Cultura

Lilico Alô, alô Realengo!

Nossa Gente / Nossa História

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Olívio Henrique Fortes

Lilico

(Rio de Janeiro em 08/10/1937 – Cabo Frio em 23/09/1998).

 Nascido Olívio Henrique Fortes, Lilico foi um garoto pobre que vendia balas nos programas de auditório da Rádio Nacional e tornou-se humorista por acaso. Um dia no final dos anos 50, como não havia calouros suficientes para o programa “Trem da Alegria”, apresentado por Lamartine Babo, Lilico se candidatou e improvisou cantando um samba de Jorge Veiga. Foi um sucesso e começou aí sua carreira. Depois de várias participações em programas de rádio, ele foi convidado pelo criador do Teatro de Bolso, Geisa Bôscoli, para estrelar uma comédia teatral. O prêmio: um refrigerante e uma cocada.

O homem do Bumbo "A praça é nossa".

A partir daí, Lilico fez vários espetáculos cômicos e chegou à TV em 1968 no programa “Balança Mas Não Cai”. Participou, também, do programa comandado por Célia Biar na TV Globo, “Oh, Que Delícia de Show” que, depois, passou a se chamar “Alô Brasil, Aquele Abraço”, usando o bordão criado por Lilico e depois usado por Gilberto Gil na sua popular canção. 

 

disco de lilico

O Lilico. Conhecido como “O homem do bumbo”, transformou seus bordões em sucesso nacional. “São dele as expressões ,“Alô, Alô, Realengo! Aquele abraço” , “Tempo bom não volta mais” e “É bonito isso!”. Suas gags renderam-lhe muito mais do que a fama como comediante. Nos anos 70, durante a ditadura militar, foi convocado a prestar esclarecimentos na Polícia Federal por causa da frase “Tempo bom não volta mais” — pensava-se que talvez fosse uma referência ao período democrático pré-1964. Mais tarde, brigou Justiça os direitos autorais sobre a expressão “Aquele abraço”, título de uma música de Gilberto Gil. Em quarenta anos de carreira, Lilico passou pela TV Excelsior, Globo e SBT. (até pouco tempo antes de sua morte no programa “A praça é Nossa”.  

Com seu bumbo ele contava piadas e filosofava. 

Lilico morreu de problemas cardíacos, aos 61 anos. 

 

 

Nt. Fonte caseira: Cresci ouvindo minha mãe (Zilda Bastos Fortes) falar de Lilico, e sempre que aparecia na televisão, mencionava que conheceu ele ainda criança aqui em Realengo, atuando no teatro da casa paroquial do Padre Miguel. (coincidentemente compartilhamos o mesmo sobrenome, sem ligações sanguíneas.)

E vejam que coisa sensacional. Então o bordão “Alô , alô Realengo: Aquele Abraço! foi criado por um filho da terra, ganhou o Brasil através da TV e eterniza-se através da canção do baiano Gilberto Gil. Podemos dizer em alto e bom som que ALÔ, ALÔ REALENGO É COISA NOSSA. 

E eu Luiz Fortes (criador do Pró-Realengo e do História de Realengo) fico ainda mais feliz pois além da homenagem do Gilberto Gil, sabemos agora que perpetuamos em nossa logomarca (um abraço simbólico ao bairro por moradores.) também uma marca criada por um Realenguense.

obs: Eu e o Lilico temos o mesmo sobrenome, mas ainda não descobri se temos algum parentesco. Se algum parente ler este artigo entre em contato.   pro.realengo@gmail.com

Veja esta postagem e outras sobre a nossa história : 

 

 

 

 

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