A UTOPIA BRASIL

Ninguém sabe como será o mundo de amanhã. Fixemos, por exemplo, o ano 2050, que será, sem qualquer dúvida, muito mais diferente de hoje do que nós em relação a 1945, ano do fim da 2ª Guerra Mundial. Tudo mudou radicalmente de então para cá. As mulheres transformadas pela pílula. A sexualidade pelo AIDS. As enfermidades pelos antibióticos. O surgimento da televisão de massa. E, sobretudo, a informática, tão recente e que já comanda o mundo em todas as suas faces de forma inelutável.

As grandes potências de hoje, os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, sabem de certeza certa que vão mudar completamente. Inclusive porque os materiais que sustentam seu carro de vida vão durar uns vinte anos. Que é que substituirá as fontes de energia, os minérios e tanta coisa mais? De que modo? A que preço? Os otimistas confiam que, espontaneamente, surgirão soluções e aquelas nações continuarão resplandecentes. Tomara. Os pessimistas temem que os fatores dissociativos, já presentes nelas, as convulsionarão de tal forma que irão à ruína. Tomara

Eles e nós somos contrapartes contemporâneas de um mesmo sistema produtivo. Somos os frutos maduros da civilização ocidental europeia. Foi ela que, pelo funcionamento orientado unilateralmente de sua economia, produziu, lá, a prosperidade; cá, a penúria, mutuamente interdependentes. Agora, tudo entrou a mudar tão fantasticamente que todos, nós e eles, nos espantamos, surpresos. Para eles não há risco maior, trata-se, apenas, de continuar fazendo a economia mundial funcionar para atendê-los como sempre fez. Para nós, não. Trata-se de inverter a tendência histórica secular e o próprio pendor humano para nos viabilizarmos. Como?

Se os donos do mundo não sabem de si mesmos, que fará nós, seus súditos? Uma coisa é certa, eles continuarão precisando da contribuição de nossa pobreza para sua prosperidade. Com esse objetivo, inventam para nós o futuro que lhes convém. Impõem, para isso, a toda a mídia, como novidade, a supremacia do mercado, que conhecemos há tantos séculos e que nos fez tal qual somos, corno principal fator de prosperidade dos povos. Fazem os parlamentos votarem leis de patente para nos impor uma nova soja muito melhor que cafezal para produzir café e muito melhor que cacau para produzir chocolate, além de inovações econômicas muito mais desastrosas.

A única forma de nos livrarmos desse futuro interesseiro, imposto lá de fora, é inventarmos, nós mesmos, o futuro que queremos. Uma espécie de Brasil Utópico para os brasileiros todos, menos, naturalmente, os associados ao mercado mundial, porque o projeto deles é fortalecer esses vínculos mortíferos.

O Povo Brasileiro

Seria factível isso? Inventar e implantar todo um Brasil para nós mesmos a partir de nossas forças e fraquezas? Eu não sei, não. Duvido muito. É, talvez, inelutável o êxito deles através da manipulação da mídia para conformar a opinião pública nacional; de seu controle de nossas leis, porque são os donos dos grandes partidos; da dominação de nossa economia, através de chantagens. Todos que têm juízo vão aderir ao projeto d’Eles, porque é muito mais vantajoso para quem se entregar. Garantirá uma vida regalada, tão rica e gostosa que os tornará ainda mais cegos para a fome e o atraso generalizados.

Entretanto, digo a vocês, vale a pena brigar. A luta será mais interessante para o povo inteiro que uma Copa Mundial de Futebol. Chamará todos os brasileiros a participar dela. Sobretudo para os jovens, que receberão dos pais um país de merda de que só podem se vexar. País, entretanto, que tem tudo para ser o melhor do mundo. Pensem Só, ponderem as nossas vantagens. Um paízão tropical, que nem inverno tem. Um território fértil, o mais ensolarado desse mundo. Um. povo mestiço, bonito, alegre e criativo como não há outro. Com uma incontida vontade de fartura, de beleza e de felicidade, capaz de qualquer esforço para alcançar isso.

O ruim, aqui, imprestável mesmo, é nossa elite: cosmopolita, entreguista, vaidosa de si, envergonhada de seu país e de seu povo. Se tomarmos dela o poder, por um tempinho que seja, faremos do país o Brasil de nossos sonhos. Pelo menos tentaremos seu fazimento, o que não conseguimos antes, naquele instante de poder que exercemos e perdemos.

Iniciando essa transfiguração, o mundo começará a ver, em pasmo, construir-se uma verdadeira utopia, aqui onde ela foi primeiro pensada. Pelos índios que cá existiam antes e viviam para se exercer como gente, feliz de si mesma, sem outra obrigação que não fosse conviver solidária e alegremente. Se possível indo para um lugar ainda melhor, a Terra Sem Males de seu Deus, Maíra. Pelos filósofos que, ao deparar com nossa· indianidade nuela, mudaram todo o seu discurso, constatando que seus ancestrais não seriam anacoretas bíblicos, mas selvagens belos como os nossos e que a finalidade dos homens é sua própria felicidade. Pelos místicos, a começar pelo príncipe que queimava seus culhões com um cinturão de cilício pura mostrar seu amor a Deus, mas construiu o barco oceânico que veio ter aqui e aderiu à heresia de Eva, que acreditava que o paraíso era para se construir nesse mundo. Pelos ideólogos, como Tomás, que inventou a Utopia inspirado no Brasil e que, também por isso, foi decapitado. Pelos revolucionários da liberdade, da igualdade e da fraternidade, que tentaram refazer a sociedade segundo um. projeto. Primeiro, os jesuítas com seus índios pios. Depois, os franceses da Comuna de Paris. Ultimamente, os russos antigos, divididos entre Lênin e Stalin e que deram com os burros n’água.

Nossa Utopia Brasil, embora herdeira de todas essas infundadas esperanças, é o avesso de todas elas. Quer tanto e tão somente reverter a linha histórica que nos fez ser e existir, produzindo açúcar para adoçar bocas alheias e ouros para enriquecer antípodas. Agora, não se trata de qualquer luta de classes, com a ilusão de levar para cima os pobres e oprimidos e sujigar, embaixo, os ricos e poderosos. Isso tivemos em Palmares, com negros xucros querendo inventar o socialismo antes do tempo. Na Balaiada, com os caboclos tupi-falantes, mais uma vez donos do poder sem saber o que fazer dele. Em Cunudos, por longo tempo, numa utopia encarnada por lusitanidades como a de desencantar o rei D. Sebastião. Trata-se, agora, frente a um mundo de tecnicalidades monopolizadas, de criar um novo regime empresarial que, em vez de ser cativo de consumidores longínquos, trabalhe em proveito da gente daqui mesmo, desde sempre faminta e ignorante.

Quem sou eu para idealizar esse Brasil brasileiro e contente de si mesmo? Quisera. O que tenho para oferecer a debates são algumas ideias que peço a todos os brasileiros que repensem, para encontrar modos de plantá-las no chão do mundo. Muitos de nós, juntos, podemos sonhar realisticamente o país que queremos, de convivência gentil, de fartura geral, e de muitas escolas alegres.

Falo, sobretudo, à juventude porque, digo outra vez, de minha geração, dos que têm mais de trinta anos, já me desesperancei. Broxaram. Só os novos, os que vêm, podem plasmar essa utopia singela de que dou os traços mais gerais, explorando as potencialidades mais visíveis do Brasil.

DARCI RIBEIRO

Fonte:https://fundar.org.br/a-utopia-brasil/

 

Projeto traz modelo internacional contra inundações para o Rio

Com base no conceito de cidade esponja, projeto aprovado prevê a adoção de soluções que tornam o território urbano mais permeável.

A fim de minimizar os efeitos de eventos climáticos extremos como o que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, a Câmara do Rio aprovou durante a sessão ordinária desta quinta-feira (23) o PL 1928/2023, que estabelece o modelo de gestão de inundações e fortalecimento de infraestrutura ecológica e de sistemas de drenagem chamado “Cidade Esponja”, que vem sendo adotado em diversas cidades do mundo, como Nova Iorque e Berlim. A matéria foi aprovada em 1ª discussão com emendas e voltará à pauta para nova votação.

Um dos autores da proposta, o vereador Willian Siri (PSOL) reforçou que o mundo está em um momento de emergência climática e que ao adotar o conceito de “Cidade Esponja”, o Rio de Janeiro se coloca na vanguarda no país. O modelo se baseia na busca pela absorção, captura, armazenamento, limpeza e reutilização da água da chuva como mecanismo sustentável de redução de enchentes e alagamentos.

Vereador William Siri autor do projeto

“A cidade esponja foi conceituada por um arquiteto chinês e justamente faz essa transição, pensa as cidades numa transição do escoamento superficial para absorção. A ideia é que as cidades se tornem permeáveis. Essa cidade esponja está caracterizada pela adoção de jardins de chuvas, tetos verdes, pavimentação drenante, reflorestamento, bueiros ecológicos e valas de infiltração. Esse modelo já é utilizado em Berlim, Nova Iorque e outras grandes cidades”, explicou o parlamentar.

Na justificativa do projeto, que também é assinado pelo vereador Marcos Braz (PL), é apontado que a implementação da ‘Cidade Esponja’ não apenas reduz o risco de inundação, objetivo primordial da proposta, mas também melhora a qualidade da água, ampliando sua disponibilidade, contribuindo para mitigar os efeitos das ‘ilhas de calor’”.

Fonte:https://www.camara.rio/comunicacao/noticias/2180-projeto-traz-modelo-internacional-contra-inundacoes-para-o-rio

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DEIXA COLEGIO SOUZA LIMA ABANDONADO

Colégio Souza Lima rua Gen.Sezefredo fotos Marcelo Queiroz

Abandono material e descaso financeiro.

Imóvel em Realengo  que foi durante décadas funcionou o Colégio Souza Lima,  foi desapropriado pelo poder publico foi declarado de utilidade publica em 31 de março de 2022. Desde de então a Secretaria Estadual de Educação deixou o imóvel abandonado. Nos últimos meses o imóvel vem sofrendo a ação de vândalos que furtam tudo que é possível no imóvel. Da calçada do imóvel na rua General Sezefredo 646  é possível ver que todas as janelas foram furtadas e o prédio de utilidade publica vem sendo depredado, já que a Secretaria Estadual de Educação que desapropriou o imóvel pela quantia de R$ 4.741.580,00 (incluindo outros imoveis) não colocou a devida segurança para resguardar o investimento feito com dinheiro publico.

Cerca de Concertina danificada por vândalos fotos Marcelo Queiroz

 

s moradores do bairro estão assustados e quem passa pela rua consegue ver que a concertina foi danificada para facilitar o acessos dos meliantes que agem com o cair da noite e não são incomodados na ação de destruir o Patrimônio Publico que se tornou o imóvel. Como é um bem do Estado a Secretaria Estadual de Educação poderia acionar o Batalhão da região solicitando apoio par evitar a depreciação do imóvel comprado com o bem publico. Com a palavra o Governador Claudio Castro e sua  secretaria de Educação Roberta Barreto.

 

 

Janelas do prédio do Colégio foram furtadas. Fotos Marcelo de Queiroz

destaque do RGI

Reprodução da Desapropriação. Foto RealaengoEmPauta

 

 

Reprodução da Desapropriação. Foto RealaengoEmPauta

QUEREMOS O PARQUE REALENGO 100% VERDE SR. PREFEITO

O desejo da população de REALENGO é que a totalidade da Área da antiga fabrica de Cartuchos seja destinado ao Parque Verde de Realengo. Essa vistosa área verde tem um projeto de excelente qualidade para a população da Zona Oeste e não aceitamos nada pela metade.

A luta de décadas da população de Realengo através do movimento Parque Realengo Verde é pela preservação desta área verde e evitar que prédios de concreto sejam construídos neste local. Qual a intenção da preservação desta área para o benefícios para toda a população de Realengo e bairros vizinhos e não apenas para lucros de uma caixa habitacional.

Esta área pode ser habitada pelo projeto maior que consiste:

  • Preservação de vasta área verde
  • Recuperação da Fonte
  • Recuperação de campos de futebol
  • Ciclovia interna
  • Pista de skate
  • Pista de caminhada
  • Academia da maior idade
  • Parquinho
  • Revegetação
  • Museu da Fabrica
  • Centro Cultural
  • Projetos sustentáveis
  • Espaço Cultural
  • Biblioteca
  • Conservatório de Musica
  • Sala de oficinas
  • Centro administrativos
  • Ampliação do IFRJ
  • Campus Universitário da UNIRIO
  • Instituto do Coração
  • Instituto Benjamin Constant

LANÇAMENTO DA AGENDA REALENGO 2030 NO IFRJ

 

 

 

Alô, alô Realengo!
Ao contrário dos versos da música de Gil que nos dizem que “o Rio de Janeiro continua
lindo”, o morador de Realengo sabe dos diversos problemas que enfrentamos todos os dias. Este
pequeno documento que você recebe hoje é uma tentativa de fazer com que a nossa vivência, no
bairro que tanto amamos, possa ser feita com mais acolhimento e menos descaso. Então, para
todo mundo que vai continuar com a gente e ler a agenda até o final, já agradecemos e dizemos:
“Aquele abraço!”

Rio investe R$ 1,4 bi para trocar 450 mil lâmpadas da cidade e economizar R$ 120 milhões por ano nas contas de energia

Programa Luz Maravilha já substituiu quase 150 mil lâmpadas por LED em todos os bairros da cidade

Trecho da Avenida das Américas no Jardim Oceânico já teve suas lâmpadas totalmente substituídas: melhoria na iluminação é nítida Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo
Trecho da Avenida das Américas no Jardim Oceânico já teve suas lâmpadas totalmente substituídas: melhoria na iluminação é nítida Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

RIO — A cidade do Rio começa a perceber os resultados do projeto Luz Maravilha, PPP firmada com a empresa Smart Luz para revitalização de toda a iluminação pública carioca. Desde fevereiro, quando se iniciaram os trabalhos, quase 150 mil dos 450 mil pontos de iluminação pública do município — um terço do total — já foram trocados por lâmpadas brancas de LED, que iluminam melhor e são mais econômicas e sustentáveis. A previsão da prefeitura é de que essa substituição seja universalizada até o fim de 2022: um investimento de cerca de R$ 1,4 bilhão que refletirá numa economia anual de R$ 120 milhões aos cofres municipais, segundo a RioLuz.

Luz de LED:Parceria Público-Privada investirá R$ 1,4 bi em melhorias na iluminação do Rio

Pierre Domiciano, presidente da RioLuz, afirma que o Luz Maravilha já está presente em todos os bairros do Rio. Mas, em alguns, a revitalização já está mais adiantada: na Rocinha, por exemplo, 85% dos pontos de iluminação já são de LED. Em Paquetá, o índice já é de 90%, restando apenas a orla do bairro.

— Já foram 145.265 pontos de luz distribuídos por todos os bairros simultaneamente. Nós estamos priorizando áreas com o IDH mais baixo, índices de violência mais altos, e onde a cidade estava mais apagada. Na Linha Vermelha, por exemplo, trocamos 1.100 de um total de duas mil lâmpadas, e vamos entregar as outras 900 até o fim de novembro. Ainda assim, o tratamento da cidade será uniforme: em 15 de novembro, será iniciada a troca das lâmpadas da orla e do canteiro central Avenida Atlântica: a parte junto aos prédios já foi concluída — diz Domiciano.

Além da troca das lâmpadas, os cabos de energia da Linha Vermelha estão sendo blindados para evitar furtos, medida que será implantada nas principais vias da cidade.

A PPP também prevê a instalação, até o fim do ano que vem, de seis mil sensores semafóricos, dez mil câmeras — sendo quatro mil com reconhecimento facial —, cinco mil pontos de wi-fi (que possibilitarão a conexão simultânea de 1 milhão de cariocas), além da substituição de 34.500 de 60 mil postes de metal ou concreto da RioLuz por postes de fibra, que são mais duráveis e resistentes a descargas elétricas.

Em contrapartida, a Smart Luz é remunerada com 54,5% da arrecadação da taxa de Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública (Cosip), que hoje fica em cerca de R$ 320 milhões anuais (valor bruto). O contrato tem duração de 20 anos, período em que a empresa ficará responsável pela troca, suporte, manutenção e operação desses equipamentos em todas as ruas e praças do Rio, inclusive, se adequando às novas tecnologias que, eventualmente, possam surgir.

Até sexta-feira (29), alguns bairros que se destacavam em número de pontos de luz modernizados eram Barra da Tijuca (8.974), Campo Grande (6.055), Complexo do Alemão (5.217), Pavuna (4.925), Copacabana (3.837), Irajá (3.728), Rocinha (2.568) e Bangu (1.694).

Revitalização de túneis

Funcionários da RioLuz concluem a troca das lâmpadas antigas por LED no Túnel Rebouças, sentido Zona Norte Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo
Funcionários da RioLuz concluem a troca das lâmpadas antigas por LED no Túnel Rebouças, sentido Zona Norte Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

Nessa semana, foi concluída a troca da iluminação da pista sentido Zona Norte do túnel Rebouças; enquanto o sentido oposto será feito em dezembro. Os túneis Zuzu Angel e Acústico Rafael Mascarenhas já estão com nova iluminação em LED. Os próximos da lista são os túneis Santa Bárbara e o Noel Rosa, em Vila Isabel.

— Até o fim de 2022, nenhum túnel do Rio terá lâmpadas de vapor de sódio (de tom amarelado, que iluminam menos e são menos econômicas). Até lá, ainda vamos implantar, em 70% dos pontos de LED, uma tecnologia que nos permitirá apagar, diminuir ou aumentar a luz remotamente. Isso porque a PPP prevê a expansão do Centro de Operações Rio (COR), que ficará pronto até abril de 2022. É lá que ficarão os equipamentos de monitoramento — afirma o presidente da RioLuz. Ele ressalta que, até sexta-feira (29), 4.748 postos antigos já tinham sido substituídos pelos prometidos postes de fibra.

Com as informações do Jornal O Globo Online

Matéria de: Giovanni Mourão

Realengo recebe o programa de policiamento de proximidade Bairro Seguro

O governador Cláudio Castro lançou nesta segunda-feira, dia 14, o programa de policiamento de proximidade Bairro Seguro, que vai atuar durante 24 horas. Nessa primeira fase, 28 locais estão sendo contemplados nas zonas Norte, Sul e Oeste da capital e na Região Metropolitana. No Bairro Seguro, policiais militares capacitados trabalharão mais próximos da população, criando laços de confiança com a comunidade. O foco é a prevenção dos principais delitos, aumentando a sensação de segurança.

Foto: Luis Alvarenga

Foto: Luis Alvarenga

– O Bairro Seguro faz parte de uma política de segurança pública que o Estado do Rio vem desenhando com as secretarias de Polícia Militar e Polícia Civil, dando um caráter técnico. É policiamento de proximidade, com o policial mais perto da população, com ronda em bairro e os moradores se sentindo seguros perto de casa. A ideia do Bairro Seguro é essa: a nossa casa segura. Não tenho dúvida de que será um programa de sucesso – destacou o governador Cláudio Castro durante a cerimônia que marcou o lançamento do programa, no Quartel General da Polícia Militar, no Centro da capital fluminense.

–  Esse programa foi concebido com muito carinho para ter sucesso nos bairros em que fomos criados. O Bairro Seguro conta com policiais preparados que estão a distância de um simples telefonema – acrescentou o secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo.

Nessa primeira fase, 392 policiais militares e 84 viaturas serão utilizados no patrulhamento. Cada equipe tem um telefone celular funcional para agilizar o acesso e a proximidade com os moradores de forma institucionalizada e transparente. As estruturas já existentes, como radiopatrulhas e cabines, continuarão a funcionar na região, aumentando o policiamento.

– Para nós, o programa Bairro Seguro é sinônimo de tranquilidade – atesta Renata de Almeida, presidente da Associação de Moradores Jardim Sulacap, bairro da Zona Oeste carioca, onde foi desenvolvido um projeto-piloto desde novembro.

– As famílias se sentem muito mais seguras – confirma o servidor público federal Luciano Dias da Silva, 40, morador de um condomínio na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca.

Na primeira fase do programa, estão sendo contemplados os seguintes locais: Cachambi, Cascadura/Quintino, Osvaldo Cruz/Campinho, Sulacap, Realengo, Padre Miguel, Bangu, Magalhães Bastos/Mallet, Penha, Olaria, Jardim Guanabara, Portuguesa, Ramos, Campo Grande I , Campo Grande II, Pavuna, Vila da Penha, Urca, Abelardo Bueno, Leme,  São Conrado, Barra da Tijuca, Américas, Marapendi, Itanhangá, Vargem Pequena e Vargem Grande e Itapuaçu (Maricá)

Fonte: Imprensa Governo do Estado do Rio de Janeiro

Manguinhos (RJ) abriga maior horta comunitária da América Latina

Batata-doce, quiabo e hortaliças. Para moradores de Manguinhos, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, tais alimentos estão na porta de casa. É em uma área que não entra nos atrativos turísticos da cidade que nasceu a maior horta comunitária da América Latina.

A horta de Manguinhos foi criada em 2013 e integra o programa Hortas Cariocas, desenvolvido pela Prefeitura do Rio. No terreno ocioso, que já abrigou uma cracolândia, hoje 21 moradores trabalham para produzir legumes e verduras. O plantio toma conta de uma área equivalente a quatro campos de futebol.

Com financiamento da prefeitura, os trabalhadores ganham uma bolsa auxílio para se dedicarem aos cuidados à horta. Os alimentos colhidos são repartidos entre eles, doados a outros moradores e também vendidos. Todo o dinheiro obtido também é dividido.

Além de gerar renda, a horta comunitária impacta diretamente a vida de 800 famílias, que adquirem alimentos de graça todos os meses. A produção mensal é de duas toneladas de alimentos.

Os impactos sociais e econômicos são inquestionáveis, mas há ainda outras vantagens como o aumento da qualidade de vida e melhora na saúde por meio do consumo de alimentos frescos produzidos localmente e sem agrotóxicos.

“Pesava 115 quilos, tinha problema de pressão alta e hoje comemoro 17 quilos a menos e taxas normais graças ao consumo de alimentos mais saudáveis. Porém, o mais importante a se dizer é o quanto essa horta beneficiou a comunidade. Grande parte do que consumimos aqui sai da horta. Isso aqui mudou o modo de viver de Manguinhos, que também passou a ser olhado de outra forma. Vivemos muito melhor na comunidade graças a esse projeto. Posso dizer que a felicidade chegou junto com a horta”, afirma Ezequiel Dias Areas, um dos responsáveis pela horta de Manguinhos.

Outros benefícios das hortas comunitárias urbanas incluem aumento da capacidade de infiltração da água no solo, conservação da biodiversidade e diminuição do efeito estufa e da poluição.

Hortas Cariocas

Criado em 2006, o programa Hortas Cariocas usa terrenos ociosos para incentivar o plantio orgânico de alimentos. A prefeitura capacita moradores que vivem ao redor do local escolhido – áreas de vulnerabilidade social.

Além do auxílio financeiro, para a manutenção dos plantios, a prefeitura fornece sementes, ferramentas, equipamentos em geral e fertilizantes orgânicos. Sem uso de agrotóxicos, os produtores são orientados a aplicarem práticas agroecológicas de recuperação do solo e prevenção de pragas.

Hortas urbanas X Fome

Em 2020, a situação da fome e miséria no Brasil foi potencializada pela pandemia. O projeto São Paulo Composta, Cultiva, liderado pelo Instituto Polis, está articulando propostas que incentivam a criação de hortas urbanas para amenizar este cenário. Os idealizadores citam uma pesquisa do Instituto Escolhas que indica que a região metropolitana de São Paulo é capaz de abastecer 20 milhões de pessoas.

Todo esse potencial não é exclusivo de São Paulo. Muitas cidades, inclusive grandes metrópoles pelo mundo, já perceberam que é preciso estimular o plantio urbano – encurtando a distância entre produtores e consumidores. Outra pesquisa, por exemplo, avaliou o potencial de implantar telhados verdes na cidade do Rio de Janeiro e o resultado foi que o cultivo nas superfícies poderia alimentar 39% da população.

A hortas de Manguinhos é uma das 49 unidades espalhadas pela cidade do programa Hortas Cariocas, sendo 24 em comunidades de baixa renda e 25 em escolas municipais. Com a pandemia, as unidades foram orientadas a doarem toda a produção de alimentos para famílias de baixa renda. De forma que, desde março, já foram doadas mais de 33 toneladas de alimentos beneficiando 4 mil famílias. Por conta desta iniciativa, o programa entrou para a lista de ações essenciais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Todas as fotos: Hortas Cariocas | Facebook

Fonte da Matéria: Ciclo Vivo

Como lidar com a ansiedade causada pela pandemia: Sete ajudas práticas

A pandemia de covid-19 abalou o mundo de uma forma nunca antes vista e afetou muito o bem-estar emocional das pessoas em vários países. A ameaça de contrair e transmitir um vírus que pode matar, bem como a ansiedade e o isolamento social tiveram um profundo impacto em pessoas de diferentes formações.

Para ajudar as pessoas a lidar com essa situação, o site oficial das Testemunhas de Jeová, jw.org, apresenta o vídeo Epidemias – O que você pode fazer?. Essa animação de três minutos fornece ajuda prática, emocional e espiritual para as famílias enfrentarem os efeitos da pandemia.

Desde o começo da pandemia, o site jw.org tem publicado informações que ajudam pessoas de todas as idades e formações a ficarem calmas, bem informadas e saudáveis. Com conteúdo disponível em 1.028 idiomas, o site responde a perguntas feitas com frequência e mostra a garantia da Bíblia de que teremos um futuro maravilhoso.

Links para 7 ajudas práticas no jw.org:

Epidemias – O que você pode fazer?

 Como vencer a fadiga da pandemia

Como lidar com o isolamento social

A Bíblia pode me ajudar se estou com depressão?

Homens com ansiedade – Será que a Bíblia pode ajudar

Ajuda para as vítimas de violência doméstica

O que a Bíblia diz sobre pandemias?

Ricardo Carneiro, porta-voz regional das Testemunhas de Jeová, diz: “Desde o início da pandemia, muitos sentem que suas vidas estão fugindo do controle. Os artigos do jw.org ajudam pessoas de todas as idades e formações a lidar com seus sentimentos por confiar na sabedoria sempre atual encontrada na Bíblia.”

 

Os que não têm uma Bíblia podem baixar ou ler gratuitamente a Palavra de Deus no jw.org — não é necessário se cadastrar ou dar informações pessoais.

Contato:

Ricardo Carneiro

Porta-voz regional

Email: ricardocarneiro.portavoztj@gmail.com