PARQUE ECOLÓGICO DE REALENGO

Anexo I DO 59 Mapa ilustrativo do Terreno do Parque Ecológico Realengo

Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro Edição Nº 59 | Sexta-feira, 14 de Junho de 2024. Pagina 11

Art.1º Fica criado o Parque Ecológico de Realengo, com a função ecológica, ambiental, urbanística, cultural e
social de parque urbano e ambiental, no bairro de Realengo, no Município do Rio de Janeiro, nos lotes imediatamente contíguos ao Parque Realengo Jornalista Susana Naspolini – consolidando juntos 100% da área dos
lotes compreendidos entre as Rua General Sezefredo, Rua Pedro Gomes, Rua General Raposo e Rua Professor
Carlos Wenceslau com uso de parque.
§ 1° A delimitação do Parque Ecológico de Realengo possui uma área de 75.656,19 m2, abrangendo o Lote 01
PAL 49.640 – Rua General Sezefredo em esquina com a Rua Pedro Gomes (lote com área de 73.793,38m2) e
Lote 02 PAL 49.640 – Rua General Sezefredo (lote com área de 1.862,81m2), conforme mapa esquemático, no
Anexo I.

A Luta de muitas décadas em Realengo é coroada com A Inauguração do Parque Realengo Jornalista Susana Naspolini neste sábado dia 15 de junho. Mas a melhor notícia foi publicada no Diário oficial do dia 14 de Junho, nele é decretado a criação do Parque Ecológico de Realengo, assim toda área da antiga fabrica de cartuchos será destinada a comunidade de Realengo.

§ 2º O Parque Ecológico terá sua gestão conforme regras definidas em Decreto próprio para este im.
Art. 2º O Parque Ecológico de Realengo tem por objetivos:
I – promover a proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais de modo a garantir a prestação de
serviços ecossistêmicos à Cidade do Rio de Janeiro;
II – promover socialização, lazer ativo e contemplativo;
III – promover atividades recreativas e culturais;
IV – promover atividades de educação ambiental e pesquisa;
V – potencializar a conectividade entre “áreas verdes” da Cidade do Rio de Janeiro;
VI – consolidar 100% da área com função e uso sustentável de parque.
Art. 3º Ficam proibidas no Parque Ecológico de Realengo quaisquer atividades degradadoras ou potencialmente
degradadoras do meio ambiente, tais como:
I – o parcelamento do solo e a abertura de vias ou extensão das existentes;
II – o plantio de espécies exóticas;
III – a retirada de vegetação nativa;
IV – o descarte ou manuseio de qualquer material incandescente, ou inflamável ou ainda atividades que exijam
o uso de fogo, sob qualquer forma;
V – vazadouros de lixo;
VI – qualquer outra intervenção, obra ou atividade de caráter privado.
Art. 4º No Parque Ecológico de Realengo:
I – o Parque Ecológico é considerado área non aediicandi;
II – poderão ser realizadas atividades culturais, de recreação, de lazer e intervenções de baixo impacto ambiental
relacionadas ao uso de parque.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 13 de junho de 2024; 460º ano da fundação da Cidade.
EDUARDO PAES
Fonte: https://doweb.rio.rj.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6634#e:6634/p:11?find=parque%20de%20realengo

O gráfico elaborado pela Auditoria Cidadã da Dívida está correto

“Em 2023, o orçamento para cobrir os juros e amortizações da dívida pública consumiu mais de 43% do orçamento da União, enquanto à educação foram destinados apenas 2,97%”
Foto: Agência Brasil/ Arquivo

POR Maria Lucia Fattorelli 

Todo ano a Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) elabora o gráfico que retrata a destinação de recursos do orçamento público federal, o qual revela o imenso privilégio dos gastos com o Sistema da Dívida.

Cabe ressaltar, inicialmente, que o gráfico é elaborado com dados oficiais, divulgados pelo governo federal, conforme fontes que sempre indicamos em nossas publicações.

No ano de 2023, R$ 1,89 trilhão foi destinado ao gasto com juros e amortizações da dívida pública, correspondente a 43,23% de todos os gastos!

Enquanto isso, a Educação recebeu apenas 2,97%, a Saúde 3,69%, Ciência e Tecnologia 0,29 %, Gestão Ambiental 0,0895%, Organização Agrária 0,0596%, e assim por diante, evidenciando a péssima distribuição dos recursos públicos que privilegia o Sistema da Dívida, que além de absorver toda a receita obtida com a venda de novos títulos públicos, ainda abocanha vultosos recursos de outras fontes de receitas federais:

Invariavelmente, surgem críticas a esse gráfico elaborado pela ACD, sob o falacioso argumento de que o gasto com a dívida pública estaria exagerado; alguns chegam a dizer que estaria errado, e que a dívida interna federal não significaria um problema para o país, pois estaria sendo meramente “refinanciada” ou “rolada”…

Mostro a seguir as mentiras que estão por trás desses ataques à ACD.

Em primeiro lugar, é preciso evidenciar a centralidade do Sistema da Dívida para a economia brasileira, configurando, de fato, “o problema mais grave das finanças nacionais”, como dizia o nosso saudoso Leonel Brizola.

Ora, se a dívida pública não fosse um problema, por que estamos sendo penalizados com as graves restrições do arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/2023), que limita todos os investimentos em áreas essenciais, até o ponto de colocar em risco o cumprimento do piso constitucional da saúde e educação?

Gráfico: ACD/ Divulgação

O próprio governo declarou que as limitações de gastos sociais impostas pelo arcabouço têm o objetivo de “guardar recursos importantes para abatimento do endividamento público”. Portanto, é inegável que essa chamada dívida representa um grande problema.

Em segundo lugar, a dívida tem sido a justificativa para todas as privatizações insanas de patrimônio público que vêm acontecendo desde o governo Collor, passando por todos os demais governos, assim como a desculpa para a retirada de direitos da classe trabalhadora nas sucessivas contrarreformas da Previdência, afetando negativamente a vida da maioria da população.

Dessa forma, o problema da dívida atinge toda a sociedade!

Em terceiro lugar, os gastos com a chamada dívida pública federal absorvem a maior parte do orçamento federal anualmente, como temos demonstrado. As alegações infundadas de que haveria erro no gráfico divulgado pela ACD configuram clara tentativa de esconder a centralidade do Sistema da Dívida e confundir a sociedade que está pagando essa alta conta.

A mentira da mera “rolagem”

A mentira mais divulgada por quem ataca o gráfico da ACD é no sentido de que a dívida interna federal estaria simplesmente sendo “rolada”, isto é, o pagamento de “amortizações” (pagamento de parte do estoque da dívida) estaria sendo feito com recursos obtidos por meio da emissão de novos títulos públicos, e não deveria ser computada no gráfico do orçamento federal.

Na prática, apenas uma parte dos títulos públicos que vencem estão sendo pagos com receita da venda de novos títulos, e essa receita e a correspondente despesa obrigatoriamente têm que constar do orçamento, conforme a legislação vigente e orientação do Tribunal de Contas da União. Ademais, a receita obtida com a venda de novos títulos que é abocanhada pelo Sistema da Dívida deixa de alimentar as demais rubricas orçamentárias, como se vê claramente no gráfico da ACD.

Assim, quem fica dizendo que as receitas financeiras decorrentes da venda de títulos públicos destinada para pagar parte da dívida não deveria constar do orçamento desconhece as normas legais, e omite o fato de que essas receitas poderiam e deveriam estar sendo destinadas para investimentos em nosso desenvolvimento socioeconômico, como fazem os países ricos.

A mentira sobre a “rolagem” já foi desmontada pela ACD com dados oficiais e rebatida em várias publicações, mas torna-se necessário resumir aqui novamente, pois à medida em que aumentam as evidências que escancaram a centralidade do Sistema da Dívida e mais e mais pessoas se conscientizam de que esse sistema deve ser enfrentado por meio de auditoria integral, como consta da Constituição Federal, as infames críticas se repetem.

Caso a dívida estivesse sendo simplesmente “rolada”, como dizem, devido a uma mera troca de títulos antigos por novos, o estoque da dívida se manteria constante, porém, não é isso que está acontecendo: o seu estoque tem crescido ano a ano e já supera R$ 8 trilhões. Além disso, se o pagamento se resumisse a uma “rolagem”, não estaríamos precisando fazer sacrifícios, como os impostos pelo arcabouço fiscal, privatizações, contrarreformas etc. para fazer sobrar mais dinheiro para pagar essa dívida. Então, essa alegação de “simples rolagem” sequer tem lógica.

Mas vamos aos dados, que comprovam a importância do trabalho desempenhado pela ACD e a necessidade de avançarmos na realização da auditoria integral do Sistema da Dívida, com participação social, como luta a Frente Parlamentar instalada recentemente.

Gasto com juros informado a menor pelo governo no SIOP

Em todos os anos, o valor do gasto com juros informado no sistema de contabilidade governamental (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP – rubrica “Juros e Encargos da Dívida”) é muito inferior ao valor efetivamente gasto com juros. Em 2022, por exemplo, o valor do gasto com os juros da dívida informado pelo governo no SIOP foi de R$ 247 bilhões, descaradamente inferior ao que efetivamente foi gasto, estimado, por baixo, em R$ 780 bilhões, conforme cálculo feito da forma mais conservadora possível, apontando uma diferença de mais de 200% entre o informado pelo governo e o estimado com base em dados oficiais.

Em publicação recente, o próprio Tesouro Nacional admitiu que o gasto com “Transações da Dívida Pública”, cuja maior parte corresponde ao gasto com juros da dívida pública federal foi de R$ 772 bilhões em 2022, “o maior do grupo de 53 países analisados”. Essa publicação demonstra que o gasto com juros é de fato muito superior ao que constou no SIOP, e que a estimativa do gasto com juros feita pela ACD estava coerente.

Em 2023, o valor do gasto com juros informado pelo governo foi de R$ 241 bilhões, mais uma vez muito inferior ao efetivamente gasto no ano, estimado em, no mínimo, R$ 863 bilhões. Essa estimativa é feita com base no estoque da dívida pública federal no início de 2023 (R$ 8,106 trilhões) e sequer considera o seu crescimento durante o ano, portanto, trata-se de cálculo conservador, feito com base em dados oficiais e obtido pela multiplicação do citado estoque inicial da dívida no início de 2023 pelo custo médio dessa dívida, informado pelo Tesouro Nacional.

Essa relevante diferença, que mostra a necessidade de somarmos os gastos com juros e amortizações no gráfico elaborado pela ACD, tendo em vista que dentro da rubrica “amortizações”, comprovadamente está a maior parte dos juros pagos, foi objeto de estudo por parte da CPI da Dívida Pública realizada na Câmara dos Deputados Federais em 2009/2010.

Naquela ocasião, restou comprovado que grande parte dos juros pagos tem sido contabilizada como se fosse amortização ou “refinanciamento” (“rolagem”) de seu estoque. Essa prática tem viabilizado o pagamento dos juros (despesa corrente) disfarçados de amortização (despesa de capital), mediante a emissão de mais títulos da dívida que aumentam o seu estoque.

Essa prática burla a Constituição Federal (Art. 167, III) e privilegia o pagamento efetivo de juros, maquiados de “rolagem”. É por causa dessa burla que todo ano temos, nos dados divulgados pelo Tesouro Nacional, um montante de “juros” bem inferior ao efetivamente pago, pois grande parte não é contabilizada como juros, mas como “amortização” ou “refinanciamento” (“rolagem”). Ao mesmo tempo, as “amortizações” aparecem elevadíssimas, porém, o estoque da dívida não se reduz, mas segue crescendo de forma absurda.

Os novos títulos da dívida pública emitidos para pagar a maior parte dos juros passam a fazer parte do estoque da dívida, e sobre esse estoque aumentado incidirão novos juros.

Isso faz com que a dívida interna brasileira cresça exponencialmente e seja uma dívida formada pelo acúmulo de juros sobre juros, sem contrapartida alguma em investimentos públicos, como já comprovado e declarado pelo Tribunal de Contas da União ao Senado.

Adicionalmente, grande parte das amortizações da dívida são pagas em dinheiro advindo de outras fontes de receitas federais, que deveriam financiar investimentos sociais, mas estão sendo destinadas aos gastos com o Sistema da Dívida. Portanto, essa parte das amortizações paga com receitas de outras fontes que não têm nada a ver com a emissão de títulos públicos também não poderiam ser caracterizados como “rolagem”.

Nos últimos três anos, por exemplo, os pagamentos de juros da dívida pública, somados às amortizações feitas com recursos de outras fontes distintas de receitas de títulos públicos chegaram a quase R$ 1 trilhão em cada ano.

Dessa forma, o privilegiado Sistema da Dívida tem consumido todas as receitas auferidas com a venda de novos títulos públicos, as quais são destinadas ao pagamento de juros, mecanismos que geram dívida (como a Bolsa-Banqueiro[1] por exemplo), e dívida anterior, e essa despesa – a maior de todas – deve, necessariamente ser computada no gráfico que retrata o orçamento federal executado. Portanto, o gráfico elaborado pela ACD está correto.

O privilégio do Sistema da Dívida é uma opção política. É dinheiro que deveria ir para investimentos sociais, como corretamente chegou a declarar o presidente Lula no final do ano passado, mas, na prática, continua sendo integralmente consumido no pagamento de juros e mecanismos da própria dívida pública nunca auditada. Seguiremos lutando, até que tenham coragem para enfrentar o Sistema da Dívida e cumprir a Constituição.

Tudo para os Banqueiros . Nada para o Povo!!!

Maria Lucia Fattorelli é coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, membro da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo da CNBB; e coordenadora do Observatório de Finanças e Economia de Francisco e Clara da CBJP. Escreve mensalmente para o Extra Classe.

 

 

Fonte: https://www.extraclasse.org.br/opiniao/2024/01/o-grafico-elaborado-pela-auditoria-cidada-da-divida-esta-correto/

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DEIXA COLEGIO SOUZA LIMA ABANDONADO

Colégio Souza Lima rua Gen.Sezefredo fotos Marcelo Queiroz

Abandono material e descaso financeiro.

Imóvel em Realengo  que foi durante décadas funcionou o Colégio Souza Lima,  foi desapropriado pelo poder publico foi declarado de utilidade publica em 31 de março de 2022. Desde de então a Secretaria Estadual de Educação deixou o imóvel abandonado. Nos últimos meses o imóvel vem sofrendo a ação de vândalos que furtam tudo que é possível no imóvel. Da calçada do imóvel na rua General Sezefredo 646  é possível ver que todas as janelas foram furtadas e o prédio de utilidade publica vem sendo depredado, já que a Secretaria Estadual de Educação que desapropriou o imóvel pela quantia de R$ 4.741.580,00 (incluindo outros imoveis) não colocou a devida segurança para resguardar o investimento feito com dinheiro publico.

Cerca de Concertina danificada por vândalos fotos Marcelo Queiroz

 

s moradores do bairro estão assustados e quem passa pela rua consegue ver que a concertina foi danificada para facilitar o acessos dos meliantes que agem com o cair da noite e não são incomodados na ação de destruir o Patrimônio Publico que se tornou o imóvel. Como é um bem do Estado a Secretaria Estadual de Educação poderia acionar o Batalhão da região solicitando apoio par evitar a depreciação do imóvel comprado com o bem publico. Com a palavra o Governador Claudio Castro e sua  secretaria de Educação Roberta Barreto.

 

 

Janelas do prédio do Colégio foram furtadas. Fotos Marcelo de Queiroz

destaque do RGI

Reprodução da Desapropriação. Foto RealaengoEmPauta

 

 

Reprodução da Desapropriação. Foto RealaengoEmPauta

Erika Carvalho, moradora de Realengo é a Musa da Unidos de Bangu.

foto: Lucas Franklin

Erika Carvalho, moradora de Realengo é a Musa da Unidos de Bangu.

A nutricionista Erika Carvalho, moradora do nosso bairro, fez sua estreia como Musa da nidos de Bangu no ensaio técnico na Marquês de Sapucaí em 2023, Erika que já foi passista da agremiação recebeu aplausos e elogios com seu charme e samba pé na tradicional passarela do samba!


 

Sua trajetória.
Cheguei em Realengo aos 8 anos, morei na comunidade Light no Jardim Novo, agora moro na Rua Carumbé, fiz parte de projetos sociais, um deles foi da coreógrafa Vânia Reis, de ballet e jazz.

foto: Lucas Franklin


Eu estudei no CIEP Frei Veloso na Capitão Teixeira, também no Colégio Agostinho Cunha, como meia bolsa,
Me formei em Nutrição que amo de paixão.


Samba no pé.


foto: Léo Cordeiro
No mês de Janeiro rolou na Sapucaí o ensaio técnico da Série Ouro, a nossa Unidos de Bangu foi a segunda escola se apresentar promovendo a estreia da nutricionista Erika Carvalho como musa da agremiação, que demonstra a responsabilidade e sabedoria das mulheres do samba. Com seu charme e beleza encantou o público com seu samba.

“Tenho orgulho de representar minha Zona Oeste na avenida, fui passista da Bangu e hoje sou musa. E acredito que fato de uma mulher poder sambar não menospreza sua inteligência, força e sabedoria. Espero poder ser inspiração para milhares meninas negras, periféricas que sonham um dia ter sua profissão, mas que amam se divertir em suas raízes, seja o samba, funk ou charme”.

Assista ao vídeo

 

 

Erika diz que foi a primeira graduada de sua família:

Sempre curti essa vibe de cozinhar desde criança, ao terminar o ensino médio, cursei Gastronomia pelo Senac.
Em 2013 comecei graduação de Nutrição e os diversos cursos pela Faetec, Fiocruz e outros. A única coisa que eu sei dizer é que a cozinha é o meu melhor ambiente, lá eu esqueço meus medos, traumas e tudo que me aflige.


Seu insta.
https://instagram.com/_nutrierikacarvalho?igshid=OGQ2MjdiOTE=


matéria em conjunto com as midias .
Blog Pró-Realengo e Jornal Realengo em Pauta

Secretaria Municipal de Cidadania leva atendimento Itinerante a Realengo nesta sexta-feira (15/07)

A Secretaria Municipal de Cidadania  leva o programa  Cidadania Itinerante ao bairro de Realengo, nesta sexta-feira (15/07).  A equipe estará na Rua Jaime de Carvalho, 240, no Ouro Negro, em Realengo, com vários serviços disponíveis para o cidadão, das 10h às 15 h.

Entre os serviços disponibilizados, a Fundação Leão XII, viabilizará a solicitação de segunda via de documentos, como certidão de nascimento, casamento e certidão de óbito. Haverá ainda assessoria jurídica e equipe da Light estará a postos para atendimento ao consumidor.

A equipe do Procon Carioca também estará presente à ação. Os consumidores interessados em registrar reclamações  a respeito de qualquer empresa  ou esclarecer dúvidas sobre seus direitos devem levar cópia dos documentos pessoais, além dos comprovantes de compra do produto ou do serviço contratado, como boletos e notas fiscais.

 “O serviço itinerante Procon nos Bairros visa dar celeridade às ações para resolver o mais rapidamente às demandas do consumidores”, afirma Igor Costa, Diretor Executivo do Procon Carioca.

As queixas serão encaminhadas diretamente às empresas, que terão um prazo de dez dias para solucionar as questões.

“O objetivo de ações dessa natureza é ampliar ao máximo o acesso do cidadão aos serviços disponibilizados pela Prefeitura”, informa Renato Moura, secretário municipal de Cidadania.

O atendimento no programa  “Cidadania Itinerante”  está condicionado à distribuição de senhas.

Foto: Prefeitura do Rio

Justa homenagem aos Anjos de Realengo, mas o local gera controvérsias.

EXCLUSIVOO Jornal Realengo em Pauta e o Blog Pró-Realengo ouviram as mães, os moradores e o poder publico .

As mães pediram a prefeitura esta homenagem através da Associação de pais dos Anjos e a homenagem será inaugurada no dia 20 de setembro (domingo)  as 09 horas da manhã, atrás da Escola Municipal Tasso da Silveira, na praça agora chamada “Anjos da Paz” , esquina das ruas Jornalista Marques Lisboa e Almirante Clemente Pinto.

anjos vizinhos contra anjos estatua 2 anjos praça Anjos

De um lado a Associação sugere uma homenagem, do outro a prefeitura abraça a ideia, e no meio disso tudo o local não foi unanimidade entre nenhuma das partes. nem mesmo dos vizinhos que acham que a prefeitura deveria olhar para o local anteriormente, só lembrou desta praça agora.

Adriana Silveira, presidente da Associação dos Anjos de Realengo, nos faz um relato destes quatro anos de saudade junto com outras mães e parentes, a respeito da luta das mães dos Anjos de Realengo.

É uma luta desigual, mas a luta continua e contamos com o apoio da população que sempre esteve ao nosso lado, e continua mandando uma palavra de conforto uma palavra de carinho e isso tudo nos ajuda a se manter e pé, pois vivemos de altos e baixos e quando uma mãe está mais fraquinha vem outra e ajuda e vice e versa.

Hoje lutamos não mais pelos nossos filhos, mas pelos filhos de nossos amigos e vizinhos por todas as crianças de nosso país. Queremos o direito de botar nossos filhos dentro da escola e ter a certeza de que vamos voltar e pegá-los com vida, pois a situação da segurança das escolas está precária, os vigias e porteiros já foram retirados, ficaram durante três anos e agora todos já foram mandados embora, ou seja foi uma solução temporária.

A Homenagem aos Anjos, em forma de estátua.

anjos estatua 1

E nós estamos pra receber uma homenagem em forma de estátua em tamanho real aqui em Realengo, e já que Realengo está pra fazer 200 anos, que possamos receber este presente, em uma praça digna, uma praça legal, onde nossas crianças possam ir, brincar com segurança. Mas estamos sem local definido, optamos pela Praça Piraquara que é uma praça de fácil acesso a tudo, é bem visível enfim, mas estamos enfrentando o dilema que a nossa prefeitura se recusa a cobrir parte do Rio Piraquara (atualmente o rio a divide). Assim ficaria uma praça única e mais segura, como já foi feito em outro rio no mesmo bairro, portanto é viável; juntamente com uma reforma, pois como hoje está nem podemos chamar de praça e sim logradouro público, tanto as crianças quanto os 200 anos do bairro merecem uma nova praça.

Hoje a gente pede isso à prefeitura do Rio de janeiro, ou mesmo que a iniciativa privada abrace esta causa e adote a praça fazendo as reformas necessárias. E as empresas poderiam se valer de incentivos fiscais.

O Jornal Realengo em Pauta (JRP) e o blog Pró-Realengo (BPR), a convite da presidente da Associação de Pais e Amigos dos Anjos,  Srª. Adriana Silveira encontrou-se com o Chefe de Gabinete do Prefeito, Luiz Henrique David de Sanson, onde foi sugerido que uma pequena parte da Praça Piraquara fosse feita uma cobertura do Rio como foi feito no Rio Catarino, na Rua Luiza Barata, que em sua quase total extensão da rua ele é coberto e constam alguns mobiliários urbanos sobre o mesmo.

No dia 5 de março de 2015 em plena Praça Piraquara,  conversamos com o Sr. David.

anjos praça Reunião Piraquara 2 anjos praça Reunião Piraquara 3 anjos praça Reunião Piraquara

Quando chegamos, o Sr. David já estava conversando com a Srª. Adriana e outras mães.

-A Prefeitura está fazendo 70 Clinicas da Família, 130 escolas, a gente tá fazendo Transolímpica, Transoeste, tem Olimpíada, a gente está num momento de gestão… é complicado não faz sentido nenhum, cobrir um rio pra fazer uma praça dos sonhos, fazer uma praça “Maravilhosa”.

Adriana- interveio : Fazer uma praça decente…

Sr. David: A praça vai ser decente…não há a menor hipótese de se cobrir um rio…Pô, Adriana na boa, cobrir o rio pra fazer uma praça dos sonhos, uma praça maravilhosa, já tenho falando isso a um bom tempo com vocês…

Neste momento o administrador do blog Pró-Realengo, convidado pelos anjos de Realengo, dirigiu a palavra ao Sr. David, com o celular em punho, e este lhe perguntou: “Tá Gravando ? Então me avisa quando estiver me gravando?”

Neste momento o Sr. (Luiz Fortes), representando o Pro Realengo e o Jornal Realengo em Pauta, confirmou: “estou gravando, comecei agora a pouco, quer que eu apague, e recomece?”

Nós somos do blog Pró-Realengo, e do Jornal Realengo em Pauta, e a gente faz uma cobertura aqui no bairro. Ecoando as Reivindicações dos moradores e não é a nossa palavra, é sim os que os moradores externam.

RP/PR:  Praça Piraquara – Então hoje em dia nós temos duas meias praças, por que o rio corta ela ao meio, então não temos praça nenhuma e sim duas meias praças, as reivindicações delas nós achamos interessante, e vimos que isso já foi feito lá no Rio Catarino, na Rua Luiza Barata onde o rio foi transferido para a rua, pois originalmente o rio era na Rua Helianto [neste momento ele chamou um assessor chamado João e se desculpou pois infelizmente tinha que chamar quem conhecesse; [repetimos para que entendesse a conversa]

E vimos que isso já foi feito, foi mudado o curso para ele vir para a Rua Luiza Barata, e lá ele foi parcialmente coberto, passa carro de um lado, passa carro de outro e na parte central onde passa o rio atualmente, está canalizado bonitinho com alguns brinquedos, algumas partes de caixa e visita, que tinha grade (passei antes de vir para cá e constatei que sumiram. Roubado?)

O Sr. João interveio e explicou que o rio passava na verdade nos fundos das casas e a Rio Águas aprovou o desvio do rio…

Sr. David complementou: Só para te falar Luiz, não é inviabilidade técnica é demanda de recursos, então assim só para gente entender. Essa explicação toda, dada por você é pra poder mostrar pra gente que seria viável fazer uma coisa similar que foi feita lá atrás , isso é ponto pacífico a gente tem essa clareza, agora aqui agora o que não podemos permitir é que se crie a expectativa de se fazer uma cobertura do rio pra você unificar a praça é um projeto maravilhoso.

anjos rio catarino 2anjos rio catarino

Mas que hoje nós não temos condição de fazer isso.

Não é viabilidade técnica obviamente, teria de se fazer um estudo ambiental, pra poder saber…Estou aqui tomando frente sem saber se poderia ser feito ou não. Eu acredito que não teria obstáculo, que no caso e a demanda de recursos, e o que eu estou entendendo, o pleito aqui não é só da Associação Anjos de Realengo, é um pleito também dos moradores que se faça uma praça unificada, e o que eu estou colocando enquanto Poder Público, aqui é o seguinte, a gente tá fazendo uma série de investimentos na cidade, então tá num período de contenção de gastos mesmo.

Então se você me perguntasse. Ah David, quanto custaria pra fazer a cobertura do rio?

Não é uma intervenção simples, a gente não vai chegar aqui e unificar as duas praças, é uma obra pesada que vai demandar recursos, há uma expectativa enorme com isso e ao mesmo tempo se cria uma frustação a gente fala que não vai fazer, e não necessariamente o fechamento do rio é determinante para se ter uma praça bem feita.

A gente pode fazer um belo projeto, uma bela reforma unificando as duas praças. A ponte está muito feia? Beleza! A gente faz uma melhora nessa ponte, não significará que a gente precisa cobrir o rio. Só acontecerá um projeto bacana se a gente cobrir o rio? Não, não é verdade!

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RP/PR: Nesse momento intervimos dizendo que não era cobrir o rio e sim parte dele no máximo 30 metros.

David: É cobrir o rio…

RP/PR: Para nós, cobrir o rio é cobrir o rio todo, estamos falando de uma pequena parte da praça, só na parte central dela. E você está falando que não tem recurso da Rio Águas?

David: Não é questão de não ter recurso. Recurso a prefeitura tem, só que a gente é gestor, então é assim… Não estou falando que a prefeitura não tem dinheiro pra fazer essa obra, obviamente tem!

Agora você tem o orçamento familiar, você controla ele, dentro das suas prioridades.

RP/PR: Nós íamos contestar que na Praça Guilherme da Silveira (Bangu), estão construindo uma pista de Skate de Zona Sul, o projeto é o mesmo projeto da Zona Sul, maravilhoso diga-se de passagem, mas é a Secretaria de Esporte.

David: Que bom que está acontecendo um investimento desses, com padrão Zona Sul aqui na Zona Oeste. A gente tá fazendo licitação de 60 clínicas da família, 70% ou 80% delas ficarão aqui na Zona Oeste.

RP/PR: É onde vocês  tem mais votos!

David: Não é questão de mais votos. Voto é consequência, ele não é causa. A verdade é que tínhamos uma Zona Oeste abandonada e é a população da cidade do Rio de janeiro, que mais precisa  de atenção. Na Zona Sul, só precisa de manutenção ela está toda pronta.

A nossa proposta aqui como Prefeitura é fazer uma reforma legal na praça, entregar uma praça a população a comunidade. Agora sem essa cobertura do rio. Temos de jogar com a verdade, pois não vou ficar criando expectativas que a gente não vai conseguir corresponder.

Adriana Silveira: Qual é a proposta?

David: Gente uma reforma na praça e a implantação do monumento. Se não atende, a gente busca uma outra alternativa de uma praça na região. Simples.

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Adriana Silveira: Não é a Associação, é a população. Não tem praça para as crianças, não tem um lugar legal pra ficar, aqui seria o ponto que  todo mundo viria.

David: Adriana, Adriana … Concordo e a praça vai existir a partir da reforma.

Tem um projeto? (Perguntou outra mãe que estava presente.)

 David: A gente elabora um projeto. É isso que a gente vai discutir agora excluindo de qualquer discussão a cobertura do rio. Ah, vamos botar uma ATI (Academia da Terceira Idade), vamos botar um Play Ground, vamos botar um balanço, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo. A gente abre para uma discussão. Agora cabe a nós enquanto gestores é poder ter isso claro.

 

 


Vejam o vídeo com reclamações dos moradores das ruas próximas onde será colocada a homenagem. Eles são contra a escolha do local.

 


 

Independente desta polêmica toda, nós como midas voltado para o bairro e que sempre se preocupa em valorizar o bairro, vê com imenso orgulho receber obra de tão renomada artista, com prestigio internacional no ano em que o nosso bairro comemora 200 anos.

Cristina Motta  artista renomada internacionalmente é a autora da obra.

Cristina Motta- Autora da

Cristina Motta- Autora da obra

Artista plástica Christina Motta, criadora de diversas obras tais como as esculturas de Brigitte Bardot e dos pescadores no mar, em Búzios. Além disto tem trabalhos destacados, como a escultura de Juscelino Kubitschek, e a de Chico Mendes, em Rio Branco, Acre. Christina é referência no Brasil e no exterior. Tem trabalhos expostos em São Paulo (como o “Paulistano”, no Parque do Povo), na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Holanda, no Japão e em diversas cidades brasileiras. Na cidade do Rio, são suas criações as esculturas do Tom Jobim, Cazuza, Carmem Miranda e Tim Maia .

http://www.christinamotta.com.br

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Maria Realenga apresenta: Sarau Cultural em Terras Realengas?

O Jornal Realengo em Pautae o blog Pró-Realengo foram juntos conhecer o novo trabalho do Maria Realenga, que valoriza a cultura em nosso bairro.

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Entrevistamos Sidnei Oliva Coordenador Geral do Coletivo Cultural Maria Realenga que tem por objetivo enriquecer e agregar valores culturais e incentivar os artistas locais, tendo em vista que nosso movimento sociocultural tem por objetivo, organizar, produzir, divulgar e fomentar as diversas manifestações sociais e culturais da região. 

Pro.Realengo /Realengo em Pauta: Senhor Sidnei, fale para nossos leitores: O que é o Maria Realenga como surgiu e Qual seus objetivos?

R) O coletivo surgiu após o luto e a reflexão sobre o que fazer diante da tragédia da escola Tasso da Silveira onde o bairro ainda vive o luto pela perda de 12 adolescentes.
Nosso objetivo é diluir o estigma de bairro tragédia promovendo, produzindo, divulgando e fomentando as variadas expressões artísticas do bairro mediante saraus culturais.
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PR/RP: O que podemos fazer além?

R) Fizemos três saraus, uma feira literária e dois eventos enaltecendo o Choro e doze vozes femininas do bairro,
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PR/RP:  Vocês tem apoio oficial para os eventos?

R) Pensamos em fornecer apoio logístico e humano as ações apresentadas nos saraus, ministrar oficinas e workshops culturais nas comunidades representadas nos eventos e ampliar nosso vínculo com as comunidades locais.

PR/RP: O que as ações promovem no bairro?

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R) Resgatam a autoestima do Realenguense, fomentam projetos engavetados por falta de espaço para exposição e divulgam artistas renomados e anônimos do bairro.

PR/RP: Quem são os personagens do coletivo?

R) Sidnei Oliva – coordenador geral
Sergio Martins – Feira literária
David Souza – Memoria Cultural
Renata Oliveira – Secretaria
Luiz Damião – logística
Vandré Luan – produção musical
Carlos Maia – teatro
Rogerio Rodrigues – artes circenses
Jorge Torres – divulgação..

Estivemos presentes em diversos eventos produzidos, por eles, e tivemos a oportunidade de conhecer inúmeros artistas de diversas vertentes e com grande valor cultural e desconhecidos da grande parcela da população de Realengo e adjacências.

SERVIÇO:

Sarau Cultural em Terras Realengas? – com coletivo Cultural Maria Realenga.

Dia: 15 de Agosto a partir das 19hs. / ENTRADA FRANCA

Local: Restaurante Bom Petisco – Av. Marechal Fontenelle, 4.473 – Mallet

(ao lado do Colégio Castelo Branco)

Colabore com o coletivo adiquirindo uma camiseta na fanpage  https://www.facebook.com/maria.realenga

PRIMEIRA FORANIA Pe. Felipe Lima

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ENTREVISTA COM O PADRE FELIPE

REP: Como é sua chegada a esse cargo de vigário episcopal, como o senhor recebeu a notícia de estar sendo elevado a esse cargo e qual são seus planos pro vicariato?

VIGÁRIO: Bom, eu tenho seis anos de padre; nesses seis anos dois anos trabalhei no Seminário São José como formador do grupo de Filosofia e nos outros quatro anos trabalhei aqui na paróquia São Francisco de Assis, no bairro Senador Camará. Desde que cheguei aqui a gente tem feito um trabalho de comunhão. Fui vigário forânio da 3ª forania do vicariato por dois anos; depois de cumprir meus dois anos, me ausentei, e fazendo um trabalho de comunhão  com clero do oeste, um clero que por sinal era muito grande, porque compreendia muitos bairros da Zona Oeste, e havia essa intenção por parte dos padres pra facilitar o trabalho de comunhão, que houvesse uma divisão vicarial, e uma vez que havia quase que um consenso nessa vigario 4realidade pra facilitar o trabalho, a gente vinha nessa expectativa até que na última assembléia  que tivemos de todo o antigo Vicariato Oeste reunido, ouve uma eleição, não tanto uma eleição, uma indicação, que é a escolha do Bispo, indicação de 3 nomes  pra que o Bispo pudesse escolher entre esses ; pra minha surpresa, foi uma surpresa eu realmente não contava que isso pudesse acontecer. O bispo, naquele mesmo dia, me ligou pedindo pra eu assumir esse novo trabalho. Digo surpresa porque sou novo, recém-chegado no vicariato, ainda assim o Bispo achou que pudesse desenvolver, e eu disse meu sim pra esse trabalho; a expectativa de trabalho é grande somos agora 27 paróquias que compreendem os bairros de Senador Camará, Bangu, Santíssimo, Realengo, Padre Miguel, Magalhães Bastos, e a Arquidiocese do Rio tem proposto sempre inúmeros trabalhos de evangelização e de missão. A a gente espera que com esse número mais reduzido de paróquias a gente possa desenvolver com mais perfeição e atingir os objetivos que a Arquidiocese espera com essas propostas de trabalho, principalmente no que diz a respeito a missão e evangelização.vigario 3

REP: Recentemente ouve a cisão do vicariato, onde o vicariato (antigo) oeste ficou com 27 paróquias e o novo vicariato, o de Santa Cruz ficou com um maior número de paróquias e vai ser comandado pelo Padre George Bispo. Como o senhor (que está chegando agora) vê essa cisão do vicariato, qual a proposta apartir dessa cisão; tornar mais operacional a estrutura dos vicariatos?

VIGÁRIO: Sim, sem duvida favorece o trabalho. O vicariato com sete foranias como era anteriormente, 60 e tantas paróquias, nós moramos em uma cidade grande em que a nossa locomoção não é favorecida, os nossos encontros de formação sofriam com isso. A intenção é tornar tudo mais acessível. Fazer o acesso ser mais fácil pra todos os membros paroquiais, coordenação, principalmente no que diz respeito à formação; se a gente tem alguma atividade com interesse formativo pras nossas comunidades, nossas pastorais, a gente tem como viabilizar isso melhore e trabalhar com uma quantidade menor de pessoas.

Lágrimas pelos Anjos:

Declaração de Tania Lopes (irmã do Jornalista Tim Lopes).

RP: Como você vê a situação no Rio de Janeiro, onde nós temos tragédias Tania Lopesdiferentes; queríamos que você falasse um pouco sobre isso.

TÂNIA LOPES: Eu acho que nós, pessoas de bem, que buscam a paz e a segurança, temos a nossa indignação sendo desafiada o tempo todo. Precisamos continuar nos indignando pela perda dos nossos jovens, das nossas crianças. E é uma situação quase que diária, cotidiana, que não pode se transformar numa coisa natural. Atos como esses, onde lembramos das mortes dos anjos de Realengo, Servem para sensibilizar o Estado, o governo, pra que a gente tenha a segurança nas escolas, um cuidado na questão dos defensores de direito, de educação, que são os nossos professores. É uma gama de situações seríssimas que precisam ser evitadas pra que essas situações não voltem a acontecer.

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Depoimento do Padre Núbio (pároco da igreja São José de Magalhaes Bastos)

RP: A Igreja é presente em todos esses momentos a presença da família junto às famílias dos doze anjos de Realengo. Como o senhor define essa presença, junto a essas famílias, mesmo muitos que não são católicos?

PADRE NÚBIO: Muito se questiona, quando acontece uma se acontece uma atrocidade, um incidente que comove a população dessa forma, onde está Deus nisso tudo? E muitos não percebem que Deus está logo ali, junto com as famílias. Então a Igreja mais do que Pe Núbionunca – e ainda mais a Campanha da Fraternidade esse ano vem lembrar isso – “A Igreja e a Sociedade”, a Igreja deve estar mais preocupada com as coisas da sociedade, com o sofrimento do próximo, não pode se manter numa posição à parte, ela tem que estar junto, tem que estar buscando o conforto, injetando esperança nos corações para que eles não venham a desanimar ou que o quadro não venha a piorar. Desde o início a Igreja se preocupou com essa questão dos doze anjos de Realengo, porque além de serem crianças aqui do nosso bairro, onde a Igreja Católica é bastante atuante. Além disso, eram jovens que participavam das nossas paróquias. Pelo menos temos a informação de que dos doze, quatro eram coroinhas, inclusive dessa Paróquia Nossa Senhora de Fátima e São João de Deus. Então mais do que necessária era a presença nossa. O nosso cardeal D. Orani Tempesta foi uma das primeiras autoridades a chegar no local, no dia do acontecimento, junto com a Doutora Marta Rocha, para consolar as famílias ali na hora. Então sempre que precisarem, nós vamos estar aqui representando a Igreja, representando esses doze jovens, que eram crianças que nós já consideramos nossos anjos, que intercedem por nós lá no Céu.

Ao final Padre Flávio pároco da paróquia Nsª Fátima e São João de Deus, onde foi celebrada missa de quatro anos dos anjos de Realengo.

Pe. Flávio

 RP: Gostaríamos de saber como o senhor vê esse momento, de dor e de saudade, e como é a presença da Igreja junto com essas famílias.

PADRE FLÁVIO: Eu procuro ser uma pessoa muito atenta. Assim que eu vi esse problema na escola, há 4 anos, eu liguei aqui pra paróquia, pra me inteirar do ocorrido. E hoje, Deus quis que eu estivesse aqui celebrando essa missa, sendo pároco da paróquia da região. É uma missa que a gente celebra com o coração apertado, triste, mas ao mesmo tempo, cheio de fé e esperança. A gente precisa unir as pessoas de bom coração, pra lutarmos contra essa violência que toma conta do mundo todo, do Brasil, do nosso Rio de Janeiro, que é uma cidade muito bonita, mas a violência está presente no coração do ser humano, e a gente precisa tirar todo esse sentimento ruim, e preencher com o amor, a paz, a misericórdia, lutar com muita determinação, e não desistir. A gente não pode desistir da paz, do amor. A gente precisa unir forças pra celebrar a vida, e tornar o próprio dia-a-dia algo melhor.