aos serviços de saneamento básico é entendido como direito fundamental coletivo e individual, as percepções vividas pelos participantes serão o ponto de partida para a compreensão dos problemas relacionados à falta de saneamento e sua

consequência na interação com o meio ambiente. Assim, o objetivo das oficinas é apresentar aos participantes ferramentas e instrumentos de organização e mobilização comunitária, tendo como prática final a elaboração e a execução de uma campanha local para incentivar a comunidade a se conectar a rede de esgoto.

As inscrições estão abertas até o dia 5 de agosto para a 1° turma e as vagas são limitadas. Inscreva-se: www.fozaguas5.com.br

Mais informações pelo e-mail comunicacao@fozaguas5.com.br.