Sobre Realengo em Pauta

Um Jornal totalmente dedicado ao bairro de Realengo. Informando e dando espaço em suas paginas, para que seus moradores expressem suas opniões, encaminhem sugestões e abre espaço para que comerciantes e empresários divulguem seus produtos ou serviços e com isso alavancar o progresso do bairro, gerando emprego aos seus moradores e melhoria de renda.

Aos seis anos, campus Realengo celebra trajetória e planeja novos horizontes.

Comemoração reuniu novos e antigos servidores e alunos do primeiro campus da Rede Federal voltado à área da Saúde no país
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Uma pequena equipe de servidores, que cabia em uma única sala de aula, deixava as instalações provisórias no campus Nilópolis em direção a uma área de 22 mil metros quadrados, a cerca de 1 km da estação de trem de Realengo, na Zona Oeste do Rio. Era o segundo semestre de 2009. Começava ali a história do primeiro campus da Rede Federal do país voltado para a área da saúde.

Seis anos depois, o campus Realengo atende atualmente a 610 alunos, em três cursos de graduação. São noventa vagas semestrais em Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A instituição recebe hoje estudantes da própria região e de outros municípios do Rio de Janeiro, além de alunos de estados como Pernambuco e Bahia.

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A celebração desses mais de dois mil dias de vida do campus Realengo aconteceu nesta quinta-feira, 5, em um dos pátios da unidade. Reunidos próximos ao chichá – a imponente árvore símbolo do campus –, professores, alunos, técnicos administrativos e profissionais terceirizados fizeram um encontro para comemorar o que já foi feito e assumir o compromisso de continuar a oferecer a educação pública e de qualidade pela qual a comunidade da Zona Oeste lutou por décadas.

O reitor do IFRJ, Paulo Assis, participou da cerimônia e lembrou a primeira vez que visitou o campus, em 2009, quando caminhões de terraplanagem ainda começavam a dar forma à extensa área verde da unidade. Para o reitor, a interação do campus com a comunidade foi sempre uma das principais marcas da instituição. “A formação acontece de forma integrada, procurando sempre atender à comunidade, porque há uma associação muito grande com política de serviço público de saúde”, destacou o reitor. Um dos símbolos dessa interação é a Clínica Escola que funciona nas instalações do campus. Em funcionamento desde julho de 2014, a unidade recebe a comunidade do entorno para atendimento fisioterapêutico e de terapia ocupacional, além de ser, muitas vezes, a primeira experiência profissional de estagiários do próprio campus.

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Desafios já estão postos para os próximos anos

Os três cursos de graduação do campus já são reconhecidos e avaliados pelo MEC com o conceito 4, em uma escala que vai até 5. Para o pró-reitor de Graduação, Hudson Silva, esses números são consequência de todo um conjunto de trabalhos que começou ainda em 2009. “Isso é resultado de um bom projeto pedagógico, conectado com a realidade e com a demanda social, e de todo o trabalho na construção de uma estrutura e da própria formação dos estudantes”, comenta o pró-reitor.

Além do que já é realidade, outros desafios traçados começam a assumir contornos mais definidos. Este ano, o campus Realengo começa a atuar como pólo de Educação a Distância, com o curso técnico de Agente Comunitário em Saúde. A ampliação da infraestrutura é outra demanda para os próximos anos. Auditório, quadra de esportes e um prédio para sala com professores estão em pauta nos projetos da direção do campus.

O principal desafio, contudo, é a concretização do primeiro curso técnico da unidade. O campus já conta com a expectativa de oferecer, em breve, a formação profissional de nível médio em Análises Clínicas, cuja articulação, feita em parceria com o colégio Pedro II, começou ainda em 2013.

Para a diretora do campus, Sandra Viana, o momento é de celebrar a trajetória dos seis anos de existência da unidade e de redobrar o ânimo para desenhar o horizonte do campus nos próximos anos. “Nós estamos desde 2009 construindo este campus, com o compromisso de oferecer uma educação pública e de qualidade nesse lugar”, comentou a diretora. “Hoje é o dia de comemorar o que nós já fizemos e realizamos, mas com o compromisso de que a luta não para por aqui”, frisou.

Fonte: www.ifrj.edu.br.

O carnaval acabou, e o ano começou de fato …

Nestes últimos dias tenho avaliado de como a minha vida é boa, e agradeço a Deus, cada dia que ele me proporciona, que me dá de presente a convivência familiar, e na descoberta de novos amigos, sem esquecer-se daqueles que são e sempre serão os amigos do dia a dia…

Tenho uma necessidade tamanha em estar presente na vida de cada pessoa que gosto e que tenho afinidade, e quando não consigo uma aproximação direta, tento de várias formas, mostrar interesse na vida daqueles que poderão vir a se tornar uma nova amizade, um novo começo, um novo inicio de algo que possa reder algumas boas gargalhadas ou simplesmente um carinho, quer seja de uma palavra amiga ou uma presença em nossas vidas.

Faço isso sem pretensão de buscar uma aproximação visando algo material, e sim uma amizade sincera, onde a preocupação com o outro deve ser respeitada à medida que ela nos dá chance de uma nova aproximação, sem nos tornarmos chatos. Tenho tido algumas decepções neste caminhar, mas sempre me surpreendo com aquilo que Deus nos dá todos os dias, na busca de algo melhor para nossas vidas, e sempre encontro na hora certa, o que necessitava, aquilo que era o que procurava como resposta as minhas preocupações de homem adulto e provedor de uma família. Digo isso por que o ser humano tem se deteriorado muito em seus valores, e já não se encontram mais, ou raramente se encontram, pessoas de índole boa, de caráter, que agem segundo uma ética e sua conduta moral.

Os valores hoje estão muito pobres, e é somente isso que encontramos como exemplo, todos os dias, nas ruas, no nosso cotidiano, nos jornais, na televisão, na mídia em geral. As pessoas só estão preocupadas com elas mesmas, com o seu próprio umbigo, e a falta de cultura, de um folclore, de uma tradição, de uma família com princípios, e principalmente de fé, fazem do ser humano, um asco de pessoa. Não vejo vontade de transformação naqueles que já estão acomodados com essa situação de ruim com ele pior sem ele, quer seja politicamente ou na sua própria casa.

A ignorância tem sido o tom daqueles que se vangloriam por viver um momento onde a selvageria predomina momentaneamente as casa dos brasileiros. Os valores se deterioraram, e a cada dia vemos uma transformação na sociedade para pior, buscando sempre vantagens pessoais, onde a coletividade não tem prioridade, e que se lasque, pois ela é que propiciou essa situação, então que ature as suas próprias decisões. E não há luz no fim do túnel que nos de esperança de algo melhor.

As novelas só passam coisas que nos dão nojo, como irmão que mata irmão, que rouba da mãe, e muitos outros exemplos que nos fazem mal, até mesmo para escutar um radio dentro de casa, fica difícil porque a mídia está comprada e só falam o que lhes é permitido falar, com raras exceções.

Vamos ter uma caminhada geral no dia 15 de Março, buscando mudanças neste cenário politico e social, pois aqueles que anseiam por mudanças estão cansados de ver tanta patifaria, sem que aconteçam de fato mudanças significativas na vida de todos os cidadãos. Que aqueles que estão lá em Brasília, nos estados e municípios, por nossa culpa, verifiquem que a coisa está pra lá de ruim. E que a punição deva ser mais contundente como resposta a tanta ganancia, a tanta desumanidade gerada pela falta de escrúpulos em se conseguir o que quer a qualquer preço. A vida ficou muito cara para se manter, e até mesmo para se morrer está caro, e continuar a ficar vivo significa sofrimento e angustia. Não se encontra saúde, educação e proteção policial em nenhum lugar do Brasil, a não ser que se pague caro para se ter essa qualidade de vida, e mesmo assim ao saírem de seus condomínios de luxo, vão se deparar com a dura realidade aqui fora, onde cada um está por si, e salve-se quem puder.

O Carnaval acabou, e o ano começou de fato…

Algumas escolas voltaram a funcionar, outras não. Algumas greves acabaram e outas estão somente começando. O trânsito está cada dia pior e mais violento, e a cada dia, se bate o recorde de engarrafamento, de carros parados num enorme transtorno a todos que necessitam se deslocar para o trabalho ou para a vida em geral, então vamos “ORAR” um pouco mais, e pedir a “Deus”, em sua infinita bondade, que nos proteja e que traga luz aqueles que possam mudar esse cenário caótico do nosso dia a dia.

BIOLOGIA/TEOLOGIA

BIOLOGIA/TEOLOGIA

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Biologia estuda a vida em todos os sentidos. É uma parte da ciência muito centrada, que examina a coluna da vida, a operação, o desenvolvimento, a origem, crescimento e divisão de coisas vivas no atual (presente) e no passado. A Biologia classifica as muitas formas de organismos, e como  funcionam. Como espécies vem a existir e as conotações com outra espécies e com o ambiente natural.  Biologia envolve um grande número de disciplinas altamente especializadas.  Como uma ciência unificada, foi primeiramente desenvolvida no século dezenove, quando cientistas descobriram que todas as coisas vivas compartilhavam certas características fundamentais e eram melhores estudadas como um todo. Hoje, biologia é uma disciplina padrão de instrução em escolas e universidades ao redor do mundo, e um milhão de artigos são publicados anualmente numa ampla série de revistas de Biologia e Medicina.

A célula é a unidade fundamental da vida. Teorias celulares declaram que todas as coisas vivas são compostas de uma ou mais células ou os produtos secretados daquelas células, por exemplo, concha e osso. Células surgem de outras células através da divisão celular, e em organismos multicelulares, toda célula no corpo do organismo é produzida de uma simples célula no ovo (ou óvulo) fecundado. Além disso, a célula é considerada como sendo a parte básica dos processos patológicos de um organismo.

Teologia, na forma mais simplificada é: A   LÓGICA  DE  DEUS. Deus criou os CÉUS  e a TERRA, e tudo que nela  existe. O capítulo 1º de Gênesis, relata com prioridade essa criação.  Deus criou também o ser humano, ( que detalhamos, homem e mulher, macho e fêmea ) Gênesis  (Cap. 2:   7. 18. 19.)   Deus deu   sabedoria total ao homem.  Sabedoria sem limites;  Para aprender e praticar, para plantar e colher, para criar e desenvolver. Deus não limitou o homem, ao contrário, Deus o qualificou e depositou nele o homem, toda a sua confiança, para que ele cuidasse da sua criação. Deus deu ao homem uma ordenança: CRESCER  E MULTIPLICAR. Deus não disse, cresça pouco ou muito. Multiplique-se pouco ou muito. Deus  não limitou o homem em nada. A inteligência do homem não tem limites, se assim não fosse o homem seria incompleto. Deus não faz nada pela metade e não fez nada incompleto. Na verdade; METADE NUNCA SE CONTOU. Deus não dá SAÚDE, pela metade. Deus não dá PROSPERIDADE, pela metade. Deus não dá AMOR. pela metade.  DEUS NÃO DÁ A SALVAÇÃO PELA METADE. Ele não limitou o homem em sua sabedoria, mas fez um alerta:  O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.(Mat. 24: 25)  Então deduzimos que: A  Biologia, a Medicina, a Matemática, a Engenharia, a tecnologia em geral, são passíveis de estudos, porque Deus assim o permite.   QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS.

sigaabiblia2010@hotmail.com

Orlandino L Cardoso

Grupo Lata Doida se apresenta na COHAB

2015-03-01 17.54.30 Vinicio da Matta

Evento faz parte do circuito local experimental promovido pela ONG

A primeira edição do Circuito Local Experimental Funk + Lata Doida aconteceu no dia 1o de Março na Praça da COHAB, em Realengo.

O Circuito faz parte de um dos projetos do Grupo Cultural Lata Doida, que realiza trabalhos sócio-culturais e ambientais no bairro. O show é todo feito com instrumentos produzidos pelos próprios alunos na cede da ONG através de material reciclável. No repertório, funks já consagrados e músicas do álbum ‘’Experimental Funk Lata doida’’, gravado pelos alunos do projeto.

Um dos fundadores do Lata Doida, Vandré Nascimento, nos contou sobre a ONG, seu projeto paralelo, e as próximas edições do Circuito que acontecem nos dias 08 de Março no Largo do Ideal e 15 de Março no Espaço Cultural Viaduto de Realengo, a partir das 17 h.

Confira a entrevista:

Como surgiu a ONG Lata Doida?

O Lata Doida surgiu da união da arte com a sustentabilidade. Eu comecei a fazer uma oficina de música, mas não tinha recursos para comprar material e instrumentos. Então eu decidi usar material reciclável e produzir esses instrumentos, com a ajuda da minha mãe (Vania Nascimento)

que trabalhava com artesanatos e estudava gestão ambiental.

Há quanto tempo o Lata Doida existe?

Eu faço a oficina desde os meus 16 anos, hoje eu tenho 27. Mas a gente começou a se entender com um projeto, um grupo organizado cerca de Oito anos.

Quantas crianças são atendidas no projeto?

Hoje trabalhamos com 20 crianças e adolescentes, sem contar os outros projetos.

Que outros projetos são esses?

Temos o projeto ‘’Catando Ideias’’ que é um conjunto de ações que busca a sustentabilidade local através da coleta seletiva apoiando aos catadores.

Temos projetos com mulheres, fóruns, seminários e eventos que a gente faz periodicamente para desenvolver a sustentabilidade.

Vocês trabalham com doações de materiais recicláveis também. É difícil conseguir essas doações?

Sim. Temos ponto de coleta na Clinica da Família e nosso espaço. A gente conseguiu apoio de alguns editais, mas mesmo assim é muito difícil. Estamos há muito tempo caminhando sem recursos e agora começaram a chegar algumas coisas que ainda não suportam o projeto como um todo.

Como surgiu a ideia desse evento Circuito Experimental?

A ideia surgiu do fato de termos feito shows aqui em Realengo e outros lugares como nas Lonas Culturais, Cidade Das Artes e o Centro de Referencia da Musica Carioca, e com o apoio do edital da Secretaria Estadual de Cultura, escolhemos as praças, que são os lugares onde realmente os funkeiros estão, para poder trazer essa proposta alternativa e experimental de funk.

Os shows também contam com participações especiais. Quem são os convidados?

Hoje temos a participação do Originals Black Sound System, teremos no próximo a presença do Mc Kiko e no último dia, o Mc Leonardo, compositor do rap das armas e um dos grandes nomes do funk carioca.

Vocês lançaram um CD de funk. Como foi a experiência?

O show que estamos fazendo hoje faz parte desse projeto. O CD foi um divisor de águas, a partir daí muitas coisas começaram a acontecer, começamos a entender o nosso potencial e a capacidade de influenciar positivamente as pessoas através do funk.

E você também tem seu projeto paralelo que é a banda Brechó Brasil que está lançando um CD.

Qual a expectativa?

O CD está gravado há mais ou menos um ano, mas por questões pessoais e o envolvimento com o Lata Doida, não pudemos lançá­lo antes. Mas agora, no dia 25 de Abril no Espaço Cultural Arlindo Cruz, faremos o show de lançamento.

Existe alguma diferença entre os dois projetos?

A banda Brechó Brasil é diferente porque utiliza instrumentos convencionais, tem uma proposta autoral, mas não baseada no funk e sim nas referencias do mundo vasto e enorme que é MPB e isso fica bem claro em algumas faixas do disco.

E dá pra conciliar as duas coisas?

Com certeza. A Brechó Brasil se relaciona com o Lata Doida. Ambos têm essa proposta experimental, e são praticamente os mesmo integrantes com o acréscimo de mais algumas pessoas.

Quais os planos para o Lata Doida e para Brechó Brasil daqui pra frente?

O Plano é ser auto­sustentável, ter recursos, tempo para poder acontecer os projetos, nos estruturar, crescer e desenvolver melhor as ideias.

Vinicio da Matta

Estudante do 7o período de Jornalismo

Editor e colaborar do sambahblog

http://sambahblog.blogspot.com.br/)

Blog voltado para notícias de Samba e Carnaval.

Entrevista com Bruno Pereira Voghoan, administrador da sub-sede Piraquara, vertente norte do Parque Pedra Branca.

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Administrador Sr: Bruno

Bruno Pereira Voghoan, administrador da sub-sede Piraquara, vertente norte do Parque Pedra Branca.

 

RP: Quais atrações que a sub-sede oferece aos visitantes?

BV: Temos o Aqueduto que liga o Guandu até o Jardim Botânico, na Zona Sul, que tem três pontos visíveis: Viegas, aqui na sub-sede Piraquara, e na Estrada do Catonho. Por cima dele, quando o tempo está aberto é possível ver o Dedo de Deus, abaixo dele temos a parede de escalada artificial onde é possível fazer rapel. Temos duas piscinas naturais que agora por falta d’água, estão quase não existindo, já que estão com a vazão bem diminuída devido à falta de chuvas. Temos o parquinho para crianças com alguns brinquedos e as trilhas que existem no parque todo, Aqui temos três principais trilhas principais. Temos o livro de trilhas, e as pessoas podem procurar os guardas parques para fazê-las.

RP: Como é feita a segurança no Parque?

BV: Especificamente temos a Polícia Ambiental e o grupo de guardas parques. Melhorou bastante com a vinda da Polícia Ambiental, reduzindo muito o consumo de drogas, que era relatado por moradores antes da reabertura do parque.

RP: Nossa reportagem viu resíduo (lixo) que polui o parque. Existe algum trabalho de conscientização para os frequentadores?

BV: Temos placas indicativas para atitudes que não gostaríamos de ter aqui no Parque. O principal para nós é não colocar fogo. Não fazer churrasco, acender vela. O trabalho também dos guardas parques que procuram alertar sobre tudo para lixo e não permitimos garrafas de vidros ou animais domésticos que são proibidos em todo o parque e não somente na sub-sede Piraquara.

RP: O acesso ao parque é difícil, sem uma linha regular de transporte público. Qual o porquê de não se poder adentrar o parque de automóvel?

BV:  É uma determinação antiga até por não ter espaço físico para estacionamento. O que acontece desde 2 anos atrás é um movimento de 800 pessoas, e no sábado ou domingo cerca de 1000, não havendo espaço para todos. A autorização é para pessoas com restrições de locomoção. Nossa entrada de 450 metros faz parte da caminhada. Houve caso até de a ambulância da Samu teve dificuldade de entrar devido a carros estacionados na entrada do parque.

RP: E bicicletas porque são proibidas?

BV: Não. Bicicletas são permitidas sim e o parque tem um Bicicletário. A proibição quanto a bicicletas é somente nas trilhas para evitar a degradação das mesmas.

RP: Quais são os maiores problemas quanto a depredações que acontecem no parque?

BV: As maiores degradações são as pichações e os atos de vandalismo como a depredação de torneiras e ouros equipamentos do parque.

RP: Por ser uma área verde, vocês sofrem com focos de incêndios, nos fale sobre isso?

BV: Os focos de incêndio aconteciam de junho a setembro, hoje com as mudanças na natureza e a diminuição das chuvas e estamos indo para segundo ano com focos de incêndio nos meses janeiro e fevereiro numa época que sempre foi de chuva e quase não tínhamos incêndios. Praticamente estamos tendo um ano de focos de incêndio.  E este vertente norte, aonde as nuvens de chuvas não chegam, param na outra vertente, sendo a vertente norte mais quente e mais seca. O combate ao incêndio é cansativo e o acesso ao foco de incêndio também é cansativo, pois levamos um saco postal com 20 litros e mais o abafador. Acontece muito incêndio criminoso, sendo que balão diminuiu bastante, a maioria dos focos hoje em dia é resultante da queima de lixo ou de solo, para troca de plantação.

RP: E quanto a invasões a área do parque tem ocorrido?

BV: Não só nesta área da sub-sede como na área do parque todo, temos pontos específicos como Vargem Grande, Rio da Prata, aqui em Realengo tem acontecido bastante e recentemente tivemos na Boiúna, que teve repercussão na imprensa.

O Administrador Bruno Vogan nos informou que depois do Carnaval haverá obras, que já estão em andamento em Camorim, com várias reformas na sede e nos equipamentos do Parque.

Ataque ao IFRJ Campus Realengo

parque verde 01Uma tragédia anuncia e quantas delas acontecem. Na nossa edição de Dezembro levantamos a mais nova luta da sociedade de Realengo. O Parque Verde no antigo terreno da fabrica de cartuchos ao lado IFRJ Campus Realengo.

Na reportagem mostramos o abandono do terreno e sabemos que tudo que está abandonado é uma porta aberta para o consumo de drogas. Hoje no início da noite o IFRJ Campus Realengo foi atacado por usuários de drogas. Atiraram pedras e quebraram vidraças do instituto. Chamado ao local o Exercito alegou que o terreno pertence a Poupex. E a nossa pergunta é o que fazer ou quem chamar num momento destes.abandono 01

O povo já decidiu que quer a revitalização da área para fins de lazer. O poder público não se faz presente e dificulta o povo organizado de levar sua bandeira a frente porém é ineficiente em gerir o espaço com o mínimo de segurança.

O verde que queremos e queremos logo. Não ao condomínio e não a derrubada do verde que nos traz  como consequência  a escassez de água. Quem está atras deste interesse.10934725_1592577484310496_1294038629_n10937403_1592577814310463_383852008_n 10956094_1592577680977143_682340034_n

O POVO QUER MUDANÇAS, MAS NÃO QUALQUER MUDANÇA.

O POVO QUER MUDANÇAS, MAS NÃO QUALQUER MUDANÇA.

O exercício da cidadania tem que ser feito, sobretudo com ética. A transparência e a veracidade dos fatos são fundamentais para o avanço do Brasil como um país desenvolvido. Vivemos uma democracia de 29 anos. Passados os 21 anos de regime de exceção, o processo de reabertura política e a instalação de uma assembleia constituinte que levou à promulgação de uma nova constituição, a consolidação de nossa democracia tem como marco o processo de impeachment do presidente Fernando Collor, com a posse do seu vice-presidente Itamar Franco e as eleições gerais de 1994.

E assim tem sido a cada 4 anos: os brasileiros vão às urnas para escolher seus representantes a nível federal e o Presidente da República. Muitos chamam de festa da democracia. Neste ano de 2014 não foi diferente. Um novo pleito onde os partidos existem apresentaram 11 candidaturas no primeiro turno: Dilma Rousseff (PT). Aécio Neves (PSDB), Marina Silva – substituindo Eduardo Campos (PSB), Luciana Genro (PSOL), Everaldo Pereira (PSC), Eduardo Jorge (PV), José Maria Eymael (PSDC), José Maria de Almeida (PSTU), José Levy Fidélix (PRTB), Mauro Luís Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO). As várias candidaturas e propostas são salutares numa eleição em 2 turnos e com tantos partidos. Para o segundo turno vão as duas mais votadas para aí sim ser escolhido o vencedor. Parece justo e democrático.

O primeiro turno de nossa eleição começou com uma tragédia. Eduardo Campos candidato escolhido por PSB, PPS, PPL, PHS, PRP, PSL para representar uma 3ª via no processo eleitoral, é vitima de um acidente de aviação e vem a falecer. Após debates a coligação lança a então candidata a vice. Marina Silva em seu lugar, e escolhe o gaúcho Beto Albuquerque para candidato a vice. A escolha de Marina mexe com o tabuleiro eleitoral já que a candidatura da 3ª via saí de míseros 8% para 28% de intenção de votos superando em índices a candidatura de Aécio Neves e se aproximando da candidatura de Dilma, apresentando um quadro diferente da dualidade PT x PSDB das ultimas 5 eleições presidências. A partir deste fato os adversários passaram a desconstrução da candidatura de Marina Silva pelo perigo que, segundo eles, apresentava, e já nos dias que se aproximavam do dia eleição, o que se via é que a tática tinha dado certo, pois o tucano Aécio se aproximava a passos largos, reconquistando o eleitorado perdido e minando a proposta de mudança que Marina Silva apresentava. Resultado do 1º Turno: Um segundo turno com a dualidade PT x PSDB.

No segundo turno o que se aguardava era o embate entre Dilma e Aécio e também para onde Marina Silva e sua coligação levariam os de 21 milhões de votos recebidos no 1º turno. Marina, e para surpresa de todos, até o PSB, optaram por pedir voto para Aécio Neves. A campanha do segundo turno foi pautada nas denúncias de corrupção de ambos os lados. Aécio se apresentava como o candidato da mudança que no primeiro turno era representada por Marina Silva e a família de Eduardo Campos. O resultado final anunciado somente às 20 horas do dia 26 devido aos diversos fusos horários foi a vitória de Dilma Rousseff com 54 milhões de votos contra Aécio Neves que teve 51 milhões de votos.

Festa da democracia? Não! Utilizando os instrumentos que mais representam a liberdade da democracia brasileira que são as redes sócias, uma partes dos derrotados aderiu a uma campanha de ódio ao processo eleitoral. Conclamam das mais diversas formas para que a vitória nas urnas seja rejeitada. Uns defendem a divisão do País em um muro onde ao Norte estejam os eleitores de Dilma e no Sul os eleitores de Aécio. Outros iniciam uma campanha contra as urnas eletrônicas, pois o resultado teria, segundo eles, sido forjado. Outros pedem uma nova eleição e inacreditavelmente uma parte pede a volta da ditadura militar! Utilizam até o preconceito como forma de querer mudar o destino das urnas dizendo que o motivo da derrota de Aécio foram “os nordestinos do bolsa-família”. E aí temos que ressaltar que Aécio perdeu a eleição em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, ou seja, no Sudeste!

Mas o povo que mudanças! O povo não aguenta mais corrupção! Sim essa é uma grande verdade. E se formos olhar os números a mudança ou a esperança na mudança era Marina Silva, que não era representada pela corrupção do PT nem do PSDB. Que defendia uma nova política e por isso foi atropelada tanto por Dilma e o PT como pelo Aécio e PSDB. De Marina ambos só queriam o apoio num eventual segundo turno.

Mas o povo quer mudanças! Quer mudanças para melhor! Não que qualquer mudança! E na dúvida optou pelo continuar o que já conhece. Para o povo, Aécio não representa a mudança, nem Dilma. E a prova disto está no eleitor de Pernambuco que no primeiro turno votou em massa em Marina Silva (48%) e que no segundo turno, a despeito da indicação pelo voto em Aécio feita pela própria Marina e a família Campos, preferiu no segundo turno Dilma dando lhe a vitória no estado com 70% dos votos.

O povo quer mudanças! E essa mudança passa por apurar as denúncias de corrupção na Petrobras e punição de TODOS os Políticos envolvidos. Passa pela construção de uma 3ª via onde políticos de bem possa apresentar uma candidatura decente. Nada de golpes! Nada de uma minoria querendo encabrestar a maioria do povo brasileiro. E se é para ter IMPEACHMENT que se faça de todos os políticos envolvidos em corrupção neste país. Pois dizer que a corrupção está em um partido apenas é falácia de derrotado. Não desistiremos do Brasil DEMOCRÁTICO!

Marcelo Queiroz - Morador do Parque Real - lado sul

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – lado sul

Quem faz parte do Realengo Que Queremos

 

Ângelo Inácio, assessor parlamentar e membro da Pastoral do Meio-Ambiente da Paróquia Divino Espírito Santo – Diz que o movimento vem fazer eco às possibilidades de evolução das associações de moradores, agora relacionadas ao meio ambiente e ao amadurecimento da democracia, sendo baseado na Agenda 21 e o Rio+20. No âmbito da atuação da Pastoral foi feita uma enquete e a população colocou como prioridade área de lazer, para surpresa dos membros da pastoral que achavam que saúde ou segurança seriam mais pedidas. A pastoral abraçou a ideia, primeiro com o parque da serra do Barata, e agora com o terreno baldio de 142 mil m²no centro do bairro. Ângelo fala que o movimento em si realizou duas manifestações com abraço ao terreno, e uma dando a volta no quarteirão colocando galhardetes com os dizeres “Parque Verde queremos agora”,  abaixo assinado com a população, e que conseguiu  e contatos com políticos de diversos partidos.

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Luiz Fortes, editor do Blog Pro-Realengo: “A história do parque verde é recente. Mas o sonho de tornar aquela área uma área de lazer é antigo, já vem de muito tempo. Já fez parte de projeto de lei e seminário realizado. Agora a Pastoral do Meio ambiente concretizou com um movimento chamado Realengo que queremos. Fui convidado para as reuniões e participei de todas, apesar de não ter uma organização oficial, tem a possibilidade de participação de todos. Segundo Luiz Fortes, o IFRJ também tem interesse de ampliar suas instalações e vê com bons olhos esse movimento, tanto que a diretora Sandra tem dado apoio e cede uma sala para reunião do grupo.. Para ele, o maior empecilho ainda está na resistência do Exército”.

Luiz Fortes

Sérgio Sant’Ana – Psicólogo e morador da Av. Santa Cruz – Sérgio conheceu  Ângelo Inácio depois de um curso de desenho. Através do contato pelo Facebook, conheceu a luta pelo parque verde. Interessou-se em fazer algo pelo bairro, algo mais coletivo. O que levou Sérgio a se engajar no movimento Realengo que queremos foi a proposta de cultura e lazer, porque a comunidade é muito carente neste aspecto. Participou de várias reuniões e de várias atividades como a caminhada com colocação de galhardetes, além de colaborar na parte de informática. Ele vê como maior dificuldade o engajamento maior da população. Segundo ele, cada pessoa que chega ao grupo tem potencial para agregar ideias para o parque

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O QUE SONHAMOS PARA O PARQUE VERDE:

 

Faculdade de Educação Física (IFRJ)

Unirio

Instituto do Coração

 

 

Preservação da área verde

Jardins

Revegetação

Projetos sustentáveis (compostagem)

 

Pista de caminhada

Campos de futebol

Ciclovia interna

Pista de skate externa

Parquinho

Academia da Maior Idade

 

 

Museu da Fábrica

Teatro

Centro Cultural – (Nave do Conhecimento)

Sala de espetáculos

Sala de Oficinas

Biblioteca

Conservatório de música Museu da Fábrica

 

 

Bicicletário

Quiosque

Banheiro (fraldário, adaptado)

Bebedouros

Fraldário

Tratamento de esgoto

Centro administrativo – salas de exposições

Hoje só temos o abandono:

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PARQUE VERDE: UM SONHO POSSÍVEL

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De um lado uma área de 142 mil metros quadrados e de outro uma população carente de opções de lazer. Na Rua Prof. Venceslau, um quarteirão inteiro baldio há mais de 40 anos, cravado no centro de Realengo, representa um novo sonho para os moradores do bairro. O movimento Realengo Que Queremos levanta a bandeira de ocupação desta área com o intuito de satisfazer a maior das necessidades desta população, com a criação do Parque Verde.

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Um primeiro lote do terreno já teve a ocupação que modificou o local. O movimento “Pró-escola Técnica de Realengo” lutou para que lá fosse construída uma unidade de escola técnica. Após uma luta de mais 21 anos, este movimento teve êxito e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Lei 11.892, de 29 de Dezembro de 2008, criando o IFRJ.

O IFRJ ocupa uma área de 22 mil metros quadrados dos 142 mil metros quadrados e a luta desse novo movimento é para que o restante do terreno seja ocupado de acordo com a vontade dos moradores do bairro. O movimento partiu de uma pesquisa realizada pela Pastoral de Meio Ambiente da Paróquia Divino Espírito Santo, onde dentre as opções como saúde, segurança, educação e lazer, esta última acabou saindo vencedora, para a surpresa dos organizadores.

Integrantes da pastoral e antigos líderes locais então se organizaram no Movimento Realengo Que Queremos, para que este terreno baldio da antiga fábrica de cartuchos, desativado desde 1984 possa servir à população com equipamentos de lazer e cultura.

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A união do espaço e do anseio da população torna o sonho possível na visão de integrantes do movimento e a área poderá abrigar equipamentos de educação como a extensão do IFRJ com mais um curso, que é o de educação física. Além disto, também haveria na área um campus da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e o Instituto do Coração, cumprindo a finalidade do terreno que é de ser ocupados por unidades educacionais.

No parque também haveria diversos equipamentos de cultura como teatro, espaços culturais, oficinas de teatro, Museu da Fábrica, Nave do Conhecimento, biblioteca e conservatório de música. O projeto comtempla espaços de lazer como ciclovias, pistas de caminhada, pistas de skate, campos de futebol, parquinho, quiosques e até uma academia da terceira idade.

No projeto existe ainda a preocupação com os espaços verdes do terreno, que solicita manutenção da área verde, jardins, revegetação e projetos sustentáveis (compostagem).

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Os avanços do movimento “Realengo Que Queremos” passam pela conscientização da população de Realengo, para evitar que outras finalidades sejam dadas a área. O grupo tem como uma grande vitória a criação da lei nº 4840/2008 de 02/04/2008; esta lei dispõe sobre a utilização específica da Área 3, das instalações antiga Fábrica de Cartuchos do Exército, na AP. 5.1, Realengo, e dá outras providências. Ela é proveniente de um projeto de lei nº 1236/2007, de autoria do Senhor Vereador Rubens Andrade. Outra preocupação dos integrantes do movimento é garantir a preservação do verde evitando o derrubar de árvores, como aconteceu com a implantação do IFRJ. O grupo tem como uma das reivindicações a recuperação de um marco da antiga fábrica de cartucho que é a fonte de água que havia no terreno.

realengo que queremos

DE NORTE A SUL “IN LOCO”

Rede de Esgoto sendo finalmente implantada.

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A Foz Águas 5 promoveu Reunião com lideranças comunitárias e mídias locais, para apresentar e explicar detalhadamente os serviços em execução na região.

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No dia 10 de outubro, na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Deodoro, o setor de comunicação da Foz Águas 5 reuniu lideranças comunitárias e a imprensa local (jornais, blogs ou sites de notícias), e a população em geral, para interagir, tirar dúvidas e receber diversas reclamações relacionadas a água  e esgoto. Foi preparada esta apresentação para que entendêssemos e transmitíssemos aos moradores as explicações da empresa.

O engenheiro Cristiano Galvão afirmou que o serviço que está sendo executado é da responsabilidade do Município. Essa explicação deveu-se ao fato de muitos acharem que, como a CEDAE está ligada ao Estado, a Foz Águas também estaria, o que não é o caso.

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Milhões de pessoas residem na Zona Oeste, onde 10 ETEs estarão em funcionamento em um prazo de 10 anos. Esta região é dividida em duas fluentes baías, que são a de Guanabara e a de Sepetiba. Segundo o engenheiro, a empresa pretende estar coletando 50% do Esgoto e fazendo o tratamento de 5% do mesmo nos primeiros 5 anos. Esse trabalho inicialmente estará focado nas ETEs Sarapuí e Marangá.

Com relação à rede que está sendo implantada, o tamanhos de cada encanamento será proporcional ao que se recolhe, ou seja casa , transmissor e receptor principal terão tamanhos diferenciados. Os das casas iniciam com 150 milímetros de largura.

Foi levantada a questão na plateia com relação à recomposição das calçadas que estão sendo danificadas para a obra. A assessoria e imprensa relatam que onde existem obras do Bairro Maravilha Oeste, a recomposição das calçadas será básica, no padrão da prefeitura, como era antes da obra, o que é obrigação da concessionária.

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A Foz Águas 5 já esta em operação a dois anos e tem contrato de 30 anos para implantar toda uma rede, que não existia, por isso, relatou o engenhiro. esses problemas iniciais. Ele declarou ter a certeza que após a implantação, tudo vai funcionar muito bem, pois foi muito bem planejado.

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Em relação ao pagamento, Cristiano Galvão explicou que a cobrança é feita pela Foz Águas 5 e repassada à CEDAE, que é a responsável pelo fornecimento.

Com toda essa rede implantada em funcionamento não poderá haver despejo de águas pluviais na rede própria para esgoto, ou seja será utilizada a rede antiga para este fim, e dentro das residências será necessário que a distribuição dentro das casas seja feita separadamente ou seja somente direcionar para o terminal instalado na calçada do cliente o que for esgoto. O que não for, será encaminhado com atualmente para as redes pluviais indo para os rios.

Exemplo: água de chuva, e da limpeza da casa etc.

Nas ETEs são feitos tratamentos biológicos tornando possível o reuso da água, conforme pudemos constatar durante a visita a um dos tanques.

Luiz Fortes para o Pró-Realengo

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